Notando o excesso de chuvas em uma área em que não deveria haver chuvas, Hades constatou o que o Deus da Chuva, Nop, estava causando aquele problema.
Irritado com esse problema desnecessário, ainda mais sabendo qual era o motivo, Hades, sem piedade acabou dando um castigo merecido ao deus vingativo, o mandando para o Fosso em que as deusas haviam sido presas, retirando seus poderes. Porém, o estrago de suas ações já estava em andamento.
Kirk juntou seu exército e marchou para o reino de Sam. Iria exigir a devolução de sua amada irmã. Era o que ele havia dito no discurso inflamado diante de seu exército que estava com sangue nos olhos, diante de sua princesa sendo raptada de forma tão vil, após um gesto de amizade de seu rei perante o imperador do pequeno reino.
Mas a verdade era a de que Kirk havia feito o ato sexual a noite toda, colocando seu hobby em prática. E logo pela manhã, havia olhando no espelho se sentindo orgulho do leite que havia bebido da fonte.
Após isso, sentou-se na cabeceira e, ainda com o homem deitado em sua cama, nu e relaxado, escreveu o comunicado para seu lacaio avisar ao general, mandando-o reunir os soldados, pois partiriam antes das oito.
A ordem era clara e direta. Mandou que se apressasse na reunião dos soldados e preparação para a partida. A pressa, porém, não o impediu de beber o leite uma última vez, deixando o homem relaxado em sua cama com vontade de colocá-lo na posição que sabia que ele gostava de estar.
Kirk possuía algumas crenças sobre algumas coisas. Ele pensava que o sexo sempre daria sorte quando fosse feito com gosto e fosse bem aproveitado. Leite quente de manhã era sempre bem vindo para ele. E a boa sorte era sempre bem-vinda nos tempos de guerra.
E motivado, alimentado, com o bumbum feliz por receber tudo o que as madeiras mogno eram capazes de fazer, Kirk marchou com seu exército à pé e silenciosamente pela outra margem do rio, após o atravessarem.
Seguiam durante o dia e acampavam ao anoitecer. A intenção era a de chegar ao reino por trás, não pela frente, dando a volta pelo lado onde não havia estrada para que não houvesse um tempo de reação vinda do imperador.
Sem buscar um tratado ou uma conversa, Kirk não queria saber de papo. Sua intenção era a de conquistar aquele reino, expandir seu poder e se casar com a bela princesa. Assim, teria sua esposa, filhos que seriam seu herdeiro e, como ela seria conquistada à força, ele poderia ter os amantes que quisesse. Ela estaria no seu palácio apenas para que tivesse seus filhos, nada mais. Ficaria em outro quarto. E ele continuaria recebendo a madeira em seu quarto.
As noites que se passariam até chegar ao destino, ele já havia pensado em sua cabeça quem seria o homem que estaria em sua tenda em todas aquelas noites. Seria o mesmo que levara à sua cama. O soldado alto e forte era casado, porém sempre fazia tudo da forma que Kirk gostaria de receber quando estava em passividade.
Quando voltasse para casa, ele o chamaria apenas quando quisesse se sentir poderoso em seu quarto e em sua cama. Amava estar com aquele homem casado específico. Porém, não se engane, Kirk tinha outros homens... Os dominados em tudo. Esses eram tão especiais quanto os homens que o dominavam. Mas com esses, ele usava todo seu poder.
Verdade seja dita, Kirk não era dado às marcações na pele que a irmã tanto amava fazer em suas donzelas. Porém, quando dominava algum homem, era o macho alfa. Amava ver soldados fortes e altos sendo seus cachorros em coleiras. E gostava mais ainda de ser quem tirava a virgindade anal deles.
Homens que se achavam héteros e dominadores de mulheres, eram os seus favoritos. Ele os dominava com poder e os botava na posição que queria os botar. Eles faziam tudo e ainda pediam por mais.
