𝕋ℍ𝔼 𝕃𝕆𝕍𝔼 𝔾𝔸𝕄𝔼| ❝ A única regra do jogo era não se apaixonar, e os dois perderam miseravelmente. ❞
S/n Kyoko é uma brasileira que por problemas familiares se mudou para Tokyo juntamente a seu pai e seu irmão mais velho. Achando estar em um...
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- Aula de Geografia -
Professora- Esse assunto cairá na prova, espero que todos tenham copiado!
Minha mente estava longe, eu não me concentrava em nada além do que estava desenhando. Não prestei atenção em absolutamente nada que a professora falou mesmo sabendo que era importante.
Alguém jogou uma bolinha de papel em mim e logo olhei na direção de onde veio a bolinha de papel, Hina e eu estávamos sentando longe uma da outra por causa da conversa.. Então proibiram nós duas de sentarmos perto uma da outra.
Peguei a bolinha de papel e assim que fui abrir alguém logo tomou da minha mão, era a professora de geografia.
Ela jogou a bolinha no lixo de longe, e o mais impressionante foi que ela acertou perfeitamente.
Professora- Onde está as suas anotações, senhorita Kyoko?
Meu coração gelou, meus braços estavam cobrindo o desenho e eu não sabia o que fazer.
Professora- O que esta cobrindo? Deixe-me ver.
Logo retirei os braços de cima do caderno permitindo-lhe que visse os desenhos que me ocupei a aula inteira.
Professora- Muito bonito e criativo, mas acho melhor guardar seus talentos para a aula de artes.. Até onde eu sei não é essa matéria que eu me responsabilizo. Abra o caderno e copie agora!
Bufei e copiei tudo aquilo na força do ódio, minha mente estava ocupada com milhares de coisas e não tinha espaço para quase nada.
A aula logo acabou e como de costume eu e Hina seguimos o caminho para casa, nos separando no meio do caminho.
Assim que cheguei em casa eu percebi que estava vazia, para a minha sorte.
Fui para o meu quarto e tomei um banho, vesti uma roupa confortável e me joguei na cama estava exausta e só queria dormir para nunca mais acordar, e foi exatamente isso que eu fiz, ignorando o fato de que eu infelizmente acordei.
Eu acordei perdida, eu estava com uma sede enorme como se tivesse passado um ano no deserto do Saara, eu estava suada, não sabia onde estava nem que horas eram.
Quando raciocinei melhor eu logo me levantei e fui até o banheiro, tomei outro banho para tirar aquele suor.
Assim que me vesti eu tentei escutar alguma coisa que indicasse que havia alguém em casa, e por sorte eu ainda estava sozinha.
Logo a campainha tocou, saí do quarto e desci as escadas indo até a porta. Assim que abri eu me deparei com o entregador, haviam chegado mais decorações para o meu quarto, meus olhos brilharam no mesmo instante.
Assim que assinei o papel eu fechei a porta e corri para o meu quarto, tranquei a porta apenas por costume e me sentei na cama começando a abrir as caixas.
