Certamente, essa será minha menor fic Monsam. Fiz pequena porque planejei pra ser assim. Ela é como uma lenda. Espero ter feito um bom trabalho. Obrigada pelos views, pelas curtidas e pelos comentários. Uma flor para cada. A autora pensou mesmo que geral ia achar que isso aqui é uma fumação de diamba podre. É isso... Quem sair, deixe sempre a luz acesa para quem quiser entrar. A autora é agnóstica. Por isso fala de deuses com certo.... Isso aí que vocês leram. Eu mudei um pouco o final dessa fic. Ia mudar o fim do Kirk, mas não mudei porque a fic foi feita redonda e se eu mudasse ela estragaria. Mas mudei o fim dos deuses. Por que? Porque eu mudei. As pessoas mudam. Stephen King, meu amor, mude o final de It. Não é uma vergonha mudar. Vergonha é permanecer naquilo, que nojo!
Kirk apareceu naquela manhã no quarto dele com Sam para fazer seu papel de marido presente. Sam o olhou com pena. Não só a pena de uma deusa por ver como o ser humano se destruía por motivos tão banais, mas como uma humana que havia convivido com as pessoas.
A deusa defensora dos homens seria capaz de perdoá-lo por seus atos, mas será que ele mereceria seu perdão? Ela tocou-o de uma forma que passaria despercebido quando o homem passou por ela. Usou isso para entrever o coração do homem, através de seu toque, muito mais do que apenas olhando em seu coração. Sentia que o toque mostraria melhor, pois sentiria o calor humano que a deusa desconheceu durante a eternidade, mas que havia aprendido a sentir com as pessoas ao qual havia passado tantos anos na Terra.
Viu, então, a quantidade de sexo e de homens que passaram pelas mãos de Kirk. As imagens nítidas de homens nus fazendo coisas com Kirk em seu quarto e sua tenda e o prazer que exalava do suor que escorria pelos corpos. Viu o sexo desenfreado, masculino, luxuriento, ardente. Viu a quantidade de vezes que Kirk levou homens para dentro daquele mesmo quarto e fez coisas em cima daquela mesma cama. Viu o rancor pelo sentimento escondido, a pressão por ser o homem da família e por nunca poder ser quem realmente sempre quis ser.
Sam percebeu os sentimentos mais profundos do homem. Sobre como ele descontou, então, nos homens, sentindo-se importante e impenetrável ao fazê-los serem dominados por seus desejos carnais, sentimentais ou por sua força mortal nos campos de batalha. Usando sempre as guerras para finalmente poder fazer o que desejava, ter o poder de ser maior do que a raiva que sentia de si mesmo.
A grande verdade era a de que ele preferia morrer em batalha após ser ele mesmo, do que morrer dentro de um palácio, preso atrás de uma parede cheia de tijolos, sendo eternamente algo que ele odiava ser a vida toda.
Sam viu a inveja gritante dentro do coração daquele homem. Ele invejava a irmã. Ah, como a invejava desde menino! A filha rebelde, fazendo tudo o que queria bem debaixo do nariz de todos, ficando com as donzelas e se divertindo com a cara de todos.
Ele invejava como Mon não se dobrava para ninguém, mesmo que fizesse tudo no oculto. Ela nunca aceitou um não, mesmo que fosse imposto. E ele impunha à ela o mesmo sofrimento que sentia, pois queria que alguém se sentisse como ele. Assim, ele não se sentiria tão só. Porém ele sempre soube que ela jamais ficaria debaixo de suas redes.
Mon era como ele, feminina e mais jovem, é verdade, mas idêntica a ele. Usando do sexo como uma escapatória de uma vida infeliz de um mundo machista que a engolia, assim como o engolia. O machismo destruía mulheres que amavam mulheres e destruía homens que amavam homens.
