Esse capítulo é um caso curioso. Eu fui revisar ele e percebi que ele era grande porque tinha 1800 palavras. Os outros estavam com 1500. Aí pensei que ele seria menos trabalhoso. Só que verificando percebi que faltava muita coisa nele. Principalmente em questão do sexo entre elas porque quando eu escrevi ele, eu estava com bloqueio em escrever sexo porque muita gente lia e aí eu passei a sentir vergonha. Aí eu dei uma incrementada assim... Aí ficou grande. Deu 4500. Eu arrumei ele inteiro desde o início porque ele é todo construído para o que acontece no final. Ele daria dois capítulos. Eu costumo escrever até 2300. Ele me deu muito trabalho. Espero ter feito ficar bom.
Após acordarem pela manhã, Sam resolveu que seria uma boa ideia tomar um banho no rio. Se sentia suja, pois faziam dois dias que não tomava um banho. E enquanto Mon estava fazendo outras coisas, ela se aproximou do rio.
O calor já estava queimando, quando ela adentrou pelada na beira das águas frescas. Sentiu aquele arrepio da mudança de temperatura, quando sua pele tocou a água. E se sentiu livre quando a água estava limpando toda a sujeira de seu corpo.
Com os olhos fechados, mergulhando e voltando à superfície, ficava imaginando sobre a possibilidade de que Mon a procuraria e a veria indo nua para dentro do rio. Uma parte de seu coração queria que Mon a visse. Ela não entendia o motivo disso, mas sentia esse desejo de que Mon a desejasse e a quisesse em sua carne, não apenas no coração.
E quando viu a princesa caminhando nua até às águas, Mon sentiu a saliva em sua boca. Depois, engoliu, já imaginando o gosto que teria a pele e como seria prazeroso marcar os pontos específicos daquele corpo belo que via em sua frente.
Não imaginava que poderia ver Sam nua quando a procurou. Imaginou que Sam havia ido dar uma volta, pois ela parecia estar animada com a natureza próxima. Ainda mais que as duas viram um cervo andando próximo ao rio. O que deixou a princesa em êxtase, por nunca ter visto o animal.
Mon parou e olhou a donzela nadando na água. Observava os momentos em que a princesa mergulhava e submergia próximo à beira do rio. O coração estando com aquela sensação de que deveria ir lá. O desejo de estar nua e sentir a pele molhada de Sam tocando a dela. Ela tinha certeza de que seria a pele mais macia que já havia sentido, pois era a de uma verdadeira princesa.
Se tinha algo que Mon amava era a água. E fazer certas coisas na água. Ela amava sentir quando uma mulher deslizava em seu corpo. Amava ver como o rosto delas ficavam com a água molhando-o. Aquelas gotículas que faziam o brilho no olhar se tornar mais intenso. Sobre como os lábios se tocavam com mais intensidade no beijo.
Lembrar desse fato a fez começar a sentir o pulsar por entre as pernas. Aquele latejar que era mais rápido e intenso do que o coração. Porém, o coração também pulsava em intensidade. Dava até para se pensar qual órgão pulsaria mais rapidamente em Mon naquele dia. E a verdade é que nem eu mesma saberia dizê-lo. Afinal, ela olhava a Deusa da Luxúria. E a Deusa da Luxúria poderia não possuir mais seus poderes, porém ainda era a deusa. Por falar em deuses...
Enquanto isso, no Olimpo, o plano para retirar os plenos poderes de Zeus estava em andamento. A onipresença de Zeus era falha quando ele estava com o harém que possuía. Ainda mais que Zeus não poderia mais vagar pela Terra, fazendo-o não se importar em ser presente em tudo. Pois seus filhos semideuses estavam causando um caos, conforme a humanidade estava crescendo.
A Grécia não era mais apenas um povoado ou uma terra com milhares de pessoas. O mundo estava se transformando em milhões de milhões e seu desejo por mortais estava saindo do controle. Não só o dele, como o de outros deuses, causando um desequilíbrio de poder que poderia levar a humanidade ao declínio definitivo.
Pois semideuses poderosos no meio de uma humanidade sem poderes, estava causando guerras sem precedentes. Ainda mais que os semideuses costumavam ser burros e arrogantes. O que fez com que Zeus perdesse a paciência de resolver tudo o que era causado e resolvesse que deuses deveriam possuir apenas deusas e não mais humanas. Talvez, ninfas... Mas só talvez. E se algum deus quisesse viver no mundo mortal deveria se tornar um mortal e abdicar de seus poderes. Assim como os semideuses perderiam seus poderes.
Foi quando Zeus passou a conquistar todas as deusas de qualquer cultura, pois já havia o consenso de que todos os deuses existentes habitariam o seu lar... E ele tinha relações com qualquer uma que desse uma oportunidade para ele. Zeus jamais desperdiçou qualquer oportunidade.
Eram muitas culturas e muitas deusas. O feminino, para ele, não faria falta. Principalmente, quando estava em alguma orgia com as deusas do que eram consideradas, pelo humano, como as deusas da bruxaria. Algumas eram pervertidas além do natural, gostando de coisas às quais outras deusas não gostavam.
E a verdade é que Zeus amava uma perversão divina. Sentia que era melhor do que as fugas que tinha pela Terra. Deusas da perversão eram o suprassumo, de acordo com ele. E só não havia olhado para Tin com mais atenção porque ela não dava qualquer abertura ao masculino. E até Zeus sabia que, em vez de ir atrás de uma deusa que não te quer, o melhor seria ir atrás das que o querem. Afinal, não faltavam deusas. E todos os dias surgiam novas.
E, aproveitando das safadezas de Zeus com suas deusas preferidas, os deuses da oposição planejavam com todo o cuidado sobre como fariam a intervenção, pois sabiam que havia o perigo de uma guerra no céu.
Ao mesmo tempo, no mundo humano, Mon decidiu que entraria naquelas águas, pois não aguentaria ver a mulher que tanto desejava tão perto e fácil sem nem ao menos tentar se aproximar, sem nem ao menos tentar conseguir algo efetivo com ela. Ainda mais ela estando tão nua em sua frente.
Fora paciente como nunca havia sido em sua vida naqueles dias, sem tentar nada e respeitando a princesa com todo o cuidado. Nem, ao menos, cogitando ter uma aventura pelo palácio de Sam. Embora fosse algo que ela faria anteriormente. Porque, para ela, Sam era o tipo de donzela que demoraria para se conquistar, precisando do cortejo, e quando a conquistasse seria o maior troféu de sua existência.
Mon retirou as roupas e Sam percebeu quando a princesa começava a caminhar para dentro da água. Os passos iam lentamente e Sam engoliu em seco, olhando-a se aproximar. O que havia de saliva na boca de Mon, faltava na boca de Sam. E a beleza de Mon caminhando nua até a água fizera com que Sam sentisse o pulsar atingir o meio das pernas e os seios sentirem a sensação do desejo carnal. Pela primeira vez na vida, Sam sentia desejo por alguém. Pela primeira vez em toda sua existência.
Voltando ao Olimpo, os deuses reunidos iam marchando até o quarto da orgia de Zeus, após os últimos ajustes estarem prontos. Atenas estava mais focada do que nunca, segurando sua lança afiada e usando seu capacete de ferro maciço, e prateado. Sua ideia era a de fazer justiça por todas as deusas que foram abusadas e expulsas por serem do sexo feminino. Ela não deixaria passar em branco os anos de tortura ao qual havia passado.
Hades sentia que finalmente teria seu reconhecimento e seria visto além de um deus do submundo. Colocou seu capacete que o tornava invisível e sentiu a confiança crescendo em seu peito.
Os deuses da guerra estavam mais empenhados do que nunca para fazerem uma guerra. Isso até que tudo fosse resolvido e a vitória fosse deles. Eles estavam preparados para tudo. E se a guerra acontecesse, o poder deles aumentariam,, pois a guerra os aumentava.
Outros deuses envolvidos estavam caminhando lado a lado para um momento que poderia mudar os rumos do poder do Olimpo. O que mudaria a vida de todos ali. Se sabia que aconteceria algo, mas poderia ser apenas uma reunião. Portanto, cada deus envolvido possuía sua motivação para conseguir aquela vitória e isso seria essencial no rumo do que aconteceria. E quem olhava suspeitava de algo, mas apenas observaria até o acontecimento.
Voltando para o mundo humano, Mon adentrou à água e Sam sorriu para ela, tentando esconder o nervosismo. Esperta, a princesa esperou que Sam continuasse o que estava fazendo para ir se aproximando lentamente e não assustá-la.
Sam, por outro lado, pensou que deveria parar de desejar o corpo de Mon dessa forma e tão cedo. Mal se conheciam. O amor carnal deveria ser singelo para ser duradouro, era o que ela acreditava. Sam era singela e tranquila para fazer tudo tão rápido.
Porém, quando Mon tocou levemente sua cintura por trás, Sam sentiu os sentimentos carnais percorrerem seu íntimo com mais força. E quando Mon encostou os seios em suas costas, Sam sabia que seu corpo não era mais seu, pertencia à Mon. Pois tudo o que desejava era que Mon fizesse o que bem entendesse com ela.
Sentia um calor a queimando de dentro para fora. O desejo que vinha da alma e saía pelos poros. Aquele queimar e pulsar. Aquela necessidade de ser possuída em tudo. Aquela franqueza e sentimento de ser dominada. O que fazia com que o corpo não pertencesse mais à ela.
Ela não sabia explicar o que acontecia em seu interior, contudo sabia que queria fazer o que quer que Mon quisesse fazer com ela. E ela pedia aos deuses que Mon quisesse tudo com ela e fizesse tudo com o corpo dela. Porque ela queria, precisava que Mon a tornasse sua naquele momento.
Era um desejo carnal violento. Algo que ela jamais imaginou sentir por alguém. Era aquele não se importar e não ligar por não se importar com mais nada. E se você já se sentiu assim, certamente sabe o que Samanun sentiu naquele momento. Você sabe, né?
Mon sentiu o corpo ficar quente embaixo da água, assim como Sam sentia. Quando sentiu sua pele tocar a de Sam, o desejo que estava em seu coração era diferente e estranho. Porque era como se ela fosse levada por seu corpo e não algo que ela tivesse qualquer controle. Como se Sam fosse uma sereia a seduzindo até a água. Ela morreria feliz, se conseguisse possuir aquele corpo molhado.
Mon ficou feliz quando a princesa não fez nada para afastá-la. Viu como um sinal de que poderia dar o próximo passo. E o deu. Ela começou a levantar os cabelos molhados de Sam com delicadeza e os jogou para frente para deixar a pele desnuda à mostra. E começou a roçar de leve os lábios pelas costas nuas e molhadas. Passando levemente para causar o arrepio e o desejo, instigando Sam, sem assustá-la. Pois Mon sabia que Sam não deveria ter sido tocada. E merecia ser deflorada da forma correta, com paciência.
Sam sentiu o corpo todo arrepiar com os toques leves. O lábio passava levemente e o corpo de Sam reagia, querendo, implorando por mais que aquilo. Ela fechava os olhos, mordia no lábio inferior, sentindo a ardência em sua pele causada pelo fogo que queimava sua carme.
Sam queria pedir por mais, ansiava por mais, desejava por mais. Desde as costas sendo beijadas, indo por sua cintura sendo segurada, por seus seios duros e enrugados, até chegar ao meio das pernas que pulsava de forma delirante, pedindo que Mon tocasse ali. Porém tinha aquele medo de ir rápido demais. Aquele bloqueio do não saber se está se entrando da forma correta e para a pessoa que merece. Além de que aquilo era novo para ela. E ela sabia que sua inexperiência poderia custar caro em todos os aspectos possíveis. Pois uma donzela necessita de proteger o próprio corpo e o próprio coração, já que sabe que há pessoas que só querem um troféu.
Calma um momento... Eu preciso parar um minutinho para voltar ao Olimpo. Eu sei que você deve estar querendo saber da safadeza, pois é filha de Zeus e puxou para ele, mas eu tenho uma história para contar. E contarei na ordem para ter graça.
