— Eu quero ler agora - Alvo disse pegando o livro com a mãe
Um fedor horrível entrou por suas narinas, fazendo os dois puxarem as vestes para cobrir o nariz. Os olhos lacrimejando, eles viram, deitado no chão diante deles, um trasgo ainda maior do que o que tinham enfrentado, desacordado e com um calombo ensanguentado na cabeça.
– Que bom que não precisamos lutar contra este aí – sussurrou Harry, enquanto, cautelosamente, saltavam por cima da perna maciça do trasgo.— Mais um desafio fácil pra eles que já lutaram com Trasgo - Sirius disse intrigado
– Vamos, não estou conseguindo respirar. Harry abriu a porta seguinte, os dois mal se atreviam a olhar o que vinha a seguir – mas não havia nada muito assustador ali, apenas uma mesa e sobre ela sete garrafas de formatos diferentes em fila.
–É o de Snape –disse Harry. –O que temos de fazer?
Ao cruzarem a soleira da porta, imediatamente irromperam chamas atrás deles. E não eram chamas comuns, tampouco; eram roxas. Ao mesmo tempo, surgiam chamas pretas na porta adiante. Estavam encurralados.
–Olhe! –Hermione apanhou um rolo de papel que havia ao lado das garrafas. Harry espiou por cima do seu ombro para ler o papel:
O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás, Duas de nós o ajudaremos no que quer encontrar, Uma das sete o deixará prosseguir, A outra levará de volta quem a beber, Duas de nós conterão vinho de urtigas, Três de nós aguardam em fila para o matar, Escolha, ou ficará aqui para sempre, E para ajudá-lo, lhe damos quatro pistas: Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno, Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas; Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado, Mas se você quiser avançar nenhuma é sua amiga; Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes, Nem anã nem giganta leva a morte no bojo; Quarta, a segunda à esquerda e a segunda à direita São gêmeas ao paladar, embora diferentes à vista.— Essa aparentemente é o desafio mais difícil de todos - James disse
— Hermione vai tirar de letra - Remus falou
Hermione deixou escapar um grande suspiro e Harry, perplexo, viu que ela sorria, a última coisa que ele tinha vontade de fazer.
–Genial –disse. –Isto não é mágica, é lógica, uma charada. A maioria dos grandes bruxos não tem um pingo de lógica, ficariam presos aqui para sempre.
–E nós também, não?— Sempre subestimando minha inteligência - Hermione disse pra Harry
–Claro que não. Tudo o que precisamos está aqui neste papel. Sete garrafas: três contêm veneno; duas, vinho; uma nos ajudará a passar a salvo pelas chamas negras; e uma nos levará de volta através das chamas roxas.
–Mas como vamos saber qual delas beber? –Me dê um minuto. Hermione leu o papel diversas vezes. Depois passou em revista a fila de garrafas, para cima e para baixo, resmungando de si para si e apontando para as garrafas. Finalmente, bateu palmas. –Já sei. A garrafa menor nos fará atravessar as chamas negras, rumo à pedra.— Genial - Régulos sorriu admirado
Harry mirou a garrafinha.
–Ali só tem o suficiente para um de nós. Não chega a ter um gole. Eles se entreolharam. –Qual é a que a fará voltar pelas chamas roxas? Hermione apontou para uma garrafa arredondada na ponta direita da fila. –Você bebe essa –disse Harry. –Agora, escute, volte e recolha o Rony, apanhe vassouras na câmara das chaves aladas, elas levarão vocês para fora do alçapão e por cima de Fofo. Vão direto ao corujal e mandem Edwiges a Dumbledore, precisamos dele. Talvez eu possa segurar Snape por algum tempo, mas não sou páreo para ele.
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Dobra no Tempo
General Fiction1 de setembro de 1996 - Selene Black - disse Minerva McGonagall receosa "Black? Ela disse Black" era burburinho que se espalhava pelo salão principal enquanto a garota que não parecia estar no primeiro ano se aproximava do banquinho" "Isso tudo co...