VIII.

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Apenas queria comentar que dou risadas sinceras com os comentários de vocês, é literalmente o meu maior entretenimento.
Revisei esse capítulo bem rapidamente, espero que não tenha nenhum erro.
Boa leitura! 🫶🫶
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O dia está simplesmente gélido, olho pela janela do meu quarto uma chuva fina, porém constante, caí. Observo pessoas correndo para o trabalho, ocupadas demais para ignorarem a temperatura e apreciar a beleza que o frio que trás consigo, espero nunca me tornar insensível o bastante para não apreciar as coisas simples e belas a minha volta.

— Clara? - Ouço batidas na porta.

— Sim Neide?

— O café da manhã está pronto e você irá se atrasar se não descer agora.

— Descerei em alguns minutos, obrigada Neide.

Ouço seus passos se afastando, olho um pouco mais pela janela, a chuva começa a se tornar mais intensa, resolvo por fim me arrumar. Minutos depois desço as escadas e encontro Miriam a mesa saboreando seu café da manhã.

— Bom dia, mãe.

— Bom dia. - Ela responde secamente.

— Miriam, por quanto tempo irá me tratar assim?

— Até que recobre seu bom senso e cancele o contrato que fez com aquela mulher.

— Isso não será possível no momento.

— Não entendo porque está me desafiando. Você sempre me ouviu Clara e também costumava seguir os conselhos de Theo.

— Mãe, estou apenas pensado no bem de todos. Procure entender.

— Eu jamais entenderei esse seu disparate. Ela se retira e acabo tomando meu café da manhã sozinha.

Chego ao Albuquerques’Bank uma hora depois, ando com uma certa dificuldade, meus pés estão de fato doloridos e só de imaginar que terei de enfrentar aqueles terríveis saltos novamente tenho vontade de sair correndo.

— Bom dia, Senhorita Albuquerque.

— Bom dia Ivy, por favor providencie os relatórios sobre os débitos ainda pendentes da empresa.

— Sim, Senhorita. Devo confirmar seu almoço com o Sr. Bastos?

— Tinha esquecido disso, pode confirmar.

Entro em minha sala e mergulho de cabeça nas questões da empresa. Tenho tanto a resolver em tão pouco tempo. Papeis e mais papeis se acumulam sobre minha mesa. Analiso cada um deles, não sei como é possível tantas coisas ainda se encontrarem pendentes desde a morte do meu pai. Achei que Theo estava resolvendo essas questões porém encontro tudo no mais perfeito caos, continuo minha análise, quanto mais leio mais parece ter algo errado, algumas coisas não estão batendo. Ouço o toque do meu celular.

— Alô?

— Clara, você está atrasada! - É Theo.

— Desculpe, estarei aí em questão de minutos.

— Tudo bem, não demore muito.

— Já estou indo, querido.

Desligo e pego minha bolsa, ando o mais rápido possível até o estacionamento, entro no carro e sigo até o restaurante, é o mesmo em que encontrei Helena, entrego as chaves ao manobrista e entro no restaurante, avisto um Theo impaciente bebendo uma taça de vinho.

— Desculpe pelo atraso, minha manhã foi bem cheia. - Beijo seus lábios rapidamente.

— Eu entendo. Problemas?

Aulas de Sedução - Clarena.Onde histórias criam vida. Descubra agora