+18 | Elly Miller e Abby Hudson são duas adolescentes que estão passando por momentos delicados na vida, coisas estranhas vem acontecendo com ambas. Ao visitar a casa da avó falecida de Abby, elas descobrem segredos sinistro dquela grande casa velha...
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Elly Miller
Ⓞ ar é gélido como na maioria dos meses aqui, congelando meus pulmões, é difícil de respirar. Olho pela janela sem um ponto específico, sentindo o ar frio bater em minha pele sensível, desvio meu olhar para o meu celular ainda com a tela no chão por ter sido arremessado contra a janela um dia atrás, provavelmente não está funcionando, e se estiver, não estou com ânimo o suficiente para pegá-lo de volta.
Meus olhos ardem de sono, estou acordada des das três da manhã depois de um pesadelo idiota, minha cabeça lateja como se estivesse sendo esmagada constantemente.
Me esforço a andar pelo quarto, e me sentar na cama cruzando as pernas, com o notebook em minha frente, consigo ver a mensagem de Abby. Faz um dia que eu não a respondo, espero que não tenha ficado chateada.
Meus dedos dormentes pelo frio digitam a resposta para Abby. "Eu adoraria uma distração, hora certa Abby!" Envio a mensagem, não é uma má ideia ficar longe de tudo por um tempo, um mês talvez? Seria ótimo, se Abby não tivesse proposto eu estava prestes a roubar um carro e dirigir sem rumo algum.
Me levanto, caminhando preguiçosamente até meu banheiro, me abaixo ligando a torneira da minha banheira, assim que me levanto estou dando de cara com meu reflexo no espelho. Não é nada agradável, minhas olheiras estão bem visíveis, fios rebeldes do meu cabelo soltos sem controle.
Um suspiro sai de meus labios secos, faço um coque desajeitado, e me sento em frente a banheira, abraçando minhas pernas, esperando ela encher. O barulho da água soa confortável.
Os hematomas em minhas pernas doem. Ainda não consigo acreditar que acordei com eles após um pesadelo estranho.
havia um corredor, ainda sinto a sensação estranha, me causando arrepios. O corredor era estreito, sufocante, não havia quase luz alguma, mas o suficiente para que eu visse a silhueta alta parada ao fim do corredor, algo apertou meu coração, eu perdi minhas forças e tentei correr para a direção contrária, senti uma mão gélida em minhas costas me empurrar direto para o chão, eu não consegui me mexer, ele apertou minhas pernas com uma força capaz de deixar os hematomas, em seguida eu acordei, suada e em desespero.
Talvez eu devesse voltar a ter uma bíblia no quarto ou coisa assim. Desligo a torneira quando a banheira já está cheia, me apoio nela para levantar e tirar minhas roupas cuidadosamente, encosto a pontinha no pé na água, está quente, mas não tanto, do jeito que me sinto acolhida neste frio. Mergulho meus pés e logo me deito, deixando meu corpo submerso na água, fecho meus olhos, respirando fundo, a dor de cabeça parece até mesmo ter amenizado, agito a água com minhas mãos, ela passa entre meus dedos de maneira satisfatória, me arrancando um sorriso travesso.
O meu corpo se aquece, meu cansaço diminui, é um conforto diferente, parece tudo mais leve, o ar é mais fácil de respirar. Meus olhos se abrem lentamente, abaixando para meu corpo, os hematomas em minha perna se foram, meu músculos estão mais relaxados do que nunca, oque um banho quente não faz. Não vou reclamar por ser um pouco estranho, era tudo oque eu precisava.
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Água pinga sobre o chão quando saio da banheira, me enrolo na minha pequena toalha branca, minha mão sobre a maçaneta a gira e estou de volta em meu quarto, o vento não é frio como o esperado, dou uma breve olhada para a janela, ainda está aberta com o vidro quebrado, a cortina balança suavemente com o pouco vento, ainda parece está me chamando gentilmente
