Danielle Larsen

175 11 0
                                    

Já se tinham passado alguns meses desde que não via o Andreas, pessoalmente, e eu estava cheia de saudades.

Melhor maneira de as matar era visita-lo, já que ele não vinha, mas a ideia não foi minha foi da Adriana, que numa bela manhã, hoje de manhã, comenta assim:

"- Porque não vais tu ter com ele? Já que ele não vêm ter contigo"

Não achei má ideia, e já que esta semana tínhamos uns feriados achei por bem embarcar no primeiro avião para Lisboa.

Não pensei ao certo, se era o momento, mas fui apenas, não tinha outra semana para ir, e era para aproveitar, porque se não ficava mais 3 meses sem vê-lo.

Cheguei a Lisboa e apanho um táxi, sorte minha ou não foi o taxista que me deixou no Seixal.

- Anda perdida por Lisboa? - Pergunta.

- Vim visitar o meu namorado. - digo a sorrir e ele sorriu.

- Ainda bem que se entenderam, é para onde então menina?

Dei-lhe a morada da rua do apartamento do Casper e dele, e ele deixou-me exatamente lá, pago e saí do táxi com a mala, o meu sorriso era grande e eu estava super nervosa.

Já não vinha aqui há quase 6 meses, toco a campainha, mas ninguém responde, toco novamente.

- Quem é? - Pergunta o António, não estranhei porque eles moravam quase todos naquele prédio.

- É a Danielle! - O outro lado fez-se silêncio. - António? - Chamei-o. - Vais abrir a porta? - Ele abriu a porta do prédio e eu entro, ainda com aqueles nervos, eu fiquei mais nervosa agora, pela brincadeira do silêncio.

Entro no elevador e aperto o botão do andar do Andreas, estava a tremer tanto que deixo cair o telemóvel, agarro e a porta abriu-se, vejo o Neves sem camisola, igualmente quase todos igual.

- Posso entrar, ou está alguém nu? - Pergunto na porta, e o António riu-se apenas, vejo o Casper cuspir-se todo, percebo que estava ali metade do plantel e sem sinal do Schjelderup.

- Não vale apena procurares ele não está aqui. - disse o David Neres, e o António bateu-lhe no peito. - Que é? É verdade! - Ignoro o Neres e ligo ao Schjelderup que atende. Fez-se silêncio naquela casa.

Ele atende.

- Não me digas!

- Não digo!

- Estás em Portugal?

- Estou na tua casa!

- E eu estou com a Adriana e o Kristian!

- Boa! - digo, afasto-me deles, e eles começaram a falar.

- Eu só tenho voos amanhã para sair daqui! - disse.

- Eu também. - digo triste.

- O que fazemos? - Pergunta.

- Tu é que costumas resolver os nossos problemas.

- Neste caso, não tenho uma solução. - disse e eu percebo que não tinh mesmo alternativas.

- Está noite passámos separados. - digo.

- Não me resta opção. Fogo! Queria estar contigo. ;(

- Também eu.

- Amanhã, apanho o primeiro avião para aí, talvez não o primeiro, mas apanho eu o avião e tu ficas ai, está bem?

MY BEST FRIEND | Andreas SchjelderupOnde histórias criam vida. Descubra agora