Por que ela ainda não veio me visitar? Kim Hyo-jin não pode vim até esta ala do palácio, onde há tantos homens, mas mesmo assim, gostaria de te-la aqui no meu escritório, feliz por eu te feito o que ela pediu.
Convenci minha mãe e meu pai a diminuir a porcentagem de impostos ao povo, e isso benefício principalmente aos pebleus, queria eu ter feito isso por eles, mas não posso ser hipócrita, como um homem ofendido pelas palavras daquela pequena e belíssima criatura, e com ego ferido, quis prova-la que estava errado, assim fazendo exatamente o que ela queria.
Quem vê de longe acha que ela me manipulou, mas duvido muito que teria tão malícia, pelo contrário, quis me ofender com aquelas palavras, e eu me senti ofendido, mas não por sua palavras, mas si pelo fato de ela não me amar da forma como antes. Mesmo que tenha dito que ainda me ama, acredito que seu amor agora esteja mais rígido e machucado, como uma espada esquecida e retorcida pelo ferreiro.
Mal percebo que ao pensar tanto em Hyo-jin escrevo duas páginas inteiras sobre ela em meu sétimo diário. Deveria ser o sexto, porém a minha mulher fez questão de tentar suicídio junto com minhas secretas palavras que agora devem está no fundo daquele lago.
Suicídio, gelo a espinha só de lembrar em como ela ficou, sua pele quase azul sua boca roxa e desacordada, penso que lembra disso hoje, me da calafrios na espinha, e uma sensação de terror fluindo por entre minha entranhas. Nunca mais quero ve-la a beira da morte novamente.
— KIM NAM-JOON — Suho me faz pular de susto da cadeira. — Que obra inesquecível está escrevendo para não me ver chegando?
— Não é nada para seus olhos. — Fecho o caderno enquanto ela se curva para mim. — O que deseja cunhada?
— Cunhada? — Suho ela engole seco enquanto a obeservo se afasta da mesa.
— Parece ser algo importante, para vim aqui, sem uma dama, nesta ala do palácio. — Concluo, ainda frio, ainda cauteloso.
— Eu vim pedir desculpas... — Ela se curva mais uma vez, mas desta vez, com mais afinco. — perdoe-me, pelo que disse sobre seu futuro filho.
Não consigo evitar de deixar sair uma lufada de riso engasgado.
— Minhas desculpas são sinceras, Namu.
— Não me chame assim! — Ordeno e minha voz está cheia de rancor, de ego ferido, de amor machucado. Bato na mesa e me levanto indo diretamente ao seu encontro. — Está pedindo desculpas por que sabe agora, porque compreende a gravidade de ouvir ameaças para seu filho! — rosno. — Saia do meu escritório, sou responsável pela segurança do rei, e não tenho por que perder meu tempo com suas desculpas hipócritas!
— Porque me tomas? Estou sendo sincera, pare de praguejar como um cachorro e se recomponha.
Agora que percebo que estou, de forma inaceitável, perto dela, me afasto, dou- lê minhas costas e fecho os olhos, e respiro fundo, terrível erro meu. Respiro todo seu perfume forte e caro e com ele vem todas as lembranças, os encontros escondidos, a adrenalina e até alegria de está fodendo a mulher do meu irmão que tanto desprezo.
As lembranças de me sentir culpado vêem com tudo também, esse mesmo cheiro ficava impregnado em mim, quando saia daquela alcova deplorável que arranjei para ela. Não gosto do meu irmão, e detesto a forma como ele trata Suho, porém, ele não merecia ser traído por mim.
Sinto suas mãos em minhas costas, serpenteando, até chega em minha cintura, em seguida seu corpo quente toca em mim, me seguro na mesa e sorriu.
Apesar das lembranças, não me vem nenhuma vontade de retribuir o abraço.
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Os Sete Diários Do Meu Príncipe.
Hayran KurguSe você soubesse por meio dos diários do seu amado, que ele é apaixonado por outra, e mesmo assim fosse obrigada a se casar com ele, o que faria? Min Hyo-jin é filha de um mercador e prometida ao príncipe Kim Namjoon, assim a pequena garota não só s...