capítulo 1- a briga

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💭 Samanta on💭

Acordei às 7:30 com o despertador tocando, me sentei na cama com certa dificuldade, os 2 dias anteriores eram um borrão na minha cabeça, não me lembrava de quase nada.

*Flashback on*

-Samanta: não foi alguém que me disse Marcelo, fui eu quem vi.

-Marcelo: para de brincadeira meu amor, eu jamais teria coragem de te trair, ainda mais com a sua melhor amiga.

-Samanta: eu tirei uma foto de vocês dois juntos na cama- fala mostrando a foto no celular

-Samanta: fala agora que é coisa da minha cabeça, fala que eu tô ficando paranóica por ciúmes.

-Marcelo: isso é obviamente montagem, eu não teria pq ficar com ela, sendo que tenho você que é mil vezes mais bonita que ela- disse se aproximando tentando beijar Samanta, que se esquiva do beijo virando o rosto.

-Samanta: eu não sou idiota Marcelo, me faz um favor? sai da minha casa agora.

-Marcelo: não, você é minha e de mais ninguém, eu não vou sair.

-Samanta: se você não sair eu vou chamar a polícia.

-Marcelo: ui que medo, até a polícia chegar aqui, eu já te levei pra bem longe.

-Samanta: você acha mesmo que ninguém vai me ouvir gritar? Pelo amor de Deus né.

-Marcelo: grita que eu quero ver se você tem coragem- disse ele desafiando Samanta que tinha medo do namorado pois o mesmo era muito agressivo, mas ela o surpreendeu e por sua vez puxou o ar e soltou um grito, mas logo parou quando sentiu seu rosto queimar, ela não podia acreditar no que havia  acontecido, ele realmente bateu nela? A mesma sabia da agressividade do namorado, mas o mesmo só a tinha dado um tapa uma vez e prometeu jamais erguer a mão pra ela novamente, por estar apaixonada, ela acreditou e o perdôou, mas agora ela sabia que a promessa havia sido feita em vão.

*Flashback off*

Senti algumas lágrimas escorrendo pelo meu rosto, enquanto me lembrava de algumas cenas que aconteceram, logo as enxuguei e me levantei ficando de pé, me arrependendo logo em seguida, me sentando novamente na cama, minhas pernas estão tão doloridas que mal aguentam o meu peso, meu corpo estremeceu ao sentir a brisa gélida que estava naquele dia, me levanto novamente e vou andando com dificuldade até a frente do espelho, ao qual tenho total visão do meu corpo, nesse momento não me contive e as lágrimas começaram a jorrar sem parar, eu estava quase irreconhecível, meu corpo estava todo marcado, não tinha lugar ao qual não tivesse ao menos uma marca roxa ou um algum corte, puxei o ar com um pouco mais de força e a dor foi tanta que eu quase caí no chão, provavelmente eu tinha algumas costelas quebradas, o que não era o pior que havia acontecido, já que fui deixada no meio do nada pra morrer, nem sei como criei forças para chegar até em casa, só me lembro de tomar um banho e deitar na cama ainda nua, eu não queria, mas me recompus, e fui rumo ao banheiro andando lentamente com medo das minhas pernas cederem e eu cair no chão, fui  sentindo meu corpo latejar de tanta dor, acho que essa é a maior dor que já senti em toda a minha vida, entrei no banheiro e vi no canto da parede as roupas que eu estava usando naquela noite, elas estavam ensanguentadas e sim o sangue era todinho meu, liguei o chuveiro, deixando a água o mais quente que consegui, entrei em baixo do chuveiro deixando a água cair sobre meu corpo, enquanto a água caia sobre minha cabeça, olhei para o chão, vendo sangue escorrendo ralo a baixo, junto as minhas lágrimas.

💭Felipe on💭

Acordei por volta das 8:00 por mais incrível que pareça. Eu não estava me sentindo bem, a Samanta não havia aparecido nos últimos 2 dias, ela sempre ia pra minha casa nos finais de semana, já era tradição eu acordar sábado de manhã e ela estar aqui, eu estava preocupado com ela, mandei mensagens e não obtive nenhuma resposta, eu que odeio ligações estava tão preocupado que resolvi ligar, ligava e ela não me atendia, então resolvi acordar mais cedo e ir até a casa dela para saber o que estava acontecendo, me levantei, tomei meu banho, fiz minhas higienes matinais e fui me arrumar, coloquei uma calça jeans escura, a blusa do gado na terra plana e um tênis preto, peguei meu celular e minha carteira, enfiando ambos nos bolsos, desci as escadas e fui rumo a cozinha.

Femanta: amor ou amizades?Onde histórias criam vida. Descubra agora