Capítulo VI

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LEE CHAERYEONG.

Alguns minutos após a chegada de Ryujin, Yeji e Yuna saíram do consultório. No momento em que a pequena viu que Ryujin estava aqui, largou a mão de Yeji e correu em sua direção, abraçando-a.

Meu bem, como você está? Yuna apenas assentiu com a cabeça, significando um "Estou bem".

Yeji somente me encarou com desdém enquanto eu olhava o chão, me sentindo completamente culpada.

Você deveria ser demitida pelo que fez. Apertei o meu punho, me segurando para não me levantar e socar a cara dessa desgraçada.

Afinal, eu ainda queria manter o meu emprego.

Yeji, nem vem com essa história de demissão. Foi você que disse para Chaeryeong dar os cereais a Yuna sendo que você sabe muito bem que a nossa filha é intolerante a lactose. Mas qual é a droga do seu problema?!

Eu estava apenas a testando para saber se ela era uma boa babá. Mas parece que não. A ruiva cruzou os braços.

Talvez se você não tivesse a mania de querer esconder o que Yuna tem, ela saberia!

Talvez se você a contasse sobre o assunto, ela saberia!

Gente, por favor! Me levantei abruptamente. Não discutam aqui. Estamos em um local público, as pessoas estão olhando. Se quiserem discutir, discutam na vossa casa, e longe de Yuna, de preferência! Olhei para o ex-casal enquanto pegava Yuna no colo. Vocês estão assustando a vossa própria filha e estão a fazendo chorar, parem com isso.

O meu tom de voz autoritário foi o suficiente para que Yeji e Ryujin caminhassem para fora do hospital em silêncio.

Caminhei atrás delas, sentindo o meu coração doer ao ver o corpo de Yuna sacudir em meu colo por conta das lágrimas.

Segurei a pequena no colo com mais firmeza até chegarmos ao carro vermelho. Tentei tirar Yuna do meu colo, só que a mesma se agarrou a mim com mais força, agarrada a mim como se fosse um coala abraçando uma árvore.

Yuna... você tem que sair do meu colo e entrar no carro... Suspirei, me aproximando da porta do carro.

Eu não quero! Eu quero ir com você! Yuna afirmou, me agarrando com mais força.

Shin Yuna! Yeji, sem paciência alguma, exclamou. Saia do colo de Chaeyoung e entre na droga do carro. Eu não vou repetir de novo.

É Chaeryeong! Ryujin corrigiu. E não é preciso ser grossa com a menina, para quê isso?

A Shin mais velha caminhou até mim, acariciando as costas de Yuna.

Meu bem, você vai ver Chaeryeong amanhã! Agora ela precisa ir para casa e descansar um pouquinho, sim? Yuna soluçou antes de saltar para o colo alheio. Isso mesmo! Vá, diga adeus para Chaeryeong.

Yuna apenas olhou para mim e acenou, o seu semblante triste e os olhinhos vermelhos pelas lágrimas eram uma visão de partir o coração.

Ryujin somente me deu um sorriso singelo antes de ir embora, enquanto Yeji apenas revirou os olhos e entrou no carro.

Essas duas não sabem ser mães.

Mamãe, o meu dia com a titia Chaeyeon foi tão legal! Ela me levou para a piscina da casa dela, e eu brinquei muito! Yeoreum gesticulava com as mãos enquanto falava, o que genuinamente me fazia sorrir.

Ah é? Me fala mais sobre? Coloquei a mão no queixo enquanto comia o esparguete à bolonhesa que eu havia feito para o jantar.

A tia Chaeyeon e eu fizemos um bolinho de chocolate, 'tá na geladeira se você quiser comer. Depois, ela me levou para passear no parquinho e... Yeoreum foi interrompida por uma batida na porta. Ué, quem será que é a essa hora?

Não sei... Dei de ombros. Eu vou lá abrir a porta, você fica aqui, 'tá bom?

Yeoreum assentiu com a cabeça e eu caminhei até a porta com o cenho franzido. Era quase meia-noite e por algum motivo estava chovendo, quem seria??

Abri a porta e demorei uns segundos para assimilar a pessoa na minha frente.

O que Beomgyu estava fazendo na porta da minha casa?!

our daughterOnde histórias criam vida. Descubra agora