Os Sete Diários Do Meu Príncipe.

cap 10 Min Hyo-jin

Estou com sérios problemas de concentração e sorrisos aleatórios durante a leitura.

Pensamentos correm diante dos meu olhos, mesmo que o que eu tenha para ler seja tão importante. Mas chega, nada de pensar no qual romântico foi a noite passada, eu necessito me concentrar nos arquivos médicos de minha mãe.

Minha mãe é uma órfão, meu avô disse que ela veio do nada, com roupas chamuscadas e com lama, a criança chorava inconsolável, chamando por sua mamãe a beira da estrada entre a capital e as lavouras de alfaces de minha família.

Meu avô pegou e criou ela como sua filha, ela tinha nove anos na época.

Eu perguntei uma vez a minha mãe por que ela nunca foi atrás de seus pais, ela simplesmente disse, que provavelmente, eles estavam de viagem e que talvez tenha sido assaltados no caminho, e talvez assim tenha si perdido de sua família, que não tinha porque procurar por eles, já que quando era mais nova, seus pais não a procuraram, conclui então que estão mortos.

Minha mãe começou a trabalhar no palácio, por ser uma das únicas a receber estudos no clã Min, junto de meu pai, e tio yoongi, os três então foram contratados no palácio.

Meu pai como escrivão, minha mãe como serva da princesa e futura rainha e meu tio como soldado.

O que eu sei, é que o irmão mais velho da atual rainha enlouqueceu em uma noite, e matou seu próprio pai o rei.

Meu pai tinha furado a segurança do palácio da princesa na época Kim Yuna, para pedir em casamento minha mãe e acabou vendo a confusão.

Meu pai, e minha mãe protegeram a princesa grávida na época de Kim Seok-jin.

Enquanto meu pai, lutava corpo a corpo, minha mãe escondia Yuna por entre os biombos, com uma adaga na mão. E foi assim que quase sem querer meu pai matou o futuro rei louco, salvando todos

Depois em anotações secretas foi descoberto, que o príncipe louco, achava que todos não o queria como rei e sim sua irmã, o que era possível, porque sua cabeça oca e fútil é perfeita para ser manipulada pelos nobres.

Não contavam, é claro, que seu marido o atual rei Kim Chung-Hee e general na época, fosse tão bom em governar e ao mesmo tempo, tão sensível as vontades de sua mulher.

Algo que todos dessa dinastia tem certeza, o rei é louco pela rainha, ele faz tudo por ela, e somente por essa razão que manteve Suho viva e casada com Seok-jin, ao contrário, Suho teria sido empalada junto com sua mãe dentro da barriga ainda.

Nos arquivos médicos diz que em uma data específica minha mãe foi machucada pelo príncipe e somente isso, não diz que tipo de agressão sofreu, somente que ela precisava de repouso de um dia e que não poderia mas servir a mulher do príncipe.

Olho novamente as anotações...

Minha mãe servia a mãe da Suho e depois da agressão foi servir a mãe de Seok-jin?

Agressão não é motivo suficiente para transferir alguém, por mais que o príncipe tenha sido agressivo, a não ser que tenha outro motivo...

A porta se abre com velocidade e a senhora Young passa rápido sorridente para mim.

— Não foi anunciada. — Lembro do protocolo.

— Ele conseguiu!

— Quem? Conseguiu o que?

— Seu marido vossa alteza, ele conseguiu dimuir o aumento dos impostos, ainda tem um aumento, mas nossa que alívio. — Senhora Young está sorridente com os olhos brilhantes e mãos no peito tentando acalmar a respiração.