𝑃𝑒𝑡𝑟𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 || 𝑇𝑜𝑚 𝐾𝑎𝑢𝑙𝑖𝑡𝑧

XXV

𝑁𝑎𝑟𝑟𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜 𝑜𝑛

Tom, Eliza e Bill, Gustav, Georg e Grego, estavam radiantes naquele dia ensolarado. O entusiasmo era palpável, pois a família havia recebido uma notícia emocionante: Eliza estava grávida e era mais um motivo para comemorarem.

Todos estavam animados com a perspectiva de se tornarem tios e se reuniram para comemorar com um piquenique.

Os preparativos foram cuidadosamente feitos. Tom colocou uma manta xadrez no gramado verde e Georg trouxe uma cesta repleta de iguarias deliciosas. Os raios suaves do sol acariciavam seus rostos enquanto eles se instalavam confortavelmente na grama.

Eliza e Bill estavam especialmente entusiasmados. Eliza, com um brilho nos olhos, tocou carinhosamente sua barriga ainda discreta. Bill, que sempre teve um jeito brincalhão, não conseguiu conter a emoção e saltou ao redor do grupo, anunciando a todos a boa nova.

— Pessoal?! — Bill fala com um sorriso contagiante. —É real! Estamos esperando um novo membro da família! EU VOU SER TIO! — O garoto gritava e sorria.—Tenho 17 anos e já sou tio, meu Deus.

Os rostos se iluminaram com alegria e surpresa. Gustav abraçou Eliza com entusiasmo e Georg fez uma dancinha improvisada de celebração. Grego exibiu um sorriso terno, enquanto Tom envolveu Eliza em seus braços, beijando ternamente sua testa.

Por alguns segundos todos ali esqueceram oque havia acontecido com os tios de Medusa.  Foi uma perca inexplicável para a garota, e aquele momento estava sendo um apoio para ela esquecer aquilo.

— Eliza, você está linda! — disse Tom, emocionado. — Nosso filho será sortudo por ter você como mãe. —Ele passava a mão suavemente pelo rosto da garota.— Mal posso esperar para conhecer essa nova vida que está crescendo dentro de você.

Eliza sentiu-se inundada por uma onda de amor e gratidão. Sentia-se completa, rodeada por sua família amorosa e apoiadora. Cada membro do grupo era seu porto seguro, sua fortaleza.

—Amor vou pegar algodão doce! —A garota falava e caminhava até o homem do algodão doce.

Infelizmente, antes que Eliza pudesse compartilhar sua felicidade com o vendedor de algodão doce, os céus se tornaram sombrios com a chegada repentina de uma van prateada.

Um arrepio percorreu a espinha de Eliza, como se seu instinto a alertasse de um perigo iminente. Seu coração disparou ao reconhecer o homem alto e vestido de preto, demônio a quem eles haviam enfrentado no passado.

Demeter saltou da van com uma agilidade assustadora e se aproximou rapidamente de Eliza. O medo apertou seu peito, mas ela tentou manter a calma. Gritos alarmados ecoaram pelo parque enquanto os outros membros da família corriam em direção a eles.

No entanto, a ação foi rápida demais, Demeter agarrou Eliza e a empurrou para dentro da van antes que alguém pudesse impedi-lo. A porta se fechou com um estrondo e a van prateada acelerou, deixando uma trilha de poeira.

Um misto de raiva, desespero e determinação tomou conta do grupo. Tom, com os punhos cerrados, afirmou com voz firme:

— Nós não podemos deixar isso acontecer. Eliza é uma parte de mim, vamos trazê-la de volta, custe o que custar!

Os garotos assentiram em silêncio, unidos pela mesma determinação. Conscientes de que precisavam agir rapidamente, eles se juntaram e começaram a planejar uma estratégia para resgatar Eliza.

Grego era o de maior confiança de Tom, estava ali o tempo todo, observando a situação com angústia. Ele sabia que precisava ajudar de alguma forma, então se aproximou do grupo e ofereceu sua assistência: