Cap 7 Min Hyo-jin

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Faz tempo que não durmo dessa forma, eu sempre tenho pesadelos, nunca durmo uma noite completa, mas aqui estou, ainda de olhos fechados, em um lugar tão calmo, que consigo ouvir meus batimentos cardíacos.

Aperto mais o apoio de cabeça contra meu corpo, não tendo coragem abrir os olhos, apesar de estar completamente descansada, em paz, em segurança. E em meio a essa traquilidade sinto uma mão na minha cintura, respondendo o meu aperto e me apertando também, mas deve ser minha outra mão. Sinto também um nariz cheirando meu cabelo e logo em seguida ronronando no meu ouvido.

Abro os olhos devagar, e não estou abraçando o apoio de cabeça, olho para longe, tem comida na mesa, e um biombo me impedindo de ver a porta de saída.

Mas o mais importante, estou em cima de algo grande que respira, me assusto me levantando rápido e vendo Kim Nam-joon do meu lado, dormindo de forma pacífica com roupas de dormi, olho para mim mesma e sinto sua mão no meu quadril, e minha perna envolta da sua, seu braço está estendido e com certeza eu estava dormindo ali.

— O que aconteceu? — Cochicho, colocando minha mão na cabeça tentando lembrar de ontem.

Ele foi anunciado, eu ofereci comida, lembro de ter tido a ideia de beber para suportar a dor e de ele me rejeitar...

Ho..!

Ele me rejeitou, preferiu corta seu braço para forjar a prova de sangue, do que se deitar comigo. Uma mistura de alívio e sentimento de rejeição invadem meu corpo.

Eu não queria, eu sei que eu não queria, mas por qual razão tenho essa sensação de rejeição? Estava com medo de sentir dor mas... Mas tinha a esperança de que ele não me rejeitasse, que mesmo que doesse ele seria bom comigo, mas ele nem tentou, simplesmente me rejeitou, como eu sabia que iria acontecer.

Eu sempre soube, ele não me ama, ama outra, e já tenho provas o suficiente para saber que quando se ama alguém não se deita com outra, mesmo que isso seja o certo pela sociedade.

— Hyo-jin? — sua voz soa rouca e preguiçosa, ele estica todo o corpo por debaixo da coberta e me puxa novamente, com força me abraça contra seu peito e me segura forte. — É nossa noite de núpcias, podemos dormir o quanto quisermos, desde os doze anos que não durmo direito, vamos ficar assim só um pouquinho.

Não consigo me mover, meu coração acelera com a aproximação radical, nunca abracei um homem assim, então congelo em seu corpo, olha para cima, em como ele mesmo acordado se mantém com os olhos fechados.

— O que está fazendo? — Minha voz também sai rouca.

— Enquanto estávamos dormindo você me abraçou. — Conta e sinto minhas orelhas ferverem. — Você gosta de abraçar algo enquanto dorme e faz biquinho quando tiram, então fiquei no lugar do apoio de cabeça. — Dá de ombros e minha vontade é de enfiar minha cara em algum lugar. — Você tem um perfume tão bom. — Sua voz fica mais fraca. — E gostoso dormi com você.

— Isso não está certo.

— Você é minha mulher, podemos ficar assim e muito mais. — Sinto um milhão coisas quando ele diz minha mulher e o principal é euforia, mas preciso conter isso, não posso me iludir ou achar que isso é o começo de algo.

— Então por que você...? — Ele finalmente abre os olhos e consigo ver suas íris negras para mim, avaliando o que iria falar.

— já disse, só vou te tocar quando se sentir a vontade comigo, quando confiar em mim, está bem, antes disso, não se preocupe. — e me aperta mais em seu abraço, tento sair mas ele me puxa de volta, ficando atrás de mim, sinto seu peitoral contra as minhas costas seu quadril contra o meu e até um dos seus pés se animando no meu. — Vamos ficar só mais um pouco, prometo que depois te recompenso. — Ele fala contra minha nuca, e sinto todo meu corpo arrepiar e meu baixo ventre se remexer.

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