CAPÍTULO | 09

4 0 0
                                    

    Abby Hudson

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


    Abby Hudson

     CONTINUO olhando para minha amiga pelo retrovisor, ela estava tão quieta e vermelha que o carro chegava a ficar quente apenas com o rubor das suas bochechas. Neguei com a cabeça e olhei para frente, um sorriso bobo escapou do meu lábios tenho certeza que elly percebeu.

O carro já estava chegando na residência Hudson, eu olhei uma última vez para o retrovisor, observei o Haniel, ele tinha um olhar neutro, seus olhos estavam focados na loira ao seu lado.

O carro parou chamando a minha atenção, paguei metade do dinheiro e elly pagou a outra metade, descemos do carro mas antes elly carregou consigo, o seu inseparável violão.

Caminhei na frente deixando os dois para trás, estava louca para tirar esse tênis apertado do meu pé. Abri a porta com a chave e entrei, me joguei de imediato no sofá, toda largada.

O casal entrou logo atrás, vi os olhos de Haniel passear pela casa, estranhei pelo jeito que ele olhava, parecia está procurando algo.

— Haniel, — Chamei a atenção do homem, ele parou seus olhos em mim. — A elly vai te mostrar um quarto.. mas ela com toda certeza vai mostrar o dela.

Elly pegou qualquer coisa que estava no seu alcance e jogou na minha direção, sorri e desviei com dificuldade.

— Muito obrigado. — Ele agradeceu sem esboçar muita reação.

A vadia da elly levou o homem para cima, escutava seus passos enquanto subiam a escada, não precisei olhar para saber que elly estava me olhando. Dei o dedo do meio para ela.

Subi logo atrás delas, sem fazer muito barulho ao subir as escadas. Entrei no meu quarto e joguei o celular encima da cama, sentei na escrivaninha e fiquei olhando para alguns livros que havia ali.

Puxei um da capa grossa, estava velha e desgastada, passei os dedo pela capa sentindo uma sensação de de está sendo observada.

Olhei para trás, olhando para os lados, o meu corpo estava tenso parecia que uma carga havia sido depositada nos meus ombros.   

Puxei o ar pelo nariz e voltei a minha atenção para o livro, de aparência duvidosa. Abri ele, passando página por página, meus olhos se esforçavam para entender o que estava escritos, mas parecia ser letras inexistente.

Uma foto que estava dentro do livro, caiu no chão, olhei para os meus pés sentindo uma energia negativa vir dali, me abaixei e peguei o pequeno papel, ele estava dobrado ao meio.

Engoli em seco, minha garganta dificultou a minha respiração, suspiros de medo escapam da minha boca. Abri o papel com as mãos trêmulas, e o que vi me deixou assustada, parecia ser uma espécie de porta, eu me recordava de ter visto uma igual, puxei na memória mas não consegui lembrar.

Logo embaixo estava um pequeno mapa, um mapa da casa da minha avô, no canto superior direito marcava uma frase em latim, iria traduzi-la em breve.

Me levantei e busquei pelo meu telefone que ainda permanecia encima da cama, abri a capinha de proteção do mesmo e enfiei o papel dentro, agora esse celular não sairia mais de perto de mim.

Entre O Céu E O Inferno Onde histórias criam vida. Descubra agora