Andreas Schjelderup

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Acordo com a Danielle ao meu lado, retiro-lhe uma madeixa de cabelo do rosto e fico por leves segundos a segurar naquela madeixa como se fosse ouro.

Pouso a madeixa de cabelo e sorri. Estava com saudades de te-la comigo e acordar com ela.

Recebo uma mensagem, era do Otamendi.

"Vamos sair às 11horas, vais com ela para Portugal ou connosco?"

Respondo-lhe.

"Vou com ela, não se preocupem"

"Ok, vemo-nos na sexta no treino"

Dou-lhe vista e acabo por não responder, pois a Danielle acorda.

- Bom dia! - diz e eu beijo-a.

- Tenho mau hálito. - diz e afasta-se.

- Não me importo. És linda!

- Estou toda despenteada. - disse.

- Linda!

- Tenho remelas e deve ter baba nas bochechas. - diz e eu sorri.

- Linda!

- Perdi as desculpas!

- Ainda bem! - digo e ela sorri.

- Vens comigo para Portugal? - Pergunta.

- Se puder. - disse.

- Claro. - disse.

- Vais para Portugal?

- Sim, depois vou para a Noruega de novo.

- Quando isto acaba? - disse melancólico e a abraça-la com força.

- Não sei baby! - diz. - Mas quero que acabe logo. - acrescenta.

Arrumamos as nossas coisas e saímos ao mesmo tempo que a equipa, mas fomos para caminhos diferentes, a Danielle queria conhecer um pouco da cidade, e por isso marcámos um voo para Lisboa às 23 da noite, seria o último do dia, por isso, tínhamos que aproveitar bem.

Muito sinceramente, gostaria de voltar para Portugal e dormir o resto do dia, mas amava mais a Larsen, por isso fiz-lhe a vontade.

Quando chegámos ao avião eu acabo por adormecer e nem sentir o avião decolar.

Percebo que chegámos quando a Danielle acorda-me com vários beijos.

- Chegámos? - Pergunto.

- Estamos quase. - diz e eu ajeito-me na cadeira, beijo as suas mãos e ela sorri.

- Estás bem? - Pergunta.

- Estou amor. - digo e ela sorriu-me, na verdade não estava, mas não queria preocupa-la com os meus problemas.

Chegámos a Lisboa às 03 da manhã, quando cheguei a casa nem pareceu ser verdade.

Eu e ela adormecemos já que o cansaço era grande.

Não sei se ela ficou muito convencida de eu ter tido que estava bem, acho que não, conhecendo-a como a conheço ela não iria descansar até saber o que se passava, mas nem eu sabia, eu sei que jogo bem, e tenho falhas como qualquer um, mas sinto que não tenho um lugar fixo no onze inicial, é estranho, pois dizem-me que vou ter minutos de jogo, mas depois é o que vejo, poucos minutos de jogo e as vezes acabo por não entrar de todo, é estranho, esquisito e sinceramente acho que estou um pouco desapontado comigo mesmo.

Quero mostrar o que valho, mas não me dão essa hipótese, mas como digo, é tudo tão estranho.

Não durmo como deveria, e quando deveria acordar, estava a dormir mesmo bem, claro que não dormi as horas que devia, mas para a Danielle isso não foi um problema, sinto-a levantar-se e voltar para a cama algumas longas horas depois, estava mesmo morto e sem vontade para fazer nada, ela deixou-me ali quase a morrer a dormir, mas quando chegou a hora do chega, ela não teve piedade.

- TOCA A ACORDAR, VAMOS FAZER DESPORTO, BORA, EMBORA VAMOS! - grita e salta para cima da cama, e quando se cansa cai para cima de mim.

- Paraste? - digo.

- Sim, acho que sim! - diz e eu acabo por sorrir.

- O Casper está?

- Não saiu!

Ela beija a minha cabeça e eu levanto-me, vejo que eram quase 18:40, tinha que me levantar, como alguma coisa  e vou treinar um bocado, vejo que ela me observava.

- Assim desconcentraste-me.

- Desculpe, não era a minha intenção. - disse e acaba por sair, faço um treino de 1:30, e depois vou até a cozinha, onde estava a minha namorada de costas a preparar alguma coisa.

- Hey! - disse e ela sorriu.

- Estás todo suado, se queres alguma coisa, vai tomar banho primeiro! - Diz, mas não se escapa de um beijo meu, ela pôs-me fora da cozinha e eu sou obrigado a tomar banho, desço só com uns calções e vou até ela.

- Posso? Ou tenho que pagar na fronteira?

- Tens que pagar!

- E quanto é a passagem?

- Para ti? - Afirmo. - Pode ser um beijo e uma coisa a minha escolha.

- Isso seria?

- Quando tivermos sozinhos logo vês. - diz baixo.

- Arranjem um quarto por favor. - disse o Casper e eu sorri.

Comemos a famosa comida dela, e depois de eu e o Casper arrumarmos tudo, eu e a Danielle voltámos para o quarto. Não estava com sono como é óbvio, mas obriguei o corpo a descansar.

Acordo com leves beijos da Larsen, ela adorava fazer isso.

- O que estás a fazer? - Pergunto.

- Nada! - diz.

- Eu sei quando não é nada menina Larsen. - digo e ela riu-se.

- Beija-me Loiro. - eu obedeço a sua ordem e ela sorri. - Amo-te muito Andreas Schjelderup.

- Eu amo-te muito Danielle Larsen. - digo e abraço-a, acabámos por adormecer.

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⏰ Última atualização: Oct 07, 2023 ⏰

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