2 - Fazendo Curativo no Príncipe

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A noitada foi longa, e as 3 da manhã todos saíram do palácio.
Mas o príncipe passará aquela noite fora, e só voltaria mais tarde, quando tudo estivesse mais calmo.
Mesmo com farra toda, no dia seguinte todos eram obrigados a trabalhar, nada de descanso para ressaca.

O único que dormiria o dia todo, era Rei Vegeta.
Ele dormia como se não tivesse inimigos por todo canto do universo.
Por volta do meio dia, o príncipe retorna, e resolvi dá um pulo no grande laboratório.
Ele conhecia muito bem os principais cientistas daquele palácio.

De mansinho ele abri a porta, mas pelo horário, todos estariam almoçando.
Ou não, lá estava a azulada, focada no monte de papelada.
Como um sentido humano, bulma sentiu que alguém o observava, e se espantou ao ver o príncipe ali, olhando seriamente pra ela.

B - Príncipe vegeta .
Fala lentamente com um tom baixo.

Ele não responde, e entra na sala, mexendo em algumas coisas na prateleira.

B - O senhor precisa de alguma coisa? Está todo machucado, deixa eu ver.

Bulma toca em seu braço, na forma de mostrar para ele, que precisava estancar o sangue que escorria em seu braço.

V - O que pensa que ta fazendo terráquea?

B - Ai fica calmo, eu só vou estancar esse ferimento ouviu, e fica aí quietinho, que eu já volto.

Ela sai de perto do príncipe, se dirigindo a um armário onde ficava todos os tipos de remédio, criados por eles mesmo.
Vegeta permaneceu no mesmo lugar, esperando bulma voltar, a forma que aquela mulher falava, era tão impactante, que fez o príncipe apenas obedecer sem questiona-la.

B - É melhor sentar aqui!
Apontou para uma cadeira, que ficava na mesa principal da sala.

O príncipe a observava atentamente o que ela fazia, sua respiração já estava ofegante, como se estivesse cansado.

V - Escuta como é seu nome?

B - Me chamo bulma senhor.

V - Hum, olha só, até que é bonitinha.

Vegeta levanta o rosto de bulma, segurando seu queixo.
Ela por sua vez, dá um tapa em sua mão, se afastando dele.

B - O que pensa que ta fazendo? Acha que sou um dos seus brinquedos?

V - Hum, você é bem bravinha.

Ele coloca as mãos na cadeira, para levantar e começa a dá passos lentos em direção a terráquea.

V - Essa sua atitude com um príncipe, é imperdoável sabia.

Vegeta tinha um sorriso maligno no rosto, gostava de assustar as pessoas, mas principalmente odiava quando alguém não lhe respeitava.

B - Olha aqui vegeta, você pode ser o príncipe o rei ou o que for, mas não tem direito de brincar com as pessoas.

V - Umm, você acha isso mesmo?

Ele agora estava frente a frente com a terráquea, os dois se encaravam, porém bulma não transmitia medo algum, e isso icomodava o príncipe bastante.
Por dentro ele estava furioso com ela, como aquela mulher era atrevida, como ousava responder o príncipe dos saiyajin daquele jeito.

Sr Briefs - Está tudo bem por aqui senhor príncipe?

O pai da terráquea entra com cuidado, e se curva ao jovem, o cumprimentando.

V - Está, só vim fazer uns curativos, com licença!

Sr Briefs - Toda meu senhor.

O príncipe saí dali, inconformado com a tal atitude da terráquea atrevida.
Tomou um banho, e deitou, com os braços abertos, totalmente largado na cama.

"A essa hora, o inútil do meu pai tá dormindo igual uma pedra, já não tem nada de importante pra fazer, por isso inventa essas festas bobas"

No laboratório o pai de bulma estava preocupado com presença do príncipe no local.
Pois quando ele chegou ao planeta vegeta, ele e sua esposa ainda eram jovens, e recém casados, e nunca havia tido contato direto com o rei ou o príncipe.

Sr B - Querida o que o príncipe queria aqui?

B - Ah não sei papai, mas eu ofereci minha ajuda, e no final, ele acabou debochando de mim.

Sra B - Ai bulminha, mas o príncipe vegeta é tão bonito e viril, não sei por que ficou chateada.

B - Aii mamãe por que não era você, que tava aqui, ele é muito debochado.

Sr B - Mas é melhor não irritar o príncipe minha filha, ele realmente tem o gênio do pai, se irrita facilmente.

Ela suspirou pensando novamente nele.

B - Tudo bem papai.

Mais tarde o Rei Vegeta, ordenou os soldados que trouxessem as mulheres terráqueas para o grande salão.
Já na sala do trono com seu filho, ele esperava ansiosamente a chegada das mulheres.

V - Me diga, senhor meu pai, por que as mulheres terráquea?

(RV) - Hora meu filho, elas são criaturas lindas, diferente as de nosso planeta, os terráqueos se parecem bastante conosco, só não tem poderes como os saiyajin.

V - Então escolheu as mais jovens não foi?

(RV) - É claro, você me conhece, muitas delas já tem idade o suficiente para agradar seu Rei agora.

V - Sei.

" Hum que patético, só pensa em coisas banais"

Quando as moças chegaram na sala do trono, vegeta se ajeita na poltrona, e logo avista a terráquea de cabelos azuis, entre as demais moças.
Ele deu uma breve olhada, e realmente tinha mulheres lindas, então por um instante ele achou que seu pai não iria escolher a bulma, e voltou na sua postura de antes, encostando a cabeça na mão...

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