Os homens que se achavam masculinos e dominadores de mulheres, eram os mais saborosos na boca do rei. E Kirk mantinha a sua dominação por esses homens no absoluto sigilo. Nem mesmo os outros homens sabiam. Ele gostava de olhar para eles e saber que, perante o reino, eles eram vistos como protetores, mas em sua cama, os protegidos eram eles.
Porém, havia desconfiança diante dos soldados quando ele fazia de algum soldado o seu novo favorito. Afinal, não seria considerado natural um homem como ele tendo um soldado específico em sua tenda todos os dias. E nem como ele dava privilégios para o tal soldado da vez.
Enquanto Kirk marchava com os homens do outro lado do rio, Mon e Sam estavam mais felizes do que nunca haviam estado. A chuva havia parado, o sol havia voltado quente e puderam colocar as roupas para se secarem.
Enquanto as roupas estavam ao sol, andavam nuas pela mata, como se fossem os primeiros povos viventes. Não havia vergonha entre as duas. E Mon amava ficar olhando o corpo marcado de Sam andando pela mata.
Os animais pareciam vez ou outra. Mon gostava de mostrar para Sam porque imaginava que Sam não conhecia nenhum. E antes de suas lembranças serem devolvidas, ela não conhecia. Porém, com as memórias, ela fingia surpresa e se divertia com Mon contando qual era o animal. Além de ver como Mon a protegia dos perigos da floresta. Pois, mesmo sendo uma deusa, ser protegida era algo que a deixava se sentindo feliz e amada.
Vez ou outra, elas se enroscavam encostadas em árvores, pois não conseguiam ficar sem praticar o amor. O rio, apesar da chuva contínua, não estava mais tão alto. Entretanto, estava mais rápido em sua correnteza e elas sabiam do perigo de nadar ali. Portanto, possuíam as pedras ou as árvores para se amar, ou a barraca. O rio, deixaram para quando fosse menos perigoso.
Elas sabiam que deveriam partir após a chuva passar e as roupas se secarem, mas não queriam. Estavam felizes ali, vivendo no mundinho que criaram naqueles dias.
Mon ensinava Sam a fazer armadilhas para capturar pequenos animais para que pudessem se alimentar. Depois, elas se amavam como só um casal feminino é capaz de fazê-lo. O tempo todo e de forma intensa. Os coelhos da floresta já estavam com certa inveja, eu poderia dizer. Faziam no claro ou no meio da escuridão.
Os dias passavam. Elas percebiam que já poderiam partir, mas só queriam se amar. Não se lembravam de mais ninguém. Só existia elas duas na Terra. Pois a intensidade do que viviam fazia com que elas não conseguissem mais partir.
Eu olhava e via as duas sempre próximas. Não conseguiam se desgrudar. E quando o faziam, uma sempre chegava por trás e abraçava a outra. Então se beijavam. Depois iam fazer coisas que até os deuses mais safados teriam inveja.
Então, os dias foram passando. Kirk estava feliz e motivado com um novo favorito. Dispensou o soldado casado que costumava estar em sua tenda e chamou o soldado jovem recém-casado que viu se vangloriando sobre dominar a esposa em casa para ir em sua tenda.
Kirk era o tipo de homem que sabia como chegar em outro e sabia como dominar homens assim. Mas não se engane. Ele não fazia essa dominação por se importar com mulheres. Ele gostava de ter o poder de dominar homens que se denominavam machos. Porque o único homem poderoso deveria ser ele, até mesmo quando o dominado era ele.
E com aquele homem não foi diferente. Não pense que ele conseguia o que queria por ser rei. Ele apenas sabia como usar o tom da sedução. A forma de chegar em um homem. A forma de colocar a língua nos lábios dos homens até que eles sentissem a vontade de sentir a dominação. Até eles imploram para que Kirk fizesse tudo.
Após uma noite deliciosa com seu novo homem, o rei marchou cedo com o exército. E, ao longe, enquanto passava com seus homens pela outra margem do rio, viu duas formas femininas nuas se banhando na outra margem. O que deixou muitos deles querendo ficar e observar por mais tempo.
Kirk pensou que seria alguma donzela de algum lugar, não dando devida importância e exigindo a continuação do trajeto. Não reconhecera a irmã, muito menos Sam.
