Entre O Céu E O Inferno

CAPÍTULO |24

Elly Miller

Observo Abby mexendo em eeu celular, ela parece um pouco assustada mesmo vindo para cá, me parece estranho como tantas coisas estranhas tem acontecido ultimamente. Deixo minha chicara sobre a bancada, o barulho assusta Abby a fazendo se voltar para mim.

- sabe, preciso arrumar um emprego, não quero ficar desempregada para sempre igual a você. - digo tentando distraí-la.

- vai se fuder. - ela me dá o dedo do meio. - posso ajudar a procurar alguma vaga.

- Não precisa. Ja que quer morar aqui vai ser a mulher da casa e arrumar essa bagunça. - aponto para a casa.

- machista. - ela joga um almofada em minha direção. - aqui fede igualna você.

Dou meu dedo do meio para ela igualmente. Não está tão bagunçado assim mas não está organizado, sempre tive um certs preguiça de fazer e arrumar coisas, mas sei fazer bem quando me dedico.

Coloco minha chicara no escorredor após lavar, respiro fundo antes de subir para meu quarto, deixando Abby a vontade. Não e má ideia que ela more aqui, me sinto menos solitária, apesar de ter que esconder meus surtos agora. Me sento sobre meu colchão macio, abrindo meu notebook enfim, pesquiso sobre as vagas de emprego, minha cabeça dói apenas por pensar em coisas complicadas assim, mando uma rápida mensagem de texto para Jack ao me lembrar que ele pode me ajudar em algo. "Estou procurando um emprego agora, sabe sobre alguma vaga?", ele não está online agora, me encosto em minha cabeceira, o dia foi extremamente cansativo por conta das malditas aulas extras, ela me fez decorar princípios basicos e fazer cálculos chatos enquanto falava coisas sem sentido para mim.

Me penso no que quero me formar, não tenho nada em mente, de certa forma me sinto um pouco incompetente por não ter pensado sobre isso muitas vezes. A mensagem de Jack me tira a concentração, se voltando para ela. "Bem, poderia trabalhar junto a mim.", um risada escapa de meus labios quando leio isso, não entendo muito sobre tecnologia, como iria trabalhar em um lugar como este, antes que eu possa digitar ele manda mais um mensagem de texto. "Não precisa necessariamente saber tantas coisas, apenas ajudar com os clientes, mostrar preços, eu cuido da parte das indicações como sempre.", bem, de certa forma ele calou minha boca, parece una ótima oportunidade. "E como acha que vão me contratar?" Pergunto a ele e logo vejo que está digitando um resposta rapidamente, "você e desastrada, mas posso dar meu jeito e você sera contratada, se aceitar e claro."

E realmente tentador, leio suas mensagens mais algumas vezes, eu o pergunto o salário, não e extraordinário mas da para me bancar, e talvez a vadia também. "Tudo bem, eu aceito.", Jack tem sido um ótimo amigo, não sei muito bem como agradecer por tudo isso. "Afinal, Abby vai morar comigo agora." Comento a novidade para ele, um leve sorriso cresce em meu rosto. "Ótimo, mas receio que so pode uma em minha moto. Vai ter que dispensar a carona e ir com Abby.", arquieo uma sobrancelha kendo isso, se ele tinha uma moto esse tempo todo, por que estava indo a pé?
Jack me deixa confusa alguma das vezes, seu jeito de demonstrar sentimentos e tão claro e complicado ao mesmo tempo.

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Abby fica por colocar nosso jantar sobre a mesa quando termino de cozinhar, ela parece melhor que a tarde. Ela se senta ao meu lado desta vez.

- não está ruim. - ela leva o garfo ate a boca.

- óbvio que não, eu fiz. - me gabo.

Ela revira os olhos para mim, ainda quero a perguntar sobre Noah, ainda me incomoda saber de onde escutei esse maldito nome.

- o nome Noah não te soa famíliar? - a pergunta descontraída.

- hmm, não, deveria? - ela pergunta confusa.