Caminhando pelo Olimpo, os deuses iam retirando quem estivesse pelo caminho e que atrapalhasse a passagem. Alguns deuses mais desconfiados começaram a querer barrar aquele grupo de andar pelo Olimpo, mesmo que não tivessem a certeza do motivo. Afinal, eles eram deuses. No fundo, eles sabiam e agiriam para impedir.
Eram mais deuses do que parecia se pensar. Até porque a maioria deles haviam conquistado suas esposas ou mais esposas por uma lei de Zeus. Nenhum dos deuses queriam perder aquilo. Mas a parceria dos deuses pró Zeus era frágil demais perante à união formada pelos outros deuses contra Zeus. Eles não possuíam a força da união. E eram retirados do caminho um a um com facilidade.
Quando finalmente chegaram à sala do harém de Zeus, se depararam com uma cena pornográfica terrível que traumatizaria os deuses filhos de Zeus eternamente. E devo dizer que o tamanho da obra não era o pior, mas a posição e com quantas. Também preciso dizer que a vulnerabilidade do masculino é quando ele se encontra com aquilo lá duro. O ser masculino que está em notada hora de reprodução não pode se defender ou não consegue lutar da mesma forma. E atacar Zeus em seu momento frágil foi a maior cartada que o grupo daria. Pois tinham certeza de que o tempo de reação diminuiria dando vantagem.
Zeus, porém, sendo Zeus, fez surgir um raio enorme do tamanho de seu... E o jogou contra os invasores. Mesmo ainda em posição sexual estranhíssima com aquelas deusas, ele ainda era um vencedor de guerras contra seres celestiais. E não se daria por vencido com tanta facilidade.
— Saiam! — Zeus gritou.
O raio explodiu em cima de uma deusa hindu que estava distraída, pois estava ocupada demais olhando a cena das posições, pensando se aquilo seria possível, pois nem o Kamasutra celestial havia descrito tal coisa. Ela pensava que Zeus tinha certa imaginação. Mas ela não deveria ter se surpreendido. Zeus fez surgir uma chuva de ouro para fazer sexo com alguém. Você já ouviu falar sobre como foi feito o Perseu? O que não faltava para Zeus era imaginação quando ele queria possuir o feminino.
— Retire suas mãos nojentas dessas deusas, meu pai! — Atenas gritou de volta e Zeus se levantou, mostrando toda sua imponência. Não estou falando da imponência da safadeza, mas da aura de um deus poderoso.
— Eu sou Zeus, todo poderoso Zeus. O maior Deus existente. Me obedeçam ou perecerão! — Gritou e urrou, jogando outro raio, pois sentia ódio por não ter conseguido gozar para fazer mais um filho e ele amava fazer filhos.
— Não! — Atenas, vendo a amiga sendo atingida, avançou para cima do pai e, vendo isso, todos avançaram também.
As deusas do harém de Zeus saíram correndo dali. Elas só queriam ficar tranquilas em seus lugares, sendo deusas da perversão e safadeza, vivendo nas orgias. Elas não queriam lutar. Só queriam gozar. E saíram em meio à guerra que começou.
Zeus era maior e imponente. E todos os poderes o atingiam causando explosões, enquanto o deus gritava cheio de ódio. Ele tentava atacar de volta, enquanto a porta estava fechada para os deuses parceiros de Zeus não tentarem impedir o ataque coordenado.
As explosões causadas pelos poderes podiam ser ouvidas em todo o mundo humano. Os céus sem nuvens estavam fazendo barulhos, assustando as populações de todos os cantos. E os céus com chuva mascaravam o que estava acontecendo. O cenário naquele quarto era de guerra e até o homem poderia ouví-la.
Está bem, agora poderei voltar ao que você estava esperando, filha de Zeus! Eu precisava contar isso para que você entendesse o que aconteceria.
Enquanto isso no plano terrestre, Mon e Sam ouviram os barulhos e estrondos fortes. Ambas olharam para o céu. Estranharam, pois não era costumeiro haver trovões e explosões assim.