Mon e Kirk eram mais parecidos do que assumiriam ser. Ambos viram Sam como um objeto a ser conquistado e não como uma mulher com sentimentos. Mon precisou conviver com Sam para mudar, para ver além do que seus olhos egoístas, rebeldes e tão sofridos eram capazes. Sam tentaria fazer Kirk mudar, também. De uma forma ou outra, ele mudaria. Ela era uma deusa e usaria isso em seu favor. Ela era uma deusa e deveria fazer algo para ajudar aquele homem a ter a paz que não possuía.
— Meu rei, posso te fazer uma pergunta? — Sam olhava o homem com calma.
— Sim. — Ele respondeu, ainda pondo as botas.
— O que pensas sobre o amor? — Sam colocou as mãos sobre a barriga.
— Por que vens com tal assunto? Acaso é do homem falar sobre sentimentos? — O homem a olhava com certo rancor e Sam entendia que o amor era algo que ele se privava de sentir, mesmo que o sentisse, gritante, clamando, em seu interior.
— Por que casastes comigo se, por ventura, não me amas? — Permanecia calma.
— Tu és a minha rainha. A que te importas o amor? Deixei-lhes a vida continuar a percorrer-te o corpo, dei-te um reino. O que queres mais? — Kirk estava com uma raiva que não conseguia reconhecer em si mesmo.
— Se não me amas, por que casastes comigo? Ficastes com quem amas. Fostes forte e honrado. Não precisas de mim como sua rainha. Precisas, apenas, de seu amor, meu rei. — Suspirou com certa tristeza.
O homem a olhava com ódio. Como se a mulher tivesse dito coisas que o ofenderam como homem. Sentia a ira tomar conta de seus músculos. Como ela ousava falar sobre amor com ele?
Então, levantou-se da cama, num movimento súbito, e pegou o pescoço da esposa, apertando com força. Queria a ver sentir medo dele, como fez homens em campos de batalha sentir o mesmo medo antes da morte que ele daria com sua espada.
Sam não esperava por isso. Foi ingênua em pensar que ele não agiria com violência. Até mesmo deuses se enganam com o que os homens podem, ou não, fazer.
Aquele homem matou seu pai, que era um bom rei, honrado, dado ao diálogo e não à violência. Deveria saber que Kirk não era a Mon, embora ambos fossem irmãos e vivessem pressão parecida. Mon era delicada com as donzelas, porém Kirk odiava as mulheres por aquele pensamento masculino de que a culpa é delas e nunca deles.
— O que sabes sobre a honra, sua tola? O que sabes sobre o amor? Quem és para vir dizer-me o que fazer? — Kirk apertava mais forte, impedindo o ar de adentrar os pulmões da mulher, quase quebrando o pescoço delicado e feminino em suas mãos.
Sam sentia raiva por ele a tratar assim. Homem nenhum deveria tratar mal uma donzela. Nem mesmo, e principalmente, se ele fosse gay. Gays não deveriam ser imunes ao machismo só porque amam homens, assim como mulheres héteros. Gays são homens. Amar homens não os tornam mulheres. Assim como mulheres que amam mulheres não são homens.
Pensamentos assim são misóginos e Sam sabia disso, sentia isso. E ela não trataria aquele gay enrustido como uma mulher. Ela o trataria como homem. Um homem que estava usando de sua força e influência masculina para atacar uma mulher que seria mais frágil do que ele.
Portanto, uniu as forças que haviam dentro de si põe ser uma deusa e deu uma joelhada daqueles no meio das pernas do homem, fazendo-o urrar de dor e cair como uma jaca mole. Então, pegou a faca que o homem deixou em cima da cômoda com toda a rapidez.
Quando ele apoiou a mão na cômoda, tentando se levantar, ela cravou a faca na mão do homem com toda a força, fazendo-o urrar mais ainda de dor. Então, puxou o cabelo dele para trás, fazendo-o olhar nos olhos da deusa que estava com os olhos brancos e abertos, causando o terror nos olhos dele. E a voz dela saiu forte, de deusa.
