"Mamãe?"

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Acordo com o sol batendo no meu rosto.
Eu me levanto com uma dor de cabeça insuportável. Abro o armário e pego um vestido branco com camadas. O vestido batia nos meus joelhos e era rodado. Mas... Não me lembro de ter esse vestido no armário.
Ponho o vestido e coloco na cama enquanto tiro as minhas vestes, noto meu vestido branco menor. Ele era do tamanho de uma criança de 6 anos? De repente Alguém entra no meu quarto devagar, estava ocupada demais olhando para o vestido para notar quem avia  chegado no quero.

-Querida? O que ouve?

-O vestido está muito pequeno. E aparentemente todos os vestidos do armário. - ela rio.

-É normal para uma criança de 6 anos, Lilith. Vou te ajudar a se arrumar e vamos para o café da manhã.

-O que...? - finalmente olho para trás e noto quem estava falando comigo. Meus olhos se arregalaram. - ... Mamãe?

Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver seus cabelos ruivos longos e seus olhos verdes refletidos no sol, seus lábios vermelhos e seu vestido era longo e um azul delicado. Com as mangas bufantes caídas com um veludo cheio e transparente.
Minha mãe. Era a minha mãe que eu estava vendo. Marah Timberg estava na minha frente.

Eu a-abracei com força mesmo sem as vestes. Ela retribuiu o abraço sem entender o motivo dos olhos marejados.

-O que ouve, meu bem? Teve algum pesadelo? - ela segurou não meus ombros delicadamente agachada  para ficar a minha altura.

-Eu apenas senti sua falta.

-Mas nos vimos ontem meu bem. - ela deu um sorriso carinhoso.

Ela se levantou e me ajudou a por o vestido curto. Os sapatinhos brancos foram colocados nos meus pés e meu cabelos estava solto adequadamente.

-Estou te esperando na sala de jantar, ok? - ela deu um sorriso.

Ela fechou a porta e eu me sentei na cama alta. O que aconteceu? Minha mãe estava desaparecida a 10 anos. E... Espera? 6 anos de idade?
Me levantei e me olhei no espelho imenso no canto do quarto.
Eu tinha as pernas curtas e os cabelos chegando até minha bunda.
O que estava acontecendo?

Desço finalmente as escadas e vejo meu pai sentado na mesa de jantar. E minha mãe do lado dele conversando algo.
Meus olhos se arregalam só ver meu pai.

-Pai?! - gritei.

Ele me olhou assustado, e logo me deu um sorriso saindo da sua cadeira confortável se agachando com os braços abertos para um abraço.
Não êxito e corro para seus braços fortes.

-Pai, eu senti tanto a sua falta. - meus olhos marejam outra vez.

-Mas nos vimos ontem querida. Você teve algum pesadelo? - ele ergueu as sombrancelhas.

-Ela fez o mesmo comigo, querido. Sente-se aqui, Lili.

Não êxito e sento perto da minha mãe.
Vejo milhares de coisas na mesa e não êxito em pegar queijo e frutas.

Enquanto comia via meus pais conversando algo que não conseguia ouvir.
Observo bem o lugar e vejo Emma no canto da parede no outro lado do salão.
Ela observava meu pai e me olhava as vezes.

Me levanto e vou até ela, pegando em sua mão e trazendo-a até a mesa do café da manhã.
Ela era do meu tamanho. Emma é um ano mais velha que eu. Ela tinha 7 anos nesse lugar, mas normalmente ela tinha 17 anos.

-Pai, ela pode se juntar a nós? - pergunto segurando o pulso dela.

Meu pai para de conversar com minha mãe e olha para Emma.

Emfim CruelOnde histórias criam vida. Descubra agora