E quando Sam se virou e olhou nos olhos de Mon para comentar tal fato, elas ficaram em silêncio e esqueceram os barulhos, mesmo que eles estivessem em polvorosa. Pareceu que havia uma proteção contra o barulho em volta delas.
Sam olhava os olhos de Mon, mas Mon olhava os olhos e a boca de Sam. Ela sentia vontade e desejo de beijar aqueles lábios. O rosto de Sam estava molhado. Os olhos brilhando. A boca parecia pedir por um beijo daquele tipo que ela morderia e puxaria de leve. Pois ela amava morder lábios macios e delicados.
Além de que Mon pensava que toda mulher quando estava molhada da água, ficava com uma beleza inimaginável. E as gotículas de água no rosto de Sam fazia Mon sentir mais desejo do que nunca por aquela mulher.
Era uma espécie de desejo de tocar o rosto, sentir a pele molhada. Porque Sam parecia uma obra divina. Mon sentia que ela poderia ser uma deusa se quisesse. Tamanha era a beleza que Sam possuía. Irradiava, causando sentimentos que Mon jamais saberia dizer que nome eles possuíam. Nem ela poderia saber. Nem eu.
E eu poderia dizer que elas ficaram se olhando por um longo tempo até uma resolver tomar alguma atitude. As duas ficaram se observando, conhecendo pontos do rosto uma da outra. Uma pinta, a forma de olhar, a forma que o cabelo estava caindo, as gotículas pelos rostos. Uma tocando de leva o rosto da outra, como se quisesse ver se era real.
Até que Mon, que não era uma mulher dada a calmaria, não aguentou e puxou Sam pela cintura, aproximando os corpos novamente. Sentiu o corpo liso e macio, feminino, deslizar até seu próprio corpo feminino.
Quando uniu os lábios aos da princesa, Mon sentiu uma explosão dentro do corpo. Era desejo, mais que desejo, algo grande que ela só havia lido nos livros aos quais havia lido. Aquela intensidade que vinha de dentro para fora.
E quando sentiu os lábios tocarem os seus, Sam também sentiu a explosão e a intensidade varrerem seu íntimo. O que combinou com as explosões do céu matinal. Pois era como se aquelas explosões saíssem dela e iam para o céu, assim como os fogos de artifício nas comemorações. E era isso o que Sam sentia. Em uma comemoração.
Quando a língua de Mon pediu a passagem, Sam ficou confusa sobre o que deveria fazer. Porém, abriu a boca e sentiu a língua macia deslizar e tocar a sua dentro da boca. Sentiu o gosto da língua de Mon invadindo seu paladar. Ela, então, resolveu passar a língua dela na língua de Mon para sentir mais. Assim como se degusta um doce gelado, chupando e sentindo o sabor.
Com os olhos fechados, sentiu a sensação das duas línguas parecer brincar de dança. Assim como nos festivais com danças. E ficaram assim por um tempo. Ambas sentindo a sensação das línguas unidas, sentindo a maciez dos lábios, o gosto das línguas, os corpos unidos e se aquecendo... As explosões no céu.
Era como se ambas conversassem, porém sem palavras. Sendo conversas de línguas muito próximas. Conversas íntimas e pessoais só delas. Onde elas se entendiam perfeitamente, apenas tocando os lábios e as línguas. Onde as palavras ditas eram compreendidas a todo momento.
Ainda mais quando Mon puxou Sam mais ainda para perto e resolveu beijá-la com desejo e paixão. Saindo do descobrimento dos lábios e indo além disso. Pois o beijo desperta os desejos. Desejos esses que já estavam dentro das duas. Mas não havia mais necessidade da calmaria, Mon entendeu. Sam já dava abertura para mais.
Experiente, Mon conduzia o beijo como bem queria. E o beijo era uma delícia para as duas. Sam estava amando aprofundar aquilo e Mon estava sentindo coisas novas que não poderia controlar.