— Vejas bem, homem. Sei o que tu és. Tu é que não sabes quem sou. E não sou o que pensas. Eu sei sobre seus homens. Sei o que fizestes com eles. Sei o que fizestes aqui neste mesmo quarto e naquela mesma cama antes de ontem com o homem a quem amas, porém não tens coragem e hombridade de assumir. Te envergonhas de ti mesmo e fazes a vida de outrem um inferno porque se sentes uma barata pequena e rastejante. Tu és um covarde! Nunca mais toques em mim ou qualquer dama, ou contarei para todo o reino quem tu és, seu gay! — Kirk a olhava aterrorizado, pois como ela saberia? — Sim, tens medo, não é? Tens! Eu vejo aí dentro dessa alma mais vazia do que as noites sem lua em que passas sozinho quando seu homem vai ficar com a própria esposa. Tu tentastes tantas vezes parar de sentir, transar com outros. Porém é aquele homem que tu amas e tu sabes, tu sentes. E nem mesmo sendo rei tens poder de pegá-lo só para ti, pois o matrimônio é eterno e tu, mesmo sendo o rei, és um bosta que não tens coragem de lutar por vosso amor. Então, ficas destruindo a vida de todos que puderes porque a sua é uma merda.
— Meu rei, estás com algum problema? Ouvimos gritos? — Uma criada batera na porta.
— Meu esposo só tropeçara. Não é, meu rei? — Sam respondeu com certo sarcasmo na voz, olhando-o como se falasse que seria pior se ele não concordasse.
— Sim, podes ir. — Kirk ordenou com terror nos olhos, pois via a deusa dentro do corpo da mulher.
Kirk estava aterrorizado, embasbacado... Tremeia por dentro como vara verde no vento frio da madrugada. O gelo percorria pela espinha, deixando-o congelado. O olhar arregalado comprovava que seus mais profundos temores concretira-se. Precisaria fazer algo, porém não possuía forças.
— Ah... Pensas que podes me mandar para a masmorra, homem? Ainda não notaste que sei tudo o que se passa em seu interior podre? Seu verme nojento! — Sam riu, pela primeira vez, mostrando a alguém a fúria que poderia sentir e como ela poderia ser tão grosseira quanto Mon, se quisesse. — Homem, te mancas! Vamos fazer um trato? Tu me devolves meu reino, bonitinho e crias vergonha nessa tua cara de viado manco, fazendo uma lei que permite que homens fiquem com homens e mulheres com mulheres. Tenhas coragem ao menos uma vez nessa vida de merda que tu tens! Usa-te de teu poder para seres feliz com quem amas e deixe que todos tenham tempo de vivê-lo também. Um bom rei não está nos crânios que empilhou, muito menos nos corpos que deixou para serem enterrados. Um bom rei está no quanto o povo se lembrará dele com amor. Ninguém se lembrará de ti, homem tolo!
— Não posso... Meu povo não é o que pensas... — Ele engoliu com dificuldade pelo desespero.
— Tu sabes que não te importas com o povo! Tu te importas que o vejam como um gay, algo que tu és! Tenhas vergonha! Preferes ser um gay sofrendo a vida toda, levando a negatividade, sofrimento e a merda que carregas dentro de ti pra qualquer um próximo de ti... Ou viveres o amor finalmente, levando alegria a quem amas? Podes até proclamar o divórcio. Há reinos com tal lei. Faça de tudo para seres feliz. Tu és o rei! Tens poder para tal! Fizestes coisas com seu exército que jamais o fará trair-te. Conquistara o coração de tantos homens e viverás uma vida maldita ao meu lado só por ego? Me arrastarás para o teu inferno por seres covarde? Onde está a tua honra? Dizes tanto que não sei o que é honra, mas já sou casada com minha mulher. Tive mais honra e fui mais rainha do que fostes um rei. Não sou covarde, Kirk. Por isso, tenho um reino só meu. Tu tens o que além de sangue inocente nas próprias mãos? Nada. — Sam o olhou com certo desprezo.
— Casada? Vosso casamento não tem valor! Eu sou o rei e anularei! — Kirk falou com frieza.
