13╵𝗔 𝗪𝗔𝗥𝗡𝗜𝗡𝗚

99 11 0
                                    

[NOTAS]

Galera, fiz algumas alterações no final do último capítulo. Optei por remover o envolvimento e a última parte da conversa entre Rose e Bill, pois achei que não acrescentava em nada e achei muito bobo. Isso não afetará no resto da trama, mas queria dar esse aviso. Se quiserem, podem revisitar o final do capítulo anterior. É isso, aproveitem a leitura!

#MEGUI

𝚁𝚘𝚜𝚎 𝙱𝚊𝚞𝚎𝚛 ᵖᵒᵛ

O resto da noite, ou melhor dizendo, a madrugada, teria sido quase perfeita, se não fosse por um infeliz incidente. Senti o corpo do rapaz ao meu lado se mexer, revirando-se várias vezes, a ponto de me arrancar todo o cobertor, que mais tarde acabou no chão, aparentemente ele estava irritado com ele, pelo menos foi o que pensei. Ouvi-o se levantar, e com isso, mantive apenas um olho fechado, tentando perceber o que estava acontecendo. Talvez fosse insônia ou uma ressaca intensa, que não teve a cortesia de esperar o sol nascer.

Infelizmente, não tive muita sorte nesse sentido. Uma dor de cabeça latejante começou a aparecer, e minha mente começou a retroceder, relembrando os eventos da noite anterior. Fragmentos começaram a se juntar lentamente: uma balada, luzes intermitentes piscando, as batidas da música enchendo o ar, Bill completamente drogado e como as mãos de Tom haviam me tocado, que vergonha.

O relógio na parede indicava que já passava das 4 da manhã. Pisquei meus olhos, tentando me orientar na escuridão do quarto, percebendo que o garoto estava no banheiro, com a porta aberta.

Devagar, empurrei os lençóis e me ergui, sentindo minhas pernas instáveis. Segurei a beirada da cama por um momento, esperando que a tontura diminuísse antes de ir ver o que estava acontecendo com ele. Um som de algo caindo ecoou, foi o suficiente para me acordar completamente; meus olhos se abriram rapidamente e me dirigi até lá.

"Bill?" chamei o seu nome ao ver o rapaz caído no chão. Liguei a luz do cômodo e me ajoelhei, verificando se ele não tinha sofrido nenhum ferimento ao bater naquele chão. Felizmente, não parecia haver nenhuma lesão evidente.

Olhei para o rosto dele e comecei a ficar assustada. Talvez fosse minha mente perturbada, mas parecia quase como se Bill estivesse se tornando uma figura distorcida diante dos meus olhos. Seus lábios estavam mais azuis do que da última vez que conversamos, sua respiração quase imperceptível, mas mesmo assim emitindo um ronco alto.

Meu coração disparou quando Klaus entrou apressadamente no quarto, a expressão de preocupação em seu rosto dizendo tudo. "Ouvi um barulho" disse, seus olhos se fixando em Bill. Ele chamou o nome do garoto repetidamente, com crescente alarme, até o ver abrir os olhos, mas eles estavam vazios, sem foco.

A situação se deteriorou rapidamente. O corpo outrora relaxado começou a se contorcer involuntariamente, e sua respiração se tornou rápida e agitada. Vi quando ele tentou levar as mãos trêmulas ao peito, e rapidamente compreendi a mensagem silenciosa que estava tentando transmitir.

"Klaus, rápido, vá ligar o carro!" implorei, minha voz trêmula enquanto continuava a tentar o manter acordado.

"O que está acontecendo?" a preocupação ecoou em sua voz enquanto ele se movia para agir.

"Não tenho certeza, mas acho que ele está tendo uma overdose!" gritei, sentindo o peso da gravidade da situação. "Quer dizer... não sei!"

A confusão misturada com o medo nos olhos de Klaus me assustou ainda mais. Segurei o corpo frágil de Bill, lutando para mantê-lo consciente. "Vá, Klaus, leve-o para o carro!" implorei novamente.

𝗕𝗟𝗢𝗢𝗠𝗜𝗡𝗚╵𝚃𝚘𝚖 𝙺𝚊𝚞𝚕𝚒𝚝𝚣Onde histórias criam vida. Descubra agora