Oi gente!
Antes de tudo eu queria dedicar essa fic pra minha mais adorada gabsplay, te amo gabs! e dedicar pra isa também, pras meninas do grupo (SAMMY POR FAVOR COMENTA!!!!!!)essa fic vai mostrar as fases do relacionamento deles, esse início vocês vão ver o começo, casamento, gravidez e Caio!
Aproveitem e comentem <3
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WE KEEP THIS LOVE IN A PHOTOGRAPH
Perder Agatha nunca foi fácil, mas sabia que teria que se reerguer toda vez que olhava para o neném no berço, eram raras as vezes que entrava no quarto de Caio. Só pegava o menino se estivesse na sala, adormecido no carrinho pela mamadeira carregada de leite que Angelina exageradamente deu pra criança.
Quando tomou a decisão de arranjar uma segunda esposa, esqueceu de dizer para seu corpo que o último lugar que deveria procurar era no bar da Cândida. E na primeira noite, a mulher de olhos castanhos e um batom vermelho, lhe chamou atenção.
Estava sentada no balcão, conversando com outras meninas que estavam ao redor dela. Era sempre o centro das atenções, em todas as vezes que pisou naquele bar mequetrefe, ela estava sempre rodeada por inúmeras pessoas.
Houve um certo dia, que o cabelo estava preso – quase soltando – com uma presilha preta, um homem a agarrou pelo acessório de cabelo e soltou, Antônio não soube o momento em que foi retirado de cima do homem, sendo impedido de continuar socando ele.
Talvez tenha sido a primeira vez que ela notou ele, mas não foi a primeira vez que ele se encantou por esses olhos. Com o tempo se conheceram melhor, e não demorou muito para receber certa notícia.
Eu tô grávida, Antônio.
Então, quando decidiu que ia se casar com ela, foi tudo muito rápido. Retirou ela de lá, e agora viviam como dois estranhos prestes a trocar alianças.
— Senhor? – a mulher de cabelos pretos com as pontas loiras chamou sua atenção, como uma criança assustada, ela se encostou no batente da porta.
— Antônio. – corrigiu, observando as bochechas da mulher ficarem vermelhas.
— Antônio. – ela tentou de novo. — Você sabe o horário que a professora de etiqueta vai chegar?
Antônio puxou a manga da camiseta, o relógio marcava 10:50. Irene mordia a ponta do dedo, nervosa, nunca tinha feito nenhuma aula de etiqueta, apesar de saber o básico.
— Daqui 10 minutos. – ele voltou a olhá-la, agora prestava atenção na sua roupa.
Usava uma blusa de látex branca, com girassóis decorando todo o tecido, uma saia jeans comum e um tênis branco no pé. Quase sorriu pela simplicidade, mas manteve a mesma carranca de sempre.
— Você deveria se trocar. – a encarou de cima a baixo.
— Você não gostou? – a voz assustada fez Antônio se irritar.
Céus, onde estava aquela mulher atrevida que conquistou ele naquele maldito bar?
— Não é isso. – respondeu, já perdendo a pouca paciência que lhe restava. — Será que você pode parar de falar com essa voz sonsa, fingindo estar assustada? Nem parece a mulher atrevida do bar.
A expressão da mulher mudou, como se o céu tivesse fechado juntamente do rosto dela – e realmente fechou.
— Eu nunca estive nessa posição. – o grampo que prendia os cabelos lisos em um penteado, soltou. Antônio não deixou de acompanhar. — Se você fosse menos bruto, entenderia essa "voz sonsa".
A campainha ressoou, 11 horas em ponto, a professora já estava lá.
— Mas acho que você nunca vai entender o que é vir debaixo, não é? É só mais um La Selva que salva pobres mulheres de uma vida miserável. – realmente, ele cutucou a onça com vara curta. — A professora chegou, com licença.
Paralisado por pelo menos 30 minutos, Antônio resolveu prestar atenção na papelada que lhe aguardava. Depois de 40 minutos resolveu bisbilhotar as aulas de Irene, andou em passos lentos até a sala e se escondeu no vão da porta.
Irene aprendia rápido, já sabia a ordem de usar os talheres e agora estavam na fase das taças. A postura estava perfeita – de acordo com a professora – e não demorou muito para ela dominar tudo aquilo. Não negaria, estava encantado com a facilidade que ela aprendia as coisas.
Irene era uma pessoa curiosa e ele adorava isso, apesar de não demonstrar. Ele baixou os olhos para a barriga dela, onde havia uma leve elevação, como uma lombada. Sorriu, o neném estava crescendo.
Não notou que a professora encarava ele, e Irene reprimia o riso.
— Sua esposa aprende rápido. – ela sorriu. — Parabéns, é uma mulher de ouro. Com licença.
— Mais cinco minutos e você babava. – ela se levantou um pouco rápido, tonteando logo em seguida.
— Irene, tá tudo bem? – ele segurou os braços dela e ela assentiu.
— Só uma tontura, grávidas, você sabe. – ela deu um meio sorriso, se desvencilhando dos braços dele. — Eu vou ver o Caio, licença.
Passou-se um tempo e o jantar estava sendo servido. Irene desceu com Caio no colo e colocou na cadeirinha de alimentação, comeu bem pouco, alegando estar enjoada. Diferente do pequeno que devorou o prato em menos de cinco minutos.
Antônio pigarreou, uma, duas, três vezes até Irene olhar pra ele e arquear a sobrancelha.
— Algum problema? – ela o fitou, Antônio se remexeu desconfortável antes de começar.
— Não fui justo com você hoje mais cedo. – ele se virou pra ela. — Peço que me perdoe.
— Tudo bem. – ela colocou o cabelo atrás da orelha, quando se levantou, Antônio não pôde deixar de notar o leve crescimento da barriga. — Espero que não se repita.
— Não irá. – ele deu um meio sorriso.
— Com licença, o Caio precisa dormir. – retirando Caio da cadeirinha de alimentação, Irene subiu.
6 MESES DEPOIS.
Antônio terminava de colocar a camiseta enquanto Irene ajeitava os cabelos de Caio, o vestido amarelo era tão longo que ele achou que não teria fim. Quando finalmente estavam prontos, se posicionaram para tirar as fotos.
Caio no meio, Antônio na esquerda e Irene à direita. Caio estava em pé e Angelina tentava a todo custo fazer ele sorrir.
Finalmente deu certo, Caio gargalhou e contagiou tanto Irene, quanto Antônio que gargalharam juntos. A barriga de Irene estava enorme, e não poderia deixar de notar a aliança deles brilhando.
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Se pegar sorrindo encarando uma foto tão simples não era algo que Antônio esperava. Mas o pior foi guardar ela no fundo da gaveta.