— Tu não ouvistes nada do que lhe falei? Acaso és surdo? Homens... Os homens nunca mudam. A humanidade e seu egoísmo, seu machismo. Ficastes mais ofendido por eu me casar com uma mulher e queres anular meu casamento, porém o homem a quem amas pode ficar casado. Te ofende mais que uma mulher possa casar-se com outra do que o homem a quem amas estar casado com outra. — Sam se entristeceu, mesmo sabendo que a humanidade era assim.
— O que queres de mim? — Kirk a olhava com frieza.
— Tentarei uma última coisa, ou então, o mandarei para o Tártaro e serás comido por vermes a eternidade inteira para pagar-te por todas as vidas que destruiu em busca de nada. Eu sou uma deusa e usarei meu poder em você. O meu poder é defender a humanidade de seus atos pecaminosos. Por isso, darei-te uma última chance. Pois eu fui criada para isso. Deixe-me lhes mostrar o quão linda é sua história de amor. Após ver, deixarei-te livre para escolher teu caminho. Porém, partirei para meu reino e tu me deixarás em paz. Ou então, eu farei algo com sua alma que tu vai te arrepender por toda eternidade. — Sam olhava-o com ódio e Kirk sentiu que Sam não mentia.
Sam tocou o rosto do homem aterrorizado. Imagens começaram a passar pelos olhos dele e a voz de Sam falava com ele, como se mostrasse que havia beleza no que ele sentia e tentava não sentir.
Mostrou, então, a primeira vez em que ele viu o homem. Kirk era um rapaz bem jovem, um adolescente, e havia visto o soldado no castelo, também um rapaz, filho do general e que nunca havia ido no castelo.
Após isso... O primeiro encontro dos dois, escondidos na sala de armas, em que Kirk havia o chamado para conhecer as armas do reino, onde os dois ficaram olhando as armas e sorrindo com a possibilidade de lutarem como grandes homens.
O primeiro beijo, tão estranho, porém tão intenso, cheio da vontade entre ambos e a primeira vez do sexo entre os dois. Um sexo de descobrimento para aquele homem e o sexo de amor ao qual Kirk nunca havia feito.
Mostrou os momentos após o sexo... Como Kirk fez tudo para não amá-lo, porém já amando-o. O que o fazia procurar outros homens para retirar do peito aquelas sensações de apego e saudade. O sofrimento do sentimento. O ódio e a raiva.
Então... Os comentários machistas e homofóbicos que ouvia de seu próprio pai e dos próprios irmãos, desde cedo, por ele ter sido tão delicado quando pequeno, nada masculino como havia se tornado.
Kirk seria o rei e deveria ser homem. Porém não conseguia resistir ao que sentia em seu íntimo, o que o deixava com ódio. Um ódio frio, distante e potente que ele precisava descontar em alguém, qualquer um.
Por mais que fugisse, por mais que inventasse motivações ou transasse com outros homens... Era sempre para os mesmos braços que ele voltava. A quem soube como fazer e quantas vezes fazer com o sentimento que o preenchia em seu ser.
Porem... Preferia vê-lo de formas pejorativas do que vê-lo com amor. Se negava, toda vez, a imaginar-se deitado na cama e apenas dormir com aquele homem todas as noites como maridos. Sentia-se preso e confuso. Tinha vontades reprimidas.
Como sempre digo, o ódio costuma, algumas vezes, andar de mãos dadas com o amor. Quando alguém odeia demais sem motivo nenhum, muitas vezes, é porque não aceita amar quem ama. Descontando toda raiva do amor nos outros, impedindo que os outros também amem. Porque assim... O rancor não fica só num peito, o rancor vira de todos e assim o rancoroso se sente acompanhado em suas próprias frustrações e covardia.
A última imagem ainda estava nos olhos de Kirk quando Sam retirou a faca da mão do homem. Ele estava ajoelhado o tempo todo e desabou no chão. Caíra com a cabeça encostada no chão. Chorava convulsivamente como um bebê, tão diferente do homem que havia a enforcado pouco antes.
