Capítulo 29| Calmaria Depois Da Luta

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Escutei um zumbido irritante em meu ouvido, eu me sentia mais leve

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Escutei um zumbido irritante em meu ouvido, eu me sentia mais leve.

Abri os olhos lentamente e logo olhei em volta, minha visão ainda estava meio embaçada e minha cabeça doía.

Gemi um pouco ao tentar levantar, me sentei na cama e assim que minha visão ficou normal eu olhei em volta.

Eu estava em um leito vazio de um hospital, olhei para uma mesa que havia ali ao lado da minha cama e vi vários presentes, doces e flores.

Logo eu comecei a me lembrar do que aconteceu, eu estava viva!

A porta foi aberta e entrou uma enfermeira, ela me olhou e sorriu.

Enfermeira- Que bom que acordou! Como se sente?

S/n- Eu... Tô bem... Eu acho.

Enfermeira- Alguma dor?

S/n- Minha cabeça está doendo um pouco.

Enfermeira- Você levou uma pancada muito forte na cabeça, é normal que esteja doendo.

Haviam curativos pelo meu corpo e um na minha testa.

Enfermeira- Você já parece estar em posição de receber visitas, vou apenas checar os equipamentos e mandar algumas pessoas entrarem, primeiro membros da família e depois amigos.

S/n- Amigos?

Enfermeira- Sim, tem várias pessoas dormindo lá na sala de espera desde ontem quando você chegou.. E eles deixaram esses presentes ai para você. -aponta para os da mesa ao lado da cama.

S/n- Ah...

Enfermeira- Você tem sorte, não se encontram amigos assim facilmente hoje em dia.

S/n- Sim.. Eu tenho bastante sorte! -sorrio.

Ela logo saiu e fechou a porta, respirei fundo e sorri boba... Eles realmente haviam ficado no hospital apenas por minha causa?

A porta novamente foi aberta e logo avistei Nathan que estava sozinho, ele fechou a porta e caminhou até minha direção. Seu rosto estava neutro, não expressava nada.

Já estava esperando algum sermão e logo abaixei a cabeça.

S/n- Já pode me dar um sermão, não precisa esperar.

Nathan- Eu não vou te dar um sermão!

S/n- Não?

Ele se abaixou um pouco e me abraçou, arregalei os olhos surpresa com aquela atitude. Eu não tinha costume de ser abraçada por ele.

Nathan- Você me preocupou para cacete, pirralha! Eu passei o dia inteiro te procurando!

S/n- Nathan...

Nathan- Me desculpa... -esconde o rosto na dobradura do pescoço dela.

Ele estava chorando?

Nathan- Eu não fui um bom irmão para você, sempre falando várias coisas horríveis que você nem precisava ouvir, falei que não queria ser igual ao papai mas eu realmente estou me tornando como ele. Você nunca precisou de todas aquelas palavras mas sempre ouvia calada, eu descontava tudo em você por causa da minha ignorância! Você sempre foi tão gentil e boazinha comigo, tentando fazer com que nos déssemos bem à todo custo mas por minha causa tudo entre nós desandou e ficou do pior jeito possível, sempre foi eu! A culpa é toda minha! Você é a melhor irmã do mundo e sempre foi, nunca desistiu de mim mesmo com tudo de ruim que eu fazia.. E mesmo assim eu fui tão idiota que apenas jogava tudo para cima de você sem ligar para os seus sentimentos! Me desculpa, maninha... Eu prometo que a partir de agora eu vou ser o melhor irmão do mundo! Vou ser o melhor irmão que você já teve!

S/n- Você já é o melhor irmão do mundo, só faltou desenvolver um pouco isso. -sorrio- Era você quem sempre me protegia do papai e não deixava que nada de ruim acontecesse comigo.

Nathan- Mas eu deixei que acontecesse... Eu não estive lá!

S/n- Todo mundo erra, eu não te culpo por isso... Mesmo que você tenha feito coisas babacas eu realmente não consigo guardar rancor de você já que você sempre esteve ali quando precisei, mesmo que não fosse totalmente.

Ele sorriu aliviado.

Nathan- Eu te amo, pirralha... -deixa um selar na testa dela.

S/n- Eu também te amo, feioso.

Nathan- Ui, falou a bonita! -revira os olhos.

S/n- Sou mesmo, resto de aborto!

Nathan- Fica quieta, Fiona do Shrek!

Nos olhamos por um leve segundo e começamos a rir, aquele momento estava tão bom.. Fazia tempo que não conversávamos assim.

Nathan- Meu horário de visita acabou, vou para casa tomar banho e vou trazer algumas coisas para você. Seus amigos também querem te ver. -sorri.

S/n- Obrigado..

Ele saiu do quarto e logo a porta foi aberta mais uma vez entrando Emma, Hina, Takemichy, Mitsuya, Baji, Smiley, Angry e Draken .

Emma- S/n!

Hina- Que bom que você tá bem!

As duas vieram me abraçar, pareciam preocupadas.

Draken- Você preocupou a gente pra caramba!

Mitsuya- Na verdade preocupou toda a Toman, todo mundo está pedindo pela sua recuperação o mais rápido possível.

Baji- É um alívio ver que você não morreu!

Chifuyu- BAJI! -repreende ele.

Baji- Mas é verdade.

Angry- Delicado como um cavalo...

Smiley- É bom te ver bem, até com esse negócio na sua testa você é bonita. -se refere ao curativo enorme que estava na minha testa.

S/n- Valeu... -sorrio.

Logo eu notei a ausência de alguém, franzi o cenho e logo olhei para Draken.

S/n- Oe... Cadê o Mikey?

Draken- Lá fora.

S/n- Por que?

Emma- Ele disse que queria fazer uma visita individual, ou algo assim! Ele tá todo estranho desde ontem! -cruza os braços lembrando-se da noite anterior.

Mitsuya- Eu nunca vi ele tão preocupado.. E olha que conheço ele há bastante tempo.

Takemichy- S/n.. Eu fico feliz que você não tenha morrido, caso o pior viesse a acontecer... E fosse mais cedo do que deveria, eu não teria tempo de fazer mais nada para salvá-la! -fala simpático.

Hina- O que você quis dizer com isso?

Takemichy- Hm?

Smiley- Que papo estranho é esse?

Takemichy- Ah! -percebe o que falou- Não é nada, não liguem... Eu só devo estar com muito sono. -bocejo falso- Ah, eu vou ali dar uma cochilada! -saí do quarto rapidamente.

Emma- Eu ein..

Chifuyu- Ele ficou estranho do nada...

Baji- Não liga para ele, o Takemichy é meio estranho assim mesmo.

Eu fiquei curiosa a respeito do que ele falou.. Por que aquilo do nada?

Era como se soubesse de alguma coisa que ninguém mais sabia.

𝕋ℍ𝔼 𝕃𝕆𝕍𝔼 𝔾𝔸𝕄𝔼| 𝐒. 𝐌𝐀𝐍𝐉𝐈𝐑𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora