【 adp. 𝘃𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗵𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿. + 🫀 】
Isadora Holder é uma riquinha extremamente mimada. As amigas estão cansadas desse comportamento dela e lhe dão um gelo. Entediada e se sentindo sozinha, Isa paga alguém para conversar com ela, um psicólogo. E...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Olá, querida! Está tudo bem? Faz um tempo desde que me enviou o seu último e-mail. Lamento por não ter respondido antes, aconteceram algumas emergências e eu precisei apagar alguns incêndios que na verdade ainda estão queimando. Por isso, estarei aí em breve para isso e aproveitarei para te ver. Chego nesta semana, peça para a Henrietta deixar o meu antigo quarto pronto. Você está saindo com esse cara de quem falou? Talvez eu possa jantar com vocês e saber mais sobre. Um beijo, Papai.
Precisei reler aquele e-mail algumas vezes para ter certeza de que não li errado. Ele estaria ali? Ele viria me ver? Bom, tecnicamente era para resolver algo da empresa, então eu não sabia se isso deveria ser tão animador assim. Pelo menos ele viria. O meu pai viria!
Minha primeira reação a isso foi ligar para o Vinnie. Eu queria contar aquilo para alguém e o seu nome foi o primeiro no qual pensei.
— Do que precisa? — uma voz feminina não muito receptiva perguntou do outro lado.
— Ah... — retirei o celular da orelha brevemente só para conferir se não havia ligado errado, mas era o número certo. — Eu quero falar com o Vinnie. — falei.
— Não acha que está cedo demais para isso?
Era antes das sete da manhã. Eu não costumava acordar cedo, mas pensar em um milhão de coisas na noite anterior me fez ficar acordada.
— Eu tenho certeza que ele não vai se incomodar. — tentei manter a paciência.
— Então você realmente não sabe como lidar com as pessoas e o espaço pessoal delas. — me alfinetou.
— Quem diabos é você!? — agora eu estava brava.
— Amanda. A namorada dele.
Respirei fundo e parei três segundos para pensar no que eu diria.
— Ok, Amanda, pode por favor chamar o Vinnie e dizer que eu preciso falar com ele?
— Ele não está. Saiu para correr e não deve voltar logo. Sugiro que guarde os seus problemas para as suas sessões semanais.
— Eu vou anotar a sua sugestão, querida. — fui sarcástica.
— Tenho que ir preparar o café da manhã para o meu namorado. Sabe como é, tenho que mantê-lo forte. — riu.
— Imagino que tem que ter muita força de vontade pra aguentar o som da sua voz. — dessa vez eu não parei para pensar por três segundos.
— Olha aqui, sua riquinha mimada...
Desliguei antes que ela terminasse o insulto. Era normal que eu nem a conhecesse pessoalmente e já julgasse que não deveria gostar por causa de uma conversa de trinta segundos? Para mim parecia justo.