Sam o olhou-o com pena. Porém saiu do quarto com toda a calma, deixando a faca em cima da cômoda. Perguntou a uma criada sobre como chegar ao quarto de Mon. Pegaria sua esposa e iria embora dali naquele momento. Não queria mais permanecer naquele lugar. Queria voltar para casa e expulsar aquele exército de lá.
— Sim? — Ouviu a voz lá dentro.
— Abras, sou eu. — Sam falou.
— O que fazes aqui? Pensei que a verias depois. — Mon sorria ao abrir a porta.
— Vim aqui te buscar. Vamos embora. — Sam pegara a mão de Mon.
— Como assim? Kirk... — Mon não entendia nada.
— Venhas! Vamos ao meu quarto. Preciso fazer vosso irmão assinar a carta para vosso exército partir. — Sam puxou Mon.
— Não íamos fazer o plano? — Mon achava graça.
— Improvisei, minha dama. Vosso irmão é um mala. — Sam revirou os olhos.
— Sei bem. Porém, fico triste por não vê-lo implorando... — Mon fez uma careta.
— Talvez, vejas... Talvez, vosso irmão ainda lute. — Sam sorri.
As duas correram para o quarto e Kirk ainda estava deitado no chão chorando. Mon olhou para Sam sem acreditar. Ninguém jamais faria o irmão ficar daquela forma. Kirk mataria se alguém o deixasse um pouquinho que fosse chateado. O irmão era cruel. O que Sam havia feito com ele?
— Kirk... Precisas fazer a carta mandando o exército partir do meu reino. Levante-se! O mundo não acabou, homem de Deus! — Sam cutucava-o.
— O que fizeste com ele? — Mon olhava sem acreditar.
— Conversei, apenas. — Sam deu de ombros.
— Por que a faca está com sangue e a mão dele com um corte horrível? — Mon arregalou os olhos.
— Ah, eu precisei fazer... — Sam deu de ombros mais uma vez.
— Nossa, casei-me com a dama perfeita! Queria ter visto! — Mon sorrira e abraçara Sam.
— Tu? — Kirk levantou-se e olhava as duas espantado e apontava Mon.
— O que tem a mim? — Mon riu.
— Vocês? — Kirk olhava Sam.
— Sim, Kirk. Vês? É possível! — Sam sorriu.
— Fácil assim? — Kirk continuava sem acreditar.
— Às vezes, é simples. É que nós costumamos nos atrapalhar com questões que nem deveriam estar dentro de nós porque o amor é algo simples, Kirk. Tu tens a chance de te tornares um bom rei. Tu tens a escolha. Escolhas bem. — Sam sorria.
Kirk balançou a cabeça, pois não havia mais o que ser dito. Depois, pegou um pano e enrolou na ferida. Então, foi ao escritório e fez a carta que Sam pediu. Ela estava livre.
Após isso, deu a comitiva para acompanhá-las de volta ao reino. Ninguém entendeu o motivo da rainha partir no meio das núpcias. Kirk cuidaria disso, porém, só depois. Naquele momento, estudaria os códigos de leis do país para mudar. E tentaria mudar seu interior também. Ou ele sabia onde iria. Ele sabia que a escolha era ir para o inferno ou viver o céu na terra.
Os dias se passaram e o Olimpo também finalmente havia conseguido um consenso. Para a desgraça de Deus, Zeus não voltou a ser o deus mais poderoso mas ele entrou em um acordo com Hades.
Para ser honesta, a guerra parou por um único motivo... Todos os deuses estavam cansados de lutar e ninguém mais queria ir parar na balança de Osíris. Eles sabiam que eram deuses imperfeitos e iriam sumir eternamente, pois não pesariam menos que uma pena.
E nem vou contar como eles perceberam que tava sumindo gente demais do Olimpo. Estava ficando perigoso para a própria existência dos deuses a guerra. Portanto, houve a liberação dos deuses a irem para seus antigos reinos ou moradas, se quisessem, não sendo mais obrigatório viver apenas no Olimpo, que seria apenas de Zeus.
O casamento de harém não era mais uma obrigação e as deusas poderiam se separar de seus deuses. A grandiosa maioria dos deuses frutos dessas orgias acabaram desaparecendo pela balança do Osíris, pois eles eram fracos e imperfeitos.
As deusas que causaram caos no mundo humano após receberem seus poderes foram todas levadas para o fosso, pois a bagunça que elas fizeram deu muito trabalho para se desfazer. O que causou muita raiva na alta cúpula dos deuses, pois tudo sempre teve de haver equilíbrio e elas sabiam.
Hades recebeu o título anterior de Deus do Submundo e Atenas mediou para que as deusas que fizeram parte da humanidade sem causar caos pudessem escolher entre ser humanas ou ser deusas, voltando ao Olimpo ou ao lar natural delas. Muitas voltaram, mas outras como Sam permaneceram na Terra e permaneceram sem seus poderes.
Quero terminar essa história dizendo que foi um prazer estar aqui lhe contando tudo isso. O amor é lindo e eu poderia lhe contar outras histórias belas. Como a do Kirk com o soldado que ele se apaixonou, mas não vou, por ter preguiça.
Algo no toque de Sam o fez ver que o sexo dava o poder de dominação, porém só o amor multiplicaria seu poder como rei. E ele viu que sempre amaria o soldado que o visitava em sua cama. A história de amor de ambos, deixarei para sua imaginação.
Só digo que foi tão intenso e lindo quanto com Sam e Mon, porém Kirk não assumia o que sentia e o soldado também não podia assumir, pois havia se casado por seu pai ter arrumado o casamento com uma donzela da nobreza. Os dois viviam algo lindo, porém não assumiam nem mesmo um para o outro. Essa era a verdade.
Uma vez aberto ao sentimento, Kirk foi finalmente feliz, assim como a irmã, se tornando mais calmo e gentil, deixando as guerras de lado e se tornando um rei para seu povo. O que o fez ser amado, pois fez medidas importantes para o reino se modernizar e crescer.
Com o tempo, os reinos foram unidos como um único reino. Sam e Kirk decidiram que poderiam ter os filhos, porém sem fazer o sexo um com o outro. Haviam outras formas e eu ajudei-os nisso, ouvindo as preces. Até enviando bebês do céu para eles em forma de adoção, assim como enviei ao imperador pai de Sam. Deuses mandam bebês para quem não pode ter filhos quando a fé é grande.
Os filhos continuaram o legado. Nem todos os descendentes foram gays ou lésbicas como eles. Porém nunca anularam a lei de que o rei ou a rainha detinha o poder de escolha sobre quem se casar. E o país que nasceu da união dos reinos é, atualmente, o país menos preconceituoso do mundo humano com um alto grau de felicidade em seu povo. Além de ser desenvolvido em todos os sentidos. O legado deixado foi e será eterno. Como Sam disse. Muitas vezes, é simples assim.Fim!
Esse aqui eu vou deixar pra você menina preta. Sim, pra você! Você mesma! Estava eu no Twitter e vi uma dermatologista gringa preta explicando sobre os protetores solares. Existem dois tipos de protetor solar (acho que lá, ou aqui também). Um é físico e outro é químico. O físico deixa a pele branca e ele é bom pra quem quer passar e já sair no sol porque ele age na hora. Os químicos não deixam cor na pele e demoram 20 minutos pra fazer efeito. O Twitter também é cultura. Mas ela tava explicando isso porque estavam fazendo chacota com uma mina preta que tava mostrando o protetor solar e tava parecendo um fantasma. Aí ela explicou pra geral que tipo o químico é melhor pra quem é preto usar. Essa nota é antiga, pelo amor do amor. Eu não tô no Twitter e não quero uma multa.
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Wildest Dreams (REPOSTAGEM REVISADA E MELHORADA)
FanfictionSe tem uma coisa que eu sei fazer é fanfic com título de música da Taytay e isso já virou a minha marca. Sam, a Deusa da Luxúria, buscando fugir de um casamento imposto, vai para a Terra e se torna a princesa de um pequeno reino pacifico. e conhece...