Eu e Edric estávamos chegando ao castelo. E Alex estava nos seguindo. Qualquer movimento que Edric fazia ele ficava cada vez mais alerta.
Chegamos lá e vi Emma em frente ao palácio.
-Lilith?! Quem é esse?... - ela notou as orelhas do mortal. E arregalou os olhos. - PRINCESA, ELE É UM MORTAL! SAIA JA DE PERTO!
-Ele tá comigo, Emma. Tá tudo bem, ele não vai fazer nada. - o-encarei.
-Certo...
Desci da égua e a-entreguei para Alex.
Edric também avia descido de Zoe.-Emma, leve Edric até o quarto onde ele vai ficar. Trate-o bem, e sem grosseria.
Ela balançou a cabeça e começou a andar.
Eu segui elas até certo ponto e subi as escadas até meu quarto.
Chegando lá, a banheira já não estava tão quente. Provavelmente já estava lá a algum tempo.Depois do banho, me vesti com um vestido vermelho.
Ele era longo, e o corset fazia parte do vestido. Tecido era meio transparente e as mangas eram bufantes. Também transparentes.
Minha coroa foi colocada em minha cabeça.
Meu cabelo estava solto e ondulado. Nada demais nele.Desci as escadas e fui até a cozinha. O convidado precisava se alimentar.
-Ana? - chamei a cozinheira entrando na cozinha.
-Ah, vossa magestade! O que gostaria? - ela perguntou.
-Sabe o que mortais comem? Ou o que nós comemos que é normal a eles?
-Acho que as frutas e queijo, e de bebida apenas o suco de maçã e leite. Mortais não tomam sangue.
-Certo. Leve a ele o convidado.
Antes que eu pude me virar ela me chama outra vez.
-Vossa magestade! Desculpe... Poderia lhe fazer uma pergunta?
-Claro, voce foi a única que não tentou me dar ordens aqui.
-Por que seu coração ficou tão frio desde a morte do rei? Sei que isso não é poblema meu, mas... Você era tão alegre...
Eu parei um pouco.
-Eu precisava amadurecer. Eu era muito infantil para ter 15 anos. Leve a comida ao convidado.
-Nao gostaria de nada? Posso te fazer uma torta de amoras e lhe entregar na sala do rei.
-Gostaria sim, obrigada.
Me retirei e comecei a andar até a sala do trono. Chegando lá encontro Emma. Bem quem eu queria.
-Emma, precisamos conversar.
-Diga.
-O que será do reino sem alguém no trono? Eles precisam de alguém.
-Eu vou governar.
-O que?!
-Eu sou a autoridade aqui então-
-Não, eu sou a autoridade aqui. Eu sou da realeza, eu estou na sua frente. Você é apenas uma empregadinha que eu posso muito bem mandar embora, e sem convite de volta. Então, não, vc não é a autoridade aqui.
Ela ficou em choque e em silêncio. Deveria mesmo. Eu fiquei.
-Providencie minha coroação. Quero para pelo menos em 4 meses.
Eu fui até o trono do meu pai e me sentei.
Respirei fundo e disse:
-Quero que encontrem o assassino do rei. E o tragam vivo e nada machucado. Eu darei o jeito nele. - eu dei um sorriso de quanto.
***
Depois de um dia cheio e cansativo eu consegui finalmente me deitar e descansar. Ser Rainha de Esmeraldas não é fácil. Lá todo mundo é amigável, mas está sempre com algum poblema que EU tenho que resolver.
Me deito na cama e escuto passos de alguém subindo as escadas. Mas sem aviso? Suspeito.
Eu peguei uma adaga que estava debaixo da minha cama e fiquei atrás da porta.
A pessoa entrou devagar.
Apareci de surpresa e precionei a adaga em seu pescoço.
Era... Edric??-OOW!! Perai! É assim que você recebe convidados?? - ele levantou as mãos.
-Aquele que invadem meu quarto sem aviso e sem minha permissão. Sim, os recebo dessa maneiro. - levanto a adaga um pouco mais.
-Eu tenho notícias da sua mãe.
Eu gelei.
-O que...? - a adaga não avia se movido e continuava no mesmo lugar.
-Se me soltar eu te explico.
Eu peguei na gola de sua roupa e o joguei na cama. Apontando a adaga para ele.
-Pode começar.
-Seu jeito de receber alguém no seu quarto é diferente.
Eu ergui as sombrancelhas.
-Ta bom, tá bom! Primeiro, antes de tudo, eu vi quem matou seu pai. Eu estava lá fora escondido. - ele disse - eu queria comida, e acabei vendo quem o-matou.
-Quem?! - Respondi imediatamente.
-Nao sei, estava todo encapuzado. Mas pelas mãos eram uma mulher.
-E sobre minha mãe?
-Eu escutei alguém dizer sobre: "A rainha desaparecida estava provavelmente morta. Mas se gostaria de encontra-la, deveria ir até as montanhas do sul" - ele brincava com os dedos.
Eu soltei a adaga e a joguei no chão. Peguei uma poutrona e me sentei de um jeito desleixado.
-Como sabe disso? - perguntei
-Eu já disse! Eu escutei e vi.
Não respondi por um tempo, pensando no que fazer. Ele poderia me ajudar a encontra-la, né?
Ou não. Ele parece ser o tipo de pessoa que gostaria de algo em troca para me ajudar. Mas ele não terá escolha. Eu sou a rainha, ele VAI me ajudar.
-Voce vai me ajudar a encontra-la. E antes que diga algo eu...
-Ta bom, amanhã a gente vai? - ele me interrompe.
Ele não quer nada em troca? Estranho.
-Não, vamos esperar mais um pouco. - retruquei e ele não exita.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Emfim Cruel
FantasyUma garota que teve o pai morto no seu dia mais alegre e uma mãe desaparecida a mais de 10 anos faz seu coração amargurar. Porém a altos e baixos que a faz seu coração amolecer.