"NÃO!"

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Estava no meu quarto com minha armadura de prata, minha bota com adaga escondida, espada na cintura e flechas nas costas.
Estava perto do amanhecer e a guerra começaria logo. Já sabia que iria ganhar, mas vou apenas mostrar a eles que isso é apenas uma parte do meu poder, já que tenho diversos estilos.

Edric entra pela porta com armaduras de prata e uma espada na cintura.

-Esta na hora.

Eu deixei minha cintura ereta e descemos as escadas até chegarmos lá fora. Subi no cavalo e estava em posição.
Avia arqueiros nas montanhas e monstros abaixo do sub-solo. Estava tudo como planejado.

-Lilith, antes de começarmos gostaria de te dar algo. - era minha mãe.

Ela me deu um colar de cristal amaldiçoado. Ele era verde, da cor dos meus olhos e brilhava no sol.

-Obrigada, mãe. - dei um sorriso para ela. E dessa vez, era verdadeiro.

Minha coluna se ergueu outra vez.

-Atenção guerreiros! - um silêncio se estendeu. - Desejam mesmo lutar?

"Sim!" O outro lado fica sincronizado.

-Então que assim seja. - falei baixo o suficiente para que apenas os que estavam no meu lado escutassem.

E assim feito. As flechas começaram a atacar o outro lado e guerreiros do meu lado correram até eles. Apenas eu, Edric e minha mãe estavam ao meu lado.

-Não vamos atacar? - Edric.

-Na hora certa. Mãe, você é a comandante. Pode ir se quiser. - ela tirou uma flecha das costas.

-Sabe que adoro um briga, não sabe? - ela deu um sorriso de canto e cavalgou até lá.

Tirei uma flecha das minhas costas e comecei a mirar em um deles. Era difícil saber em qual atirar, eles estão todos embaralhados. Bom, mas quem liga? Uma pessoa a menos não faz diferença alguma.
A flecha voou e escuto um grito de dor.

-Acertei. - olhei para Edric com um sorrisinho no rosto.

Olhos para os lados e vejo que minha mãe não está com sua espada, e ela está lenta. Isso não é normal, será que ela não teve uma noite boa?
Derrepente algo cai em cima de mim, ou melhor, alguém.

-Morre! - a pessoa gritava.

-As palavras voltao, sabia? - meus olhos verdes ficaram cinzas e a pessoa começou a fica ser ar.

Não demorou muito para que morresse.

-Voce está bem? - Edric perguntava.

-Ele não tá, isso é fato. - dei uma risadinha de canto.

Me lavento e me lembro da dificuldade de Marah, pego minha espada na cintura e vou em direção a ela.

Era possível ver que estava sussurrando algo, mais não era notável saber oque era. Estava conjurando um feitiço, e com certeza eu amei, não posso dizer o mesmo de quem vai ser cobaia.

Pego a espada da minha mãe no chão e grito seu nome.

-Marah, aqui! - grito-a.

Ela pega a espada e perfura a barriga do indivíduo.
Boa, mãe.
Ainda pensava se conjurava o feitiço agora, ou esperar a hora da raiva.

Começo a mirar outra flecha em alguém, outra pessoa que estava em cima do morro e gostaria de nós matar pulando em cima de nós. Atiro a flecha e acerto exato no peito. Fico triste em não ser em outros lugares.
A pessoa cai exatamente na frente de Edric.
Dei um olhar para ele que ele sabia oque dizia. "Imprecionado?" Sorriso de canto.
"Hahaha, engraçadinha. " ele serrava os olhos e um sorriso de canto.
Depois dessa conversa emocionante ele decide finalmente entrar para a guerra logo. Passou por mim em cima do cavalo e acertava 3 de uma vez como espetinho.
Agora era ele em que me olhava com um sorriso de canto.
"Engraçadinho." Foi o olhar que ele recebeu em resposta.

