𝕋ℍ𝔼 𝕃𝕆𝕍𝔼 𝔾𝔸𝕄𝔼| ❝ A única regra do jogo era não se apaixonar, e os dois perderam miseravelmente. ❞
S/n Kyoko é uma brasileira que por problemas familiares se mudou para Tokyo juntamente a seu pai e seu irmão mais velho. Achando estar em um...
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Hina- QUE HISTÓRIA É ESSA, S/N KYOKO!?
- Acabou Ué...
Hina- COMO VOCÊ ME FALA UMA COISA DESSAS!? -balança ela.
- C-calma Hina!
Hina- Você tá querendo morrer!?
- Não..
Hina- Cadê os remédios que estavam dentro da sua bolsa!? Pra que você está usando eles!?
- É... Pra quando eu tiver... Dor de cabeça, cólica ou qualquer outra coisa.
Hina- E você toma tudo de uma vez por a caso!? Pelo que eu vi, tem várias cartelas vazias, sendo que você comprou ontem! Eu inclusive fui com você e hoje já estão vazias, que merda você está fazendo com esses remédios!?
- Eu....... É que tinha umas meninas precisando, então eu ofereci para elas, é só isso!
A mesma veio até mim olhando em meus olhos com a morte no olhar, engoli um seco e já estava pensando que amanheceria morta.
Hina- Está bem.. Mas se esses remédios estiverem tomando outro caminho... Eu irei descobrir! -fala desconfiada.
- Por que está com raiva?
Hina- Porque eu me preocupo com você, poxa!
A mesma me abraçou e logo olhou para mim como se quisesse saber da verdade, eu sabia que a desculpa que eu havia inventado não entrou na cabeça dela. Ela parecia ter aceitado apenas por hora...
Hina- Bom... Eu prometi ao Naoto que iria sair com ele hoje, estou indo para casa.
- Eu também tenho várias coisas para fazer..
"Várias coisas", resumindo tudo: NADA!
Segui ela até a saída e foi lá que nos despedimos uma da outra, segui o meu caminho calmamente e sem me preocupar.
Tudo estava indo bem até eu passar por um beco escuro, de soslaio eu consegui ver que tinha alguém lá dentro, uma fumaça que tinha puro cheiro de cigarro tomava conta do lugar se formando em volta da pessoa como um nevoeiro.
Era um homem..
Ignorei isso já que era bem normal coisas assim por aqui, até que alguém agarrou o meu braço.
Segurei a mão de quem fosse e dei de cara com a surpresa mais agradável que eu poderia ter, como se já não bastasse encher o meu celular de mensagens, ele agora tinha que trombar comigo na rua.
Hanma- Oi, boneca!
- Bem que eu tava sentindo cheiro de merda.. -falo quase inaudível.
Hanma- Disse alguma coisa?
O mesmo apagou o cigarro na parede e o que restou o mesmo soltou em minha cara que tossi um pouco e senti meus olhos lacrimejando.