Era o beijo dos sonhos que nenhuma ainda havia dado. Nem com toda experiência, Mon havia sentido o gosto de um beijo como aquele. Por ela, aquele beijo aconteceria para sempre, pois Sam era macia, gostosa e saborosa no beijo. Afinal, era o beijo de uma deusa. Mesmo sem poderes, ainda era uma deusa. E deuses eram irresistíveis, mesmo sendo humanos. Mas Mon entendia esse sabor diferente como sendo por ser uma princesa. Algo que ela nunca havia provado.
Voltando para o Olimpo, me desculpe! Não me mate! Zeus urrava de ódio, enquanto os golpes o atingiam com mais força e com mais pontaria. Os deuses que o atacavam sabiam que ele não deveria ter acesso aos raios. Então, com certo custo, conseguiram prender as mãos de Zeus em uma armadilha de ferro feita por Hefesto a pedido de Atenas. E, uma vez presa dentro da armadilha, Zeus não conseguiria se soltar e nem conjurar raios.
Não foi fácil fazê-lo estar preso. Demoraram o que foram minutos no mundo dos homens, mas no mundo dos deuses o tempo corria diferente. O que significava que durou mais tempo aquela luta. Afinal, o tempo nunca corria conforme a humanidade via. Poderia correr mais lento ou mais rápido no mundo dos deuses. Mas aquela disputa fez correr da forma que foi.
Ainda mais que Cronos, o Deus do Tempo, estava controlando tudo, após Atenas o libertar para que ajudasse Hades a derrotar Zeus, seu filho mais odiado, e dar o poder para Hades, seu filho mais prejudicado.
— Zeus, serás banido para o mesmo lugar onde Cronos estava preso. — Hades informou à um Zeus irritado e com olhar vingativo.
E com a ajuda de seu pai, Cronos, Zeus foi levado para o Tártaro diante dos olhares de todos os deuses e deusas, que viam como ele não era tão poderoso como pareceu por tantos séculos. E Cronos o olhava com satisfação. Uma satisfação de saber que jogaria o filho no mesmo lugar que o filho o havia jogado.
— Agora, cumpra seu trato comigo. — Atenas cobrou Hades.
Certo... Acabou por aqui essa guerra e ela foi tão fácil... Ou quase isso...
Mon e Sam se beijavam com o desejo e a ardência tomando conta de seus corpos e seu corações. E o beijo já começava a ficar mais quente do que o normal, aumentando o desejo e a necessidade.
Mon ficava se perguntando se poderia fazer o que tinha vontade. Sam pensava que queria mais e que se Mon tentasse, ela deixaria Mon fazer o que bem quisesse. Isso tudo, enquanto o beijo se tornava mais puxado, as mordidas eram mais fortes, os dedos de Sam puxavam Mon mais para perto pela nuca e Mon a puxava com posse pela cintura.
Mon não ficou com questionamentos por muito tempo, pois ela não era muito de se questionar. Ela fazia o que queria e quando queria. E quando Sam a puxou mais para o beijo, soltando um pequeno gemido em seus lábios, soube o que aquilo queria dizer.
Afinal, ela conhecia donzelas o suficiente para saber que Sam queria tanto quanto ela. Ela sabia que a princesa intocada estava se abrindo cheia de desejo, pronta para ser sua. Mon não resistiria ao pedido de uma mulher que estava desejando ser possuída.
E desceu a mão até o meio das pernas de Sam com calma. Não a assustaria. A tocaria com delicadeza para que a princesa se abrisse mais. Não seria apressada. Sam deveria ser tocada como uma princesa.
Primeiro, passou os dedos pelos lábios e o clitóris. Sentiu que Sam estava gostando, pois abria as pernas para deixar que fizesse mais. Então, acariciou, sentiu o deslizar de seus dedos pela pele que havia ali. Era macia, irresistível e gostosa. E percebia que Sam estava gostando, pedindo mais pelo comportamento.
Então, resolveu fazer com mais força para ver como Sam reagiria. Apertou com certa força o clitóris e gostou quando Sam soltou um gemido sem ela precisar pedir, como ela precisava com as donzelas do reino. E o gemido de Sam a deixou louca. Estava passiva, macia e aberta como ela amava ter as mulheres em seu braço. Mas Sam fazia ela sentir um gosto diferente, uma sensação maior.
