Andreas Schjelderup

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Seguimos para casa, e quando lá chegamos ela quis fazer alguma coisa para o lanche, vi o Casper deitado no sofá e fui falar com ele enquanto a Danielle ficou na cozinha.

- Hey! - Chamei-o a atenção, ele olha para mim.

- Então? - Pergunta a sentar-se no sofá.

- Deixa-te estar, queria saber se a Danielle, poderia ficar aqui nas férias dela? - Pergunto.

- Por mim sem problemas, desde que não façam barulho! - diz e eu coro.

- Não vamos fazer barulho!

- A dormir no mesmo quarto, dormiste só de boxers? - aceno afirmamente.  - Schjelderup, Schjelderup. Quando o fizerem digam para ir para a casa do António, do Neves e dos outros. - disse a rir, e eu mando-lhe uma almofada.

Fui ter com a Danielle, que estava perfeitamente linda atrás da bancada.

- O que estás a fazer? - Pergunto, a pôr as mãos na bancada.

- Um bolo! - diz.

- Adoro os teus bolos. - admito.

- Eu sei, querido! - disse a sorrir e eu sorri.

- Posso ajudar? - Pergunto apenas para ser simpático.

- Não! - disse, já sabia que ela diria que não, ela é assim!

Deixo-me ficar onde estava a vê-la trabalhar, nunca percebi que ela ficava tão concentrada quando cozinhava, talvez nunca tenho percebido os detalhes

Nunca percebi os detalhes!

- Podes parar de olhar para mim assim? - diz a tirar-me do transe.

- O quê? - digo a voltar a realidade.

- Para de olhar para mim, assim. - diz a mexer a massa.

- Assim como?

- Assim dessa maneira, como tivesses a decorar cada parte de mim, para com isso. - disse envergonhada, coisa que só tinha visto uma vez e foi naquela vez quando ficámos amigos. Reparo nos lábios dela, estavam rosados e com um leve brilho labial, olho para os olhos dela azuis, que desses eu tinha a perfeita consciência de como eram, já que estava sempre a olhar para eles. - Fizeste-o de novo.

- O quê?

- Andreas, para com isso. - disse a virar-me as costas para ligar o forno. - Como isto se liga? - Pergunta baixo, talvez para os deus botões, aproximo-me dela.

- Posso? - Fiquei atrás dela e por cima do seu ombro mostro-lhe como, na noruega, era mais automatizado. - Percebeste? - Digo ainda atrás dela, ela virou a cara e percebo que estávamos a alguns centímetros um do outro, ela afirma a passar a língua pelos lábios que brilharam mais.

Ela sai dos meus braços e quando olho para a sala vejo o Casper a negar, eu ia ser tão gozado amanhã, acho que a amanhã vou de greve, amanhã faço greve!

Deixo-me ficar a observa-la, mas sou desviado as atenções com o meu telemóvel a vibrar.

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