𝑃𝑒𝑡𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 || 𝑇𝑜𝑚 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧

XXVIII

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𝑀𝑒𝑑𝑢𝑠𝑎 𝑜𝑛.
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Meu despertar foi lento, meus olhos piscavam vagarosamente, enquanto eu vejo o rosto de Tom em minha frente. Nós estávamos no quarto dele, sua feição era de preocupação mas eu não entendi.

—Porque você está assim meu amor?— Minha voz soa como um sussurro.

—Você se lembra de mim?— Ele pergunta passando a mão sobre meu rosto.

—Claro que lembro. Mas porque eu estou aqui? O'Que aconteceu?

—Tânato fez você ficar em um sono profundo, você ficou desacordada por alguns dias. Eu pensei que ia te perder. —A voz do garoto sai com fraqueza e em seguida ele me abraça.

Ao se afastar eu encostei nossos lábios de forma sutil, ele retribui colocando sua mão em minha nuca me puxando para mais próximo. Subi em seu colo devagar e pude sentir o calor de seu corpo.

Suas mãos deslizam para minha perna, apertando minha coxa. Nós afastamos e eu o encarei, um sorriso perverso surgiu em seu rosto mas ele logo se afasta.

—Eu senti sua falta, meu amor.— Ele fala.

—E vai sentir mais ainda quando levarmos ela para casa. —Nós dois nos assustamos ao ouvir a voz grave de Euríale.

—Euríale, o'que você está fazendo aqui?— Perguntei assustada.—E porque me levar de volta?

—Érebo é procurado, ameaçado, jurado de morte frequentemente. O único ponto fraco dele, é você. Todos tentaram te atingir para atingir ele, eu não vou permitir que minha irmã seja morta por causa dele.

—Euríale, você não pode fazer isso.— Falo com indignação e desço do colo de Tom.

—Você tem 17 anos, está grávida e eu sou responsável por você. Você não manda em si mesma, sua vida é minha responsabilidade e eu estou pouco me importando se ele colocou uma aliança no seu dedo. Se quiser levar algo daqui, eu te dou meia hora, se tentar fugir eu te petrifico.

As ameaças de Euríale sempre me trouxeram medo, ela não era de brincar. Euríale sempre foi a mais dura em questões de sentimentos.

—Você não vai chegar perto dela.— Ela aponta o dedo para Tom, que permanecerá calado o tempo todo.— Não será bem-vindo no Olimpo.

—Eles são meus filhos também.— Sua voz soa com agressividade.— Você não vai levar ela, muito menos levar meus filhos juntos. Você perdeu a porra da cabeça Euríale?

—Tom, eu venho te visitar. Está tudo bem. —Tento apaziguar o clima.

—Você. Não. Vai. Chegar. Perto. Dele. Nunca. Mais.— Euríale fala pausadamente.

—Euríale não faz isso, você sabe que eu o amo.

Um aperto começa a sufocar minha garganta, meus olhos começam a lacrimejar e eu sinto minhas pernas falharem.

—Já está decidido. Se não quiser levar nada, vamos!— Ela puxa meu braço de uma vez, mas Tom entra em minha frente.

—Solta ela Euríale, tá ficando maluca?— Tom fala.— Ela vai estar mais protegida comigo e você sabe disso. Eu sou imortal, poderoso, não há nada que me impeça de protegê-la.

—Kaulitz solta ela, eu já disse. Eu já decidi, ela vai embora e não vai chegar perto de você nunca mais. Eu não vou repetir de novo, da próxima eu vou partir para a agressão. E se vim de vocês foda-se que você está grávida. —Enquanto soava sua fala, ela fitou apenas o teto.