• Enfermaria

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— Six - James disse, sentando ao lado do amigo com uma expressão preocupada.

— Eu não quero conversar, cara — Ele respondeu.

— A gente está do seu lado — Remus disse, colocando a mão no ombro dele.

— Esse tempo todo e agora que a gente está namorando ele decide confessar isso, inacreditável — Sirius disse, misturando um sorriso irônico com sua frustração.

— Sirius, a Lene te ama, vocês vão construir uma família juntos. Isso é o que realmente importa — Remus tentou consolar o amigo.

— Eu acabei de fazer as pazes com o meu irmão e comecei a namorar a garota que eu amo. E agora, tudo o que eu queria era estar perto dos dois, como uma família. Mas não parece que isso vai ser possível — Sirius admitiu.

— Eu acho que você está sendo um pouco extremista demais — James interveio — Ele já disse que respeita a relação de vocês dois. Em breve, ele vai superar isso e tudo vai ficar bem.

— Eu espero que sim — Sirius suspirou, passando a mão pelos cabelos.

— E não esquece, somos seus irmãos. Não tem essa de não querer conversar com a gente — James falou

— Deixa ele achar que mais alguém vai aguentar esses shows dele — Remus brincou.

— Vou falar com a Lene — Sirius decidiu, levantando-se de repente.

— Amanhã você fala com ela. Vamos dormir agora — James disse.

— Por que amanhã?

— Conhecendo a Lene como eu conheço, ela provavelmente está chateada e brava agora. Se for para resolver isso, é melhor esperar até amanhã quando ambos estiverem mais calmos.

— Você tá certo — Sirius concordou.

— Eu sou seu irmão, mas lembra que ela é minha melhor amiga — James disse - E se você tratar ela mal de novo eu te dou um soco

— Tenta a sorte  — Sirius disse, sorrindo enquanto corria pro quarto.

— Vocês dois nunca crescem — Remus suspirou, balançando a cabeça com um sorriso.

No outro dia após o café da manhã, todos foram novamente para a sala continuar a leitura dos livros, diferente dos dias anteriores Marlene foi se sentar no puff lateral ao lado da folha e não no sofá com Sirius que notou a distância e balançou a cabeça

— Quem vai ler? - Perguntou Alice

— Eu vou ler - Rose disse pegando o livro

–Mas por que Quirrell não podia me tocar? –Sua mãe morreu para salvar você. Se existe uma coisa que Voldemort não consegue compreender é o amor. Ele não entende que um amor forte como o de sua mãe por você deixa uma marca própria. Não é uma cicatriz, não é um sinal visível... ter sido amado tão profundamente, mesmo que a pessoa que nos amou já tenha morrido, nos confere uma proteção eterna. Está entranhada em nossa pele. Por isso Quirrell, cheio de ódio, avareza e ambição, compartindo a alma com Voldemort, não podia tocá-lo. Era uma agonia tocar uma pessoa marcada por algo tão bom.

Nesse momento Harry tomou toda a coragem que tinha dentro de si e foi até a mãe ajoelhando na sua frente e segurando sua mão

— Sei que isso parece estranho, afinal eu sou anos mais velho que você... Mas você é igualzinha os meus sonhos, e talvez eu não tenha outra oportunidade de dizer isso! Mas eu queria te agradecer por tudo que fez por mim, nós vivemos pouco tempo juntos mas as minhas poucas lembranças são apenas de amor - Ele disse enfim deixando as lágrimas escorrerem dos seus olhos

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