Seguiram, então, rumo ao reino para impor sua dominação, usando a irmã como gatilho para isso. Porém, ele não imaginava que não havia mais a princesa que queria desposar ali. Haveria o reino, mas não haveria a rainha.
Mon e Sam, aproveitando que o rio estava mais calmo, entraram na água e brincaram de jogar uma na outra. Depois se beijaram, se amaram e quando estavam começando a ir para fora do rio, viram um exército de homens passando pela outra margem. Mon até pensou que poderia ser o irmão, já que o conhecia e sabia de seu vício em guerras, porém não achou que o irmão atacaria tão cedo. Até onde ela sabia, ele estava focado em se casar com a princesa Samanun e não entraria numa guerra antes disso.
Guerras duravam meses ou anos, ocupando muito tempo dos homens. Mon não pensaria que ele iria querer usar do tempo para conquistar Samanun para ir e causar mais uma guerra. Ele esperaria. Portanto, deveria ser um outro exército. Que poderia estar apenas indo para outro lugar.
Sam, por outro lado, mesmo sendo uma princesa e tendo poderes de deusa, não era onipresente em tudo como Zeus. Seu poder era relacionado à luxúria. Deuses da guerra observavam as guerras. Ela, porém, observava os prazeres da carne.
Sam, mesmo que devesse, não tinha como saber que aqueles soldados estavam indo no exército que poderia destruir seu povo. Poderia ser qualquer outro povo. Seu reino era pacífico e possuía amizade com outros reinos, pois seu pai era um imperador muito querido e dotado do diálogo. A paz era algo importante para seu reino.
E, ao vê-los passar, apenas observou, tendo a tranquilidade na mente e seu coração de que aquele exército não atacaria seu povo. A verdadeira razão, porém, era a de que Sam não queria pensar que alguém poderia atacar seu povo justamente em seu momento mais feliz da vida.
Enquanto o exército marchava e as duas se amavam... No Olimpo, as coisas estavam mais tranquilas após o fim da batalha com Zeus. Mas o pedido de Atenas de que as deusas recebessem suas memórias e seus poderes de volta fez com que algumas deusas se tornassem perigosas ao mundo humano.
Ainda mais que houve a devolução, mas nenhum dos deuses haviam se preocupado de mandar um mensageiro até essas deusas para saber suas respostas sobre se elas gostariam de continuar sendo deusas ou se resolveriam ser humanas.
O lugar dos deuses era o Olimpo. Sempre havia sido, desde o acordo. E no Olimpo, eles eram controlados em seus poderes para que não houvesse nenhum problema. Os poderes sempre eram controlados por Zeus que, apesar de ser um deus incontrolável em seus desejos e prazeres, governava sendo supremo. Ninguém ousava desobedecê-lo. Isso trazia o equilíbrio.
Mas verdade seja dita, com deusas poderosas e até vingativas que puniam a humanidade soltas entre os humanos, o caos começou a generalizar pelo mundo mortal.
Por outro lado, os jovens deuses nascidos pelas uniões de deuses naqueles últimos anos, não tinham controle no Olimpo. Eles não reconheciam Hades como o deus supremo e planejavam libertar Zeus.
Os deuses masculinos, seus pais, estavam unidos à eles para que isso fosse possível. Algumas deusas mães também gostavam das uniões que haviam feito. Elas queriam de volta a família perfeita que acreditavam ter, com os deuses as dominando.
Com isso, a guerra não estava terminada no céu e estava chegando ao reino de Sam na Terra. A revolta estava por vir, enquanto Hades e sua nova formação de deuses que o ajudavam estavam tentando lidar com as consequências deixadas pelo reinado de Zeus.
E enquanto a guerra estava por todo o lado, Sam e Mon se amavam como nunca. Parecia ser a única coisa boa que realmente havia nascido dos atos dos deuses e dos homens naquele tempo. O amor de ambas era a única flor num deserto sem fim.
