Você está com ciúmes Tom?

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O dia já havia amanhecido, o sol refletia na janela fazendo o local ficar iluminado.

Observei em volta e bill já não estava mas do meu lado, e eu já não estava mais na sala.

Aquela sensação de infância, de dormir no sofá e acordar na cama,me fez sorrir sozinha naquele quarto sem graça.

Me levantei com uma dor de cabeça enorme, olhei meu telefone e já eram 12:00.
Corri em direção ao banheiro da suíte para fazer minhas higienes.

Haviam escovas e pastas de dente lacradas,esse certamente era o quarto de hóspedes.

Fiz minhas higienes, decidi tomar um banho gelado para ver se a dor passava, e conforme eu ia passando o sabonete pelo corpo, as lembranças da noite anterior voltaram a tona.

Eu pensava em cada momento,Bill realmente me beijou, e dessa vez não era uma das histórias que eu inventava antes de dormir.

Bom, independente, era tudo culpa da bebida, mesmo eu estando apaixonada nos kaulitz, e me lembrar daquele momento me faz sentir o mesmo frio na barriga, eu não poderia assumir aquilo, pelo menos não agora.

Os kaulitz nunca iriam gostar de mim, eu era só a amiga deles de infância.

Ou iam?

Terminei meu banho, coloquei uma roupa confortável e sai daquele quarto enorme. Desci as escadas e quando cheguei no andar de baixo vi todos ali conversando.

-Eai bela adormecida, pensei que não ia acordar mais.-gaby diz gargalhando.

-Credo gaby, tá felizinha em, dormiu muito bem né? -sorri maliciosa.

-idiota. -gaby fica vermelha e todos riram da cara dela,menos..menos tom.

Tom estava sério no canto da sala, ele parecia estar perdido nos pensamentos e ainda mais quando me viu.

Ele estava com ciúmes de mim e bill?

-boa tarde minha amora. -Bill sorri e se levanta do sofá me abraçando.

Eu amava quando me chamavam de amora, era meu apelido de infância.

-Georg eu não tô Louco. -Gustav diz enquanto observa eu e bill.

-não tá mesmo irmão, esses dois aprontaram noite passada. -Georg gargalha.

-oque caralhos eu fiz noite passada? Eu nem sei como eu vim parar aqui. -olho para Georg assustada.

Tá, eu confesso que me fiz de sonsa, até porque eu não iria assumir pros meus amigos que lembrava que estava com bill aqui sozinha dentro desse casarão.

E outra..foi só um beijo, nós não transamos como os meninos pensam.

-Ué, pergunta pro bill, vocês não ficaram aqui sozinhos a noite toda? -tom sorri com ironia.

Aquele sorriso não continha só ironia, continha ciúmes, raiva. Eu conhecia tom, e muito bem.

-Você tá com ciúmes tom? -Georg ri ainda mais.

-Nada haver georg. -Tom ri forçado e logo se distrai novamente.

-Que fome, que dor de cabeça, oque tem pra comer? Bill você consegue me arrumar um remédio? -pergunto tentando quebrar o clima pesado.

-claro. -Bill sai andando em direção a cozinha enquanto gaby me oferece algumas besteiras que haviam na Mesinha de centro da sala.

Como algumas besteiras e Bill volta me entregando o remédio.

Tomo e continuo comendo,não fizemos muita coisa depois disso, batemos um papo e quando era 13:30 decidi ir para casa.

-Bom gente, eu já vou indo. -Me levanto.

Os filhos da vizinha - Kaulitz -Onde histórias criam vida. Descubra agora