X.

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Esse capítulo promete muito, boa leitura.
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Eu disse gostosa? Eu realmente usei esse termo para me referir a Clara Albuquerque?

Observo seu rosto ficar adoravelmente vermelho, suas bochechas ficam tão... beijáveis. Não acredito que acabei de pensar nisso! Me afasto dela e volto a sentar no sofá o mais natural possível.

— Obrigada. - Ela finalmente diz e vai em direção a cabine.

— Vista uma das roupas novas, não quero ver você nessas coisas que não a valorizam. - Ela assente positivamente.

Minutos depois Clara surge usando uma calça preta justa e uma blusa branca de mangas longas. Os botões estão abotoados até a gola.

— Abra os três primeiros botões Clara e dobre as mangas da blusa. - Ela obedece. — Bem melhor.

Pegamos nossas coisas e agradecemos a Vini por sua ajuda, como tínhamos uma quantidade absurda de sacolas pedi que deixassem tudo diretamente na mansão dos Albuquerques. Após deixar a loja de Vini nos dirigimos para uma loja de sapatos e acessórios, Clara ficou maravilhada com a quantidade de opções que a apresentei, mais uma vez compramos uma quantidade absurda de coisas e mais e mais sacolas seriam entregues na casa dela.

— Miriam irá me matar! - Ela diz certa hora enquanto experimenta mais um dos vários saltos que escolhi.

— Por que ela faria isso?

— Fora a quantidade de sacolas e a mudança mais que radical que sofri e o fato de você estar por trás de tudo isso?

— Uau, então acho que eu estou encrencada e não você.

— Por que você estaria?

— Por estar corrompendo um anjo. - Ela me encara e ri tímida.

— Não sou um anjo. Posso ser má as vezes. - Acabo caindo na gargalhada.

— Você?

— Exatamente! Um dia irei te mostrar meu lado do mal.

— Eu ficaria honrada.

Passamos horas no shopping. Fomos em lojas de roupas, perfumes, sapatos, compramos óculos escuros e tiramos uma foto naquelas cabines do shopping, foi extremamente divertido, fiquei surpresa ao notar que já passava das 15h quando enfim havíamos terminado. Acabamos optando por almoçar por alí na praça de alimentação, fazia tempo que não comia hambúrguer e fritas.

— Não acredito que estou ingerindo essa quantidade absurda de gordura. - Digo me deliciando com as batatas.

— Acho que não como isso desde que meu pai morreu. - Ela diz e de repente fica calada.

— Eu sinto muito.

— Sinto muitas saudades dele. - Ela me olha e abre um sorriso. — Ele costumava enfiar batatas no nariz para me fazer rir.

— Assim? - Não acredito que vou fazer isso. Coloco batata frita no nariz e Clara gargalha, ela parece uma criança, sua risada me enche de vida.

— Isso merece uma foto.

— Não, não. - Ela fica ao meu lado e também enfia batata frita no nariz. Ela se aproxima de mim e cola seu rosto no meu, posiciona o celular e eterniza o momento com um clique.

— Obrigada Helena, por tudo. - Ela me abraça rapidamente e volta para seu lugar.

Terminamos nosso lanche e seguimos rumo ao estacionamento, minutos depois já nos encontramos no meio do tráfego pesado. Clara vai o tempo todo olhando pela janela, ela parece feliz, quando os grandes portões da mansão Albuquerque surgem ela dá um profundo suspiro, paro o carro.

Aulas de Sedução - Clarena.Onde histórias criam vida. Descubra agora