CAPÍTULO | 17

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Abby Hudson

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Abby Hudson

OLHEI para o rosto da minha amiga em choque, tentei não abrir um sorriso malicioso mas estava sendo impossível. O pessoal havia terminado de instala todas as câmeras, em todos os lugares. O que aconteceu com o Jeff ontem me deixou abismada, ainda estava em choque.

A elly estava um pouco pálida, seus lábios não tinham cor alguma, passei a mão no seu rosto vendo o olhar confuso da garota.

- Você virou uma loira sem sal. - Eu disse fazendo-a me lançar um tapa. - O que a entidade não humana. - Fiz aspas com o dedo. - Falou para você ontem.

- Disse que era pra eu afastar o Jeff de mim. - Olhei para o nada ainda pensativa.

- Isso soa estranho. - Ela deu de ombros e começou a organizar algumas coisa do seu quarto.

Um frasco de remédio caiu da sua roupa, olhei para o vidro rolando pelo chão, meus olhos seguiram o frasco e eu olhei para a elly.

- Dor de cabeça. - Ela falou sorrindo. Pegou o frasco e enfiou dentro da gaveta ao lado da sua cama.

- Pode me dar uns três mais tarde, eu Normalmente sinto uma dor forte na cabeça entre as 7h e 9h. - Ela sorriu me lançando uma peça de sua roupa, o problema era que eu falava sério.

Sai do seu quarto respirando profundamente, meus olhos por um segundo vacilaram para o homem loiro que ajeitava corretamente a câmera do corredor. Pisquei os olhos e tentei ser o mais amigável possível.

— Bom dia. — Desejei, o corpo dele se virou para mim.

— Bom dia. Pelo visto ainda não tomou seu café da manhã. — Ele brincou. — Abby não é? — Ele pegou um lenço branco do seu bolso e limpou a mão. Assenti desconcertada. — Eu sou Mike.

Mike era um homem com o dobro da minha idade, mas sua aparência era muito atraente, seus olhos azuis claros me chamaram bastante atenção.

— Prazer.

Jeff passou pelo o amigo esbarrando no meu ombro, ele não se desculpou e não pegou para trás, deveria está chateado com alguma dessas merda.

— Quantas casas vocês já.. — Gesticulei com as mãos apontando para as câmeras.

— É meu trabalho, ajudar família que estão correndo risco de vida. — Ele me olhou nos olhos. Assenti despreocupada.

— Vocês vão conseguir nos ajudar — Eu estava parecendo uma repórter fazendo tantas perguntas, eu eu precisava saber.

— Olha garotinha, eu vou fazer de tudo pra ajudar você e sua amiga, não fique tão preocupada. — Sorri agradecida, mas odiei ser chamada de garotinha. Me despedi do homem e desci as escadas.

As pessoas que estavam ali, na sala me olharam todos ao mesmo tempo, a mulher me olhava com gentileza os outros dois me olhavam assustados. Eu não gostava tanto de chamar atenção, isso sempre me dava motivo para ficar nervosa.

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