Introdução - Flashback

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Anteriormente...

Alê toma uma ducha caprichada e se arruma. Após quase uma hora, ela entra na boate, usando a sua fantasia sexy de Mulher Gato. Ao ver passar por ela um dos garçons, pega uma taça de champanhe da bandeja que ele carregava. Apesar da máscara que cobria parte de seu rosto, Kihyun a reconhece e se aproxima.
- A gatinha está perdida?
- Oh, oi Kihyun... Me reconheceu tão rápido.
- Impossível não reconhecer... Você. - Diz ele ao olhar para a sua bunda.
- A batina caiu bem em você, não é mesmo? - Pergunta sendo irônica.
- Obrigado, combina com a minha natureza de santidade.

Os dois riem e Kihyun sabendo da partida de Giovanni, se preocupa com ela.
- Como você está? Sei que deve estar mal pelo Giovanni.
- Estou sim, mas era algo já marcado para acontecer. Então, só me resta esperar o tempo passar e seguir em frente.
- Faz bem, é o que ele gostaria de ouvir de você.
- Pois é. - Alê bebe mais um gole do champanhe e estranha o sabor.
- O quê foi?
- Esse champanhe está com gosto ruim... Ou será o meu paladar?
- Se permitir, deixa me provar. - Kihyun pega a taça e bebe um pouco. - É seu paladar, o sabor está normal.
- Melhor que eu não beba, comi quase nada hoje.
- E o pior, é que comida de festas assim não é saudável pra quem não comeu comida de verdade. Quer comer algo lá em casa?
- Sério Kihyun? - Pergunta desconfiada.
- Você acha que seria insensível ao ponto de dar em cima de você justamente hoje? Se já tivesse passado da meia noite... Seria um outro dia.

A forma que ele falou, causa risos nela.
- Você não presta Kihyun!
- Não é isso, eu sou verdadeiro. Mas falo sério, naquele dia eu só tinha café para te oferecer. Deixa eu me redimir, não parece mas eu sei cozinhar e você está um pouco pálida, essa maquiagem e esta máscara não disfarça, ao menos eu percebo.

Alê pensa em negar, mas ao sentir sua barriga roncar e ver os salgadinhos que estão sendo servidos, considera o convite dele.
- Estou com fome de comida mesmo, mas jura que vai se comportar?
- Alê eu não sou nenhum pervertido sexual e te respeito, mas se sente melhor em me ouvir dizendo... Eu juro que vou me comportar.
- Não precisava levantar a mão assim... - Alê diz rindo e o fazendo baixar a mão.
- Vem, antes que você desmaie... - Kihyun a pega pela mão. - Meu Deus Alê, está bem? Sua pressão pode cair a qualquer momento.

Preocupado com ela, Kihyun a leva para o seu apartamento. Enquanto o observa colocando a travessa de carne assada para esquentar no microondas, o cheiro a faz sentir náuseas.
- Eu vou ficar na sala...
- Alê?

A vendo se apoiar no balcão, Kihyun se apressa para segurá-la.
- Estou um pouco sem ar... Me ajuda a tirar isso? - Pergunta Alê já arrancando a máscara e respirando profundamente.
- Claro, essa fantasia é linda, mas está muito justa no seu corpo. Natural se sentir sem ar, você não está bem para estar vestida assim.

Ele a conduz para o seu quarto e se agacha diante dela.
- Se apoie nos meus ombros, vou tirar essas botas primeiro.

Ao deixá-la descalça, Kihyun fica atrás dela. Com um braço a envolve e com a mão livre abre o zíper da fantasia que fica nas costas. Ao descer o zíper, ele percebe que Alê não está usando sutiã.
- Já está se sentindo menos apertada?
- Sim, obrigada.
- Pega isso e se cubra. - Diz ao entregar à ela um lençol.
- Obrigada. - Ela agradece entendendo que era para cobrir os seus seios quando a fantasia fosse retirada.

Como está próximo de suas regras do mês chegarem, os seus seios estão inchados e doloridos, por isso não está usando sutiã, para não apertá-los ainda mais.

Kihyun a ajuda tirar completamente a fantasia e no seu closet, pega uma calça moletom e uma camisa de algodão.
- Vista isso, se sentirá mais confortável. Vou ver a comida, deve estar quente.

Ele a deixa no quarto e vai para cozinha. Alê veste as roupas dele e mesmo se sentindo mais aliviada, o enjôo retorna mais fácil a fazendo correr para o banheiro.

Bad Boys Parte 2 - Pela Família Onde histórias criam vida. Descubra agora