O amor era belo entre elas. Era uma deusa descobrindo algo novo e sendo feliz. Era uma princesa que descobria o que era o amor. Ambas unidas, apenas vivendo. O carinho e cuidado era natural. O sexo que faziam era natural. O amor já latente em seus corações era natural. E viver isso não era um pecado como certos deuses acreditavam. Era natural.
Alguns deuses que eram contra estavam observando elas também. Eu não era a única. Haviam os que achavam aquilo uma depravação. Eles se diziam ser contra por ser uma mortal e uma deusa. Só que haviam os que eram contra porque eram duas femininas.
E dentre todos esses deuses, havia um deus que era contra tudo isso por ser um deus que eu poderia até chamar de Deus da Pátria. E esse deus era o deus cristão. Ele era contra tudo e era à favor da punição irremediável tanto para as duas como para as outras deusas que se casaram e tiveram filhos.
Haviam as deusas vingativas, era verdade. Que eram as deusas que estavam causando o caos e gostariam de se vingar de tudo e todos pelos anos perdidos. Porém, haviam as que encontraram o amor assim como Sam e até haviam tido filhos. Seus filhos eram humanos, pois elas se tornaram isso quando abandonaram o Olimpo.
Só que o deus cristão só aceitava que apenas um deus tivesse filhos e esse deus só poderia ser ele. E tinha que ser uma mulher virgem. Ainda mais que o último deus a ter um filho antes da proibição de Zeus havia sido Deus. O que deixou ele mais irritado do que qualquer outro no Olimpo.
Que disparate uma deusa fazer um sexo gostoso e reproduzir uma criança! E que disparate sentir prazer durante esse sexo! E que disparate uma mulher ser mais poderosa que um homem! E que disparate...
Eu poderia enumerar os disparates, mas ficaria aqui até amanhã porque se há um deus chato, esse deus é o chamado Deus. Ele se acha tão acima que se intitula como Deus para que seja o único.
Porém, ele nunca se elevou diante de Zeus. Só que Zeus havia perdido e estava fora. Deus viu a brecha onde poderia espalhar seus ideais. Até mesmo poderia se tornar o todo poderoso, o maior de todos, de fato, e comandar tudo, impondo suas crenças fechadas e negativas.
E se você não sabe, se Deus quiser, ele mata toda e qualquer outra religião, junto com seus deuses. Foi isso o que seus fiéis fizeram durante séculos. Era isso o que ele gostaria de fazer, também, nos céus.
Zeus aceitou todos os deuses em sua casa, tratando-os com igualdade até quando os fiéis deixaram de acreditar neles. Isso fez com que esses deuses permanecessem existindo, mesmo após não terem ninguém acreditando ou cultuando suas existências.
Porém se Deus tomasse o poder, eles não existiriam mais porque Deus não aceitava que existissem outros deuses além dele. Ele gostaria de tomar o poder para que o Olimpo só fosse seu lar e o mundo fosse sua terra obedecendo somente à sua lei.
Em sua mente, se existissem mais deuses, só poderiam ser os deuses com fiéis no mundo. E ele daria um jeito de transformá-los em santos. Assim como os homens fizeram com vários deuses para matar o paganismo.
Nem mesmo se Deus quisesse poderia lutar contra a crença humana em algum deuses. Ele daria um jeito de ser sobre ele. O cristianismo não conseguiu matar todos os deuses da humanidade, mas Deus já possuía o plano de sumir com a grandiosa maioria deles.
Deuses sem cultos não teriam poder contra um deus tão egocêntrico. E Sam seria apagada. Ela não possuía mais fiéis. Em seu momento mais feliz, Sam sumiria porque apenas um Deus não queria aceitar, de forma alguma, que as coisas não eram sobre ele ser amado, mas sobre o amor de quem se ama. Esse era Deus.
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Wildest Dreams (REPOSTAGEM REVISADA E MELHORADA)
FanfictionSe tem uma coisa que eu sei fazer é fanfic com título de música da Taytay e isso já virou a minha marca. Sam, a Deusa da Luxúria, buscando fugir de um casamento imposto, vai para a Terra e se torna a princesa de um pequeno reino pacifico. e conhece...