Sinto alguém se aproximando de mim, logo em seguida raízes do chão o pegão e joga para longe. A pressão do tiro quebrou a cabeça. Porém, algo esta errado, ainda há alguém aqui.
Fecho os olhos lentamente por alguns segundos e quando abro, o lugar está devagar, em câmera lenta. Isso é apenas uma amostra do meu poder.
Eu sai do cavalo devagar e vejo que avia 4 pessoas me rodeando enquanto observava.
Ranco a cabeça de um loiro, apenas mato mais 2 e uma flecha nas partes baixas, isso foi satisfatório.
Após isso volto ate minha égua e a guerra volta ao sua velocidade normal.
Escuto os gritos de dor da flecha, oque me fez rir muito.
Logo em seguida escuto outro grito, familiar. Olho para o lado e vejo minha mãe com uma espada na barriga e sendo segurada pelos cabelos.

-NÃO! - peguei a espada e desci da égua até ela.

Chegando lá algumas faíscas voaram das minhas mãos e cortaram-o ao meio.

-Mae, tá tudo bem, eu vou te ajudar, ok? Fica comigo! - eu estava desesperada, com as mãos acima de sua barriga para cura-lá.

-Filha, escute bem... - ela estava parecendo não se importar com a espada na barriga. - E-eu estou grávida. Salve o bebê e me deixe aqui, porfavor... - ela gemia de dor.

O que? Mas... como? Não faz nem sentido, como ela estaria grávida? Meu pai está morto, e...
Ela gritava mais ainda.

-Eu não vou te deixar! - uma barreira de proteção foi feita ao redor de nós para que ninguém consiga me incomodar.

Apertava com força sua barriga e os olhos fechados se concentrando apenas nela.

Sussurrava outra coisa que não era possível ouvir.
Meus olhos se fecharam lentamente e pude sentir o poder nas minhas veias. Magia negra rondava meu corpo.
Abro meus olhos e a vejo desmaiada, inconsciente. Meus olhos estavam roxos. E com certeza, as mãos no meu ombro não eram alguém me dando apoio.
"Vai." Escuto
Minhas mãos que estavam no ar notam a magia em minhas mãos. Então jogo todo a magia na minha mãe.
Ela vai ficar bem, ela tem que ficar.
Até que vejo ela respirar outra vez. Dei um sorriso altomatico de alívio.
A barreira cai e o tempo lento outra vez.
Levanto Marah e a levo até o castelo com magia. Olho para trás e vejo pouca gente, estão mortos. O outro lado, óbvio.

Ergo a cabeça e começo:

-A guerra acabou, vocês perderam. - grito.

-So porque vocêsestão perdendo! - alguem grita.

Ergui as sombrancelhas e meus olhos outra vez em branco, fazendo-o assim a garganta fechar e a respiração não sair.

- O que disse? - o sorriso de canto.

Êxito em mata-lo, já avia morrido gente demais por hoje.

Todos foram embora e voltaram ao palácio.

***

Me sentei na cama cansada demais para raciocinar se alguém entrou no quarto ou não.

-Voce está bem?

É, alguém realmente entrou no quarto e eu não vi.

-Sim, só estou um pouco cansada. - minhas mãos estavam sob a testa.

-Claro, você usou muita magia! Ou acha que eu não vi o que você fez para ajudar sua mãe?

-Eu só preciso tomar um banho e descansar, Edric. Nada mais. - me levanto.

Quando me levanto sinto uma tontura imensa. Tento me escorar numa bancada ou algo assim, mas acabo escorregando.

-Epa! - Edric me pega. - Falei, acho que vamos apenas pular a parte do banho, que tal?

Eu dou uma risada.

-Se insiste.

Me apoio em seu corpo e voltamos até a cama.
Ele me olha com um sorriso maroto.

-Me diz, Lilith. - Meu Deus... - está cansada apenas por isso?

Emfim CruelOnde histórias criam vida. Descubra agora