LEE CHAERYEONG.
Alguns minutos após a chegada de Ryujin, Yeji e Yuna saíram do consultório. No momento em que a pequena viu que Ryujin estava aqui, largou a mão de Yeji e correu em sua direção, abraçando-a.
— Meu bem, como você está? — Yuna apenas assentiu com a cabeça, significando um "Estou bem".
Yeji somente me encarou com desdém enquanto eu olhava o chão, me sentindo completamente culpada.
— Você deveria ser demitida pelo que fez. — Apertei o meu punho, me segurando para não me levantar e socar a cara dessa desgraçada.
Afinal, eu ainda queria manter o meu emprego.
— Yeji, nem vem com essa história de demissão. Foi você que disse para Chaeryeong dar os cereais a Yuna sendo que você sabe muito bem que a nossa filha é intolerante a lactose. Mas qual é a droga do seu problema?!
— Eu estava apenas a testando para saber se ela era uma boa babá. Mas parece que não. — A ruiva cruzou os braços.
— Talvez se você não tivesse a mania de querer esconder o que Yuna tem, ela saberia!
— Talvez se você a contasse sobre o assunto, ela saberia!
— Gente, por favor! — Me levantei abruptamente. — Não discutam aqui. Estamos em um local público, as pessoas estão olhando. Se quiserem discutir, discutam na vossa casa, e longe de Yuna, de preferência! — Olhei para o ex-casal enquanto pegava Yuna no colo. — Vocês estão assustando a vossa própria filha e estão a fazendo chorar, parem com isso.
O meu tom de voz autoritário foi o suficiente para que Yeji e Ryujin caminhassem para fora do hospital em silêncio.
Caminhei atrás delas, sentindo o meu coração doer ao ver o corpo de Yuna sacudir em meu colo por conta das lágrimas.
Segurei a pequena no colo com mais firmeza até chegarmos ao carro vermelho. Tentei tirar Yuna do meu colo, só que a mesma se agarrou a mim com mais força, agarrada a mim como se fosse um coala abraçando uma árvore.
— Yuna... você tem que sair do meu colo e entrar no carro... — Suspirei, me aproximando da porta do carro.
— Eu não quero! Eu quero ir com você! — Yuna afirmou, me agarrando com mais força.
— Shin Yuna! — Yeji, sem paciência alguma, exclamou. — Saia do colo de Chaeyoung e entre na droga do carro. Eu não vou repetir de novo.
— É Chaeryeong! — Ryujin corrigiu. — E não é preciso ser grossa com a menina, para quê isso?
A Shin mais velha caminhou até mim, acariciando as costas de Yuna.
— Meu bem, você vai ver Chaeryeong amanhã! Agora ela precisa ir para casa e descansar um pouquinho, sim? — Yuna soluçou antes de saltar para o colo alheio. — Isso mesmo! Vá, diga adeus para Chaeryeong.
Yuna apenas olhou para mim e acenou, o seu semblante triste e os olhinhos vermelhos pelas lágrimas eram uma visão de partir o coração.
Ryujin somente me deu um sorriso singelo antes de ir embora, enquanto Yeji apenas revirou os olhos e entrou no carro.
Essas duas não sabem ser mães.
•
— Mamãe, o meu dia com a titia Chaeyeon foi tão legal! Ela me levou para a piscina da casa dela, e eu brinquei muito! — Yeoreum gesticulava com as mãos enquanto falava, o que genuinamente me fazia sorrir.
— Ah é? Me fala mais sobre? — Coloquei a mão no queixo enquanto comia o esparguete à bolonhesa que eu havia feito para o jantar.
— A tia Chaeyeon e eu fizemos um bolinho de chocolate, 'tá na geladeira se você quiser comer. Depois, ela me levou para passear no parquinho e... — Yeoreum foi interrompida por uma batida na porta. — Ué, quem será que é a essa hora?
— Não sei... — Dei de ombros. — Eu vou lá abrir a porta, você fica aqui, 'tá bom?
Yeoreum assentiu com a cabeça e eu caminhei até a porta com o cenho franzido. Era quase meia-noite e por algum motivo estava chovendo, quem seria??
Abri a porta e demorei uns segundos para assimilar a pessoa na minha frente.
O que Beomgyu estava fazendo na porta da minha casa?!
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our daughter
FanfictionEm que Ryujin, após oito longos anos, decide voltar para a vida de sua filha, e eventualmente, para a de Chaeryeong também. cover by: @/promisepjct