Parentes?

Capítulo extra

Ele se encontrava na varanda, como de costume. Me esperando pra podermos comer morangos com chocolate e admirar a noite.

Passei o dia ansiosa esperando por esse momento, não sabia como dizer, até encontrar uma maneira - não sei qual vai ser a reação dele diante da minha revelação - hoje estamos completando um Ano de casados, acho que vou virar o mundo desse homem de cabeça pra baixo.

- D. - chamei seria - preciso te contar algo...

Ele me encarou um pouco curioso.

- aconteceu alguma coisa Baby?

- eu... - o choro fez se formar um nó na minha garganta. Respirei fundo pra conseguir dizer. Ele imediatamente se levantou vindo até mim, segurando minha face, ao ver que eu estava prestes a chorar.

- eu... não quero mais dividir a cama com você.

Eu vi seu brilho sumir, isso cortou meu coração, mas eu tinha que falar.

- Baby, eu não estou entendendo... Eu fiz alguma coisa de errado?

Balancei a cabeça de forma frenética, segurando o choro. Sentindo suas mãos desfalecerem

- não... É que, parece que tá faltando algo. E... Eu decidi que, vou trazer outro homem pra cá.

- Baby... - vi seu olhar congelar.

- Ele vai te chamar de Papai. - o interrompi já não aguentando mais segurar as lágrimas, assim como ele.

- você tá falando sério meu amor?

Confirmei, em meio ao choro de felicidade. Sem demora fui envolvida por seus braços.

- Eu vou ser pai!! Eu vou ser papai!!! - ele me abraçava enquanto gritava para os quatro cantos da terra ouvirem.

Em seguida me colocou com cuidado no chão, abraçando e enchendo minha barriga de beijos e carinhos.

- Eu te Amo Runa... Obrigada por mais uma mês me fazer sentir o Homem mais feliz da face dessa terra. - ele abraçava minha barriga com ternura.

- não vejo a hora de poder segurar-lo!

***

Três Anos depois...

- mamãe! O papai disse que a maninha parece com a senhora. E eu me pareço com quem?

Encarei aqueles olhos azuis que me lembravam o céu azul, e acariciei as bochechas rosadas e fofas, do meu menininho.

- você... Se parece muito com seu pai querido...

Ele esticou o braço tocando meu cabelo, em seguida minha face.

- então eu sou forte?

- sim! - sorri, logo ele correspondeu mostrando  um sorriso com janelinhas, onde haviam os dentinho de leite, que caíram.

- eu te Amo mamãe.

- eu também te Amo, meu pequeno, David

- Ahhh, não acredito! Vocês estão aqui se divertindo na varanda e não nos convidaram!? - D. Se aproximou com Alice nos braços, se juntando a nós, nos cobrindo com um cobertor.

- papai, mamãe disse que sou forte como você.

- você é sim garotão, e a Alice e linda como a mamãe... - ele se inclinou depositando um beijo na minha bochecha, mas logo foi afastado.

- eu estou no colo, então a mamãe é minha... - ele segurou meu rosto beijando sobre a região que D. Havia beijado. Nos arrancando uma boa risada.

Ficamos ali até as crianças adormeceram. Depois de deixarmos cada uma confortável em suas camas fomos para o quarto.

Já no aconchego do peito do meu soldado, me permiti olhar para a linha do tempo. E adormeci ali agradecendo ao destino por me conectar a alguém tão especial.

Espero que o destino possa agraciar todos aquele que nesse momento podem estar passando por momentos difíceis. Queria poder dizer a eles que a vida se desenrola como as estações do ano. Nem sempre vai ser primavera, assim como o inverno também não dura pra sempre.

E quando a fase ruim chegar, lembre-se: Pare, Respire. Conte até três e... Beba uma boa dose de  Shoppe."  Ou algum outro refresco. Se preferir...

Só, não desista!

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Muito obrigada, a todos os queridos leitores que acompanharam até aqui, espero que essa pequena, e simples história, possa ter agradado vocês. Perdoe-me por algum erro, o desejo era de fazê-los sentir bem ao ler essa simples escrita.

Beijos e abraços de sua autora
Assim: Emi