a chegada

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Estávamos quase chegando ao reino do norte. Tudo que eu precisava era alertar o rei sobre a morte do meu pai, avisa que quem o matou passou por aqui, e que precisávamos encontrar a flor para descobrir quem o-matou.  Apenas isso.

Estávamos chegando, mas no reino  do norte os cavalos são apenas para cavaleiros da guarda real ou algo assim. Visitantes e moradores podem usar apenas com a autorização do rei.
Então tivemos que deixar nossos cavalos uns metros antes.

Descemos e fomos a pé até a porta do castelo.

Porém com alguns km fomos atacados pelos guardas reais.

Bom, mas eu sou muito bem equipada sempre.
Peguei uma espada que estava na minha cintura e o-usei como escudo.
Peguei uma adaga que estava escondido sob minha bota e joguei em direção a Edric. Ele pegou a adaga e começou a lutar.
O guarda real tentava enfiar a espada no meu peito a qualquer custo. Porém estava sempre desviando ou defendendo.

-O que está fazendo?! - gritava para o tal guarda.

Ele não me respondeu, apenas continuou a tentar enfiar a espada em meu peito.

Porém ele estava com um poblema. Ele não estava usando a espada para me acertar de todos os lados, e sim em um só lugar.
Acertei a espada em suas pernas, fazendo-o cair no chão cheio de areia.
Subi em cima dele, sentando em sua barriga enquanto estava inconsciente.
Ergui a espada, pronta para poder enfia-la em seu peito. Mas alguém me interrompe.

-Lilith, Não! - era Edric.

Um guarda do lado dele o-ajudava a andar. O guarda me viu e se curvou.

-Vossa magestade de esmeraldas, é uma honra poder vê-la. Sinto muito pelo mal entendido, não sabíamos que era a rainha de esmeraldas. Fomos treinados e ordenados a matar todos os viajantes sem permissão. - ele estava de joelhos.

Ergui as sombrancelhas.

-Ja pode levantar de cima dele. - Edric dizia.

Me levantei e escondi a espada de volta em minha cintura.

Olhei o guarda que ainda estava ajoelhado e para Edric. Sua perna estava machucada.

-O que fez com ele? - ergui a cabeça um pouco mais e observei ele com os olhos para baixo.

Ele ergueu a cabeça me olhando.

-Nao sabia que ele estava com a rainha de esmeraldas. Achei que a rainha estava desaparecida, e que ela nunca confiaria em um mortal.

Espera... Ele acha que eu sou minha mãe? Essa é nova.

-Bom, estou de volta. Pegue esse imbecil e tire-o da minha vista.

Ele assentiu e foi em direção até o cavaleiro inconsciente.
Fui até Edric e agachei até sua perna.

-Como que vc fez isso? - fiz careta.

-Ele cortou minha perna com a espada. - ele deu um sorriso.

-Voce foi burro. - disse me levantando. - vamos logo.

Comecei a andar enquanto Edric mancava atrás de mim.

***

Os portões se abriram e vi árvores verdes por todo lugar. Balanços para crianças e lagos cristalinos por toda parte. Casas pequenas e simples com flores em toda parte.

O guarda imbecil já estava acordado e levava nossos cavalos até o estábulo. Um grande portão se abriu e vi escadas imensas com um homen no meio deles.
Ele era alto e com os cabelos grisalhos. Suas pernas era de cabra e sua cabeça careca. Sua barba chegava até o peitoral de seu corpo e suas vestes eram longas. Era vermelho com detalhes dourados fazendo círculos ao redor das vestes longas.

-Marah Timberg, rainha de esmeraldas. A tempos que não te vejo. Recebi a notícia de seu desaparecimento a 10 anos atrás.

-Receio que meu desaparecimento não seja motivo para conversa. O que vim fazer aqui será breve.

Ele assentiu inclinando as mãos velhas e ossudas. 

-O rei está morto, vim até aqui para conversar com o vendedor de uma flor.

-Entendo. Realmente recebi a notícia da morte do rei, fique a vontade a fazer o que deseja, apenas não derrame o reino em chamas como na última vez.

Não contive o rosto de dúvida. Outra vez? Preciso mesmo encontrar minha mãe.

O rei que qual, se chama Aleandro, olhou para Edric.

-Ele é mortal? - um sorriso com os olhos é notável.

-Não acho que quem eu ando seja poblema seu. - suas sombrancelhas se ergueram.

Eu subi na minha égua que já avia voltado do estábulo e comecei a andar até às montanhas. Olhando antes para os olhos do velho ossudo.

-Marah? Seu nome por acaso é Lilith marah? - Edric perguntou enquanto me acompanhava.

-Não. Esse é o nome da minha mãe, sou parecida com ela então acham que eu sou ela.

Um som na vogal: "A" saiu da sua boca baixo. Porém alto o suficiente para eu escutar.

***

Aviamos andado por horas pelas montanhas frias cheia de neve. O ar frio passava por nós fazendo meus lábios descascar.
Era possível ver as flores azuladas em uma grande moita e um senhor gordo com roupas simples e um avental vermelho.

Até que vejo flechas no céu se abrindo e transformando em 2 redes. E outras em pó verde caindo em minhas narinas.
Tudo que vejo. Depois disso, não vejo mais nada.

Emfim CruelOnde histórias criam vida. Descubra agora