Andreas Schjelderup

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Fazia um mês em que estava em Portugal e adaptação estava a ser bastabte rápida e fácil. O Benfica acolheu-me bem, e os meus colegas eram excepcionais, mas tirando aquela adrenalina toda, sentia falta dela.

Eu sabia que não iria ser uma tarefa fácil, mas não pensei que custasse tanto.

As mensagens tardias, as video-chamadas rápidas, faziam o tempo ser mais cruel, as saudades aumentavam e não eram mensagens e chamadas que iriam acabar com aquilo.

Treinos intensos, fizeram-me perder a noção do tempo e quando reparo já lhe tinh dado vista a um par de dias, resolvo ligar para a mesma, que tenho a certeza que já saiu da escola, o Emil, dizia que ela andava triste e a Danielle triste é quase impossível de acontecern mas acontece e quando acontece, ela vai mesmo ao fundo.

Ela atende a video-chamada, após a 3 tentativa, credo rapazes tanto barulho!

- Hey! - digo.

- Onde estás? - Pergunta.

- Estou no refeitório, onde estás? - Ela vira a a câmara para a praia. - Nada mudou! Tirando a tua cara que está inchada. O que foi? - Ela vira a câmara novamente para ela

- Nada! - Mente!

- És uma péssima mentirosa!

- And your girlfriend? - Foi o Neves que Pergunta.

- No, she is not my girlfriend! - Digo corado o que era habitual.

- She is gorgeous! You are Gorgeous! - disse o moreno.

- Thank You! - Responde.

- Ela fala português? - Ela responde.

- Sim, eu falo português! - digo e o ruído mais próximo para.

- Quando aprendeste a falar Português? - Pergunta o loiro.

- Espera! - Ela viu uma pessoa e eu também.

- Danille? És mesmo tu? - Quase que vomitei o almoço.

- Não acredito, Alexandre! - Oh céus não estava a imaginar.

- Tu estás linda!

- Já não te via há anos! - DISSE ELA, pois nem eu.

- Estive na Dinamarca, depois fui para França! Tu não andavas sempre com um loiro baixinho?

- O Andreas? - Olho para ela, que mantinha o telemóvel virado para ela.

- Esse! - desprezo também para ti.

- Andava!

- Já não andas? - Deus!

- Não. Ele foi para Portugal e somos só amigos. - Desligo a chamada, sem querer saber do resto da conversa.

- Alguém está com ciúmes! - disse o Neves.

- Não estou! - digo.

- Para quem não está, porque ficaste chateado? - Pergunta o Musa.

- Não estou chateado, etou alegre e feliz.

- Claro! - disse o Otamendi.

- Quando tu nasceste eu já era vivo. - disse o António.

- Mas isso é óbvio! - disse o Samuel.

- Vê lá se é óbvio. - Ele manda-lhe um papel.

- Quem é o rapaz? - Pergunta o Chiquinho.

MY BEST FRIEND | Andreas SchjelderupOnde histórias criam vida. Descubra agora