Cap. 45

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- D.? - ela ganhou minha atenção parada no primeiro degrau.

- sim

- você me ama?

Deixei as sacola com as roupas de banho próximas a porta e me aproximei lentamente.

- por que a pergunta?

- é que... - suas bochechas se transformaram em maçãs redondas e vermelhas - eu... Amo você.

Como vou dizer que ela se declarou enquanto estava bêbada, e que invadiu meu banho. Toquei suas bochechas, quentes, enquanto seu olhar aflito buscava pela mínima expressão em meu rosto, que lhe trouxesse um alívio.  Tão doce, tão delicada, e sensível, o oposto do que sou, me pergunto o que fiz pra merecer o amor dessa mulher?

- sim... - a trouxe um pouco mais pra perto - ...eu te amo de mais... Amo ao ponto de doer.

- doer?

- sim... Doer pelo fato de... - acariciei sua face admirando tamanha beleza - ...de não poder ficar com você da forma que quero. -

- e como quer?

Ah!! Essa menina.

Sempre consegue me prender, quando não é com suas mãos, são seus questionamentos. Seu corpo quente parecia  chamar o meu assim como a ponta de seus dedos que já acariciavam meu cabelo.

- te quero de todas as formas possíveis... - meu tom de voz acabou saindo mais baixo do que esperado.

- me mostra uma delas?

- eu... - os lábios dela já estavam quase roçando os meus - eu... Eu... Não sei se posso baby... - é inútil eu tentar assim, no fundo ela já ganhou, ela já me tem por inteiro. Agora sou como sua marionete, o que ela desejar eu faço.

Seus lábios não me deixaram falar mais nada, seus dedos se fecharam agarrando meu cabelo, num impulso ela enrroscou as pernas entorno de minha cintura. Seus beijos eram lentos mas profundos, enquanto brincava com nossas línguas. 

Quando me dei conta estava abrindo a porta do quarto e a fechando usado apenas o pé. Eu quero isso mais que tudo, quero ela pra mim, quero fazer dela minha mulher.

Deitei seu corpo suavemente sobre cama, afastando nossos lábios alguns centímetros.

- você... - meus pulmões parece que vão explodir e não consigo controlar minha temperatura, todos esses pensamentos com ela estão me deixando excitado.

- você, tem certeza disso Baby?

Ela acariciou meu rosto enquanto olhava cada parte dele, em seguida deslizou as mãos por meu peito.

- absoluta.

Mergulhei em seu carinho, beijando cada sentimento de sua boca.

- eu te amo... - sussurrei.

A fiz sentar em meu colo, encarando seus belos olhos verdes. Eu já estou completamente excitado e não me importo que ela sinta, aproximei meus lábios beijando seu pescoço enquanto deslizei minhas mãos pela pele macia de suas costas levando junto sua blusa. Quando a tirei, contemplei um paraíso.

Voltei a deita-la, enquanto retirei minha camiseta, ficando sobre seu corpo quente e ofegante.

- posso continuar? - sibilei escorregando meus lábios ate o v de seus seios.

- claro!

Ouvir o tom da voz dela, quase em um gemido, me deixou com mais tesão.

Desci minhas mãos até que pudesse tirar seu short, revelando suas belas cochas. Beijei cada uma delas, aproveitando o máximo do seu cheiro doce. Cada milimetro de seu corpo era uma pedaço de perfeição, que me levava a loucura. 

Ela parecia um pouco nervosa e tímida, mas correspondia aos toques e beijos. Voltei até seus lábios enquanto retirava as últimas peças de roupa. Me dando a plena visão da deusa nua, que beijei mais cedo no lago.

- você... - não consigo parar de olhar pra ela.

- assim vai me deixar mais envergonhada 

Escorreguei suavemente minha mão por todo seu corpo, passando pelos seios, barriga, virilha, até sua coxa.

- você é perfeita.

seu sorriso em meus lábios eram a melhor coisa. Eu quero devora-la de todas as formas, mais deliciosas.

Alguns pensamentos contrários a respeito de minha posição na vida dela começaram a se formar, mas logo a beijei os expulsando, não quero nada em minha mente hoje, que não seja, sobre seu corpo nu colado ao meu, as carícias e beijos.

Ela deslizou as mãos lentamente por meu peito, carregando um calor eletrizante na ponta dos dedos, chegando até o cadarço da minha bermuda. Ela sorriu com malícia, enlouquecendo meus neurônios.

Ela escorreu a ponta dos dedos por todo elástico, o puxando suavemente. Enquanto me hipnotizava com seus beijos, deixando minhas mãos passear por seu corpo Nu.  Quando ela terminou de desamarrar, fui surpreendido quando seus dedos tocaram a parte inferior do meu membro ainda sobre o tecido da cueca.

Que ousada, amei isso!

O melhor ainda estava por vir, quando ela precionou suavemente as unhas e subiu arranhando suavemente meu membro excitado sobre o tecido.

- ahhhh... nossa baby! - acabei soltando um gemido rouco, aquilo era bom de mais.

- gostou?

- tá jogando baixo provocando assim sabia? 

Ela sorrio daquele forma maliciosa com um olhar travesso, mordendo os lábios.

Eu já estava no meu limite.

Empurrei nosso corpos contra o tecido macio do edredom

- se é assim vou jogar baixo também... - sussurrei sobre seus lábios.

Ela iniciou uma brincadeira deliciosa. E eu não quero parar ela tão cedo.

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