Então, explorou com os dedos toda a parte da princesa, sentindo o líquido mais grosso se unindo à água, mostrando que Sam estava úmida de desejo, ao ponto de molhar a água. Sam estava do jeito que ela sabia que as donzelas ficavam quando queriam o sexo.
Sabendo disso, alimentou o desejo pelo sexo. A massageou levemente no clitóris, apertando somente em alguns intervalos. A respiração de Sam tornava-se mais rápida a cada segundo. O que a fez se afastar do beijo pela primeira vez.
Sam, sentindo a sensação de pulsar e dos dedos de Mon, queria que a princesa continuasse. Era uma sensação nova para aquela alma de tantas eras. A deusa em seu interior jamais havia sentido a luxúria como estava sentindo naquele momento. Ela precisava de Mon dentro dela. O corpo pedia isso, a alma pedia.
As duas uniram as duas testas. Sam fechou os olhos e só sentia a sensação do prazer pela primeira vez na vida. Mon ficou com os olhos abertos, olhando como Sam ficava linda e perfeita sentindo o prazer que ela causava. O que a deixava com aquele sentimento de ser boa no que fazia. Não que ela não sentisse isso antes. Mas que ela sentia de uma forma diferente.
Ela estava amando ver Sam tão entregue. Não por posse, mas porque era lindo ver como ela estava sendo dela e de mais ninguém. Era aquele sentimento de... Meu Deus, ela está mesmo comigo e não outro alguém, mesmo eu não sendo perfeita e ela podendo ter alguém melhor.
Então, ela só fechou os olhos quando deslizou os dedos para dentro da entrada. Ela fechou porque queria sentir e não ver. Sentir junto com a Sam o prazer daquilo. Pois sabia que era a primeira vez da princesa. Sentiu isso quando a penetrou. Notou por ser fechada, selada.
Saber disso fez com que Mon se sentisse única e acima de qualquer um. Estava conquistando a princesa como queria, mas era mais do que era antes. Não era só mais uma conquista.
E quando começou os movimentos com a mão, movendo os dedos para dentro e para fora, ouviu os gemidos de Sam. O som fazia Mon sentir como se o prazer fosse dela, em sua alma. Não algo na pele, como era com as donzelas. Ela só sentia. Se deixava experienciar aqueles sentimentos. Vivia o prazer junto com Sam.
Sam sentia o corpo receber as ondas de prazer passarem por cada célula de seu corpo. Revirava os olhos e movia o quadril para adequar a penetração dos dedos de Mon, e acompanhar as estocadas que a princesa dava. Sentia aquela necessidade de que entrasse mais. Que entrasse dentro dela. Tudo! Queria Mon entrando na pele dela e habitando ela.
A sensação do prazer de Sam foi aumentando e Mon foi penetrando os dedos com mais rapidez para dentro do lugar que Mon mais amava. Ela sabia que não demoraria a chegar. Pois Sam estava no ponto do prazer absoluto. Ela nem precisou fazer muito. Ela sabia que uma mulher cheia de desejo é fácil de levar ao êxtase sexual. E não demorou.
O prazer de Sam era tanto que Sam apertava Mon com força. As longas unhas de princesa gravando nas costas de Mon os desenhos que uma mulher louca de prazer faz. E quando ela sentiu-se chegar ao nirvana, algo também explodiu em seu interior. As lembranças de quem foi e de quem nunca deixou de ser. Ela era a Deusa da Luxúria. Mas ela era Sam e gozou sendo Sam. Assim como Mon gozou, mas foi como se elevar os céus pela primeira vez.
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Wildest Dreams (REPOSTAGEM REVISADA E MELHORADA)
FanfictionSe tem uma coisa que eu sei fazer é fanfic com título de música da Taytay e isso já virou a minha marca. Sam, a Deusa da Luxúria, buscando fugir de um casamento imposto, vai para a Terra e se torna a princesa de um pequeno reino pacifico. e conhece...