1.7

3.1K 258 58
                                    

FLORA SCARPA 2 de dezembro, 2022

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

FLORA SCARPA
2 de dezembro, 2022.

- Fala sério, não era necessário me seguir até a casa do meu amigo. - resmunguei enquanto tirava o cinto de segurança. - Tá achando que eu vou andar com um guarda costas sempre? Você tá muito enganado.

Eu tentei. Eu tentei vim sozinha a casa do meu amigo, mas Joaquín não me deixou dirigir sozinha pela as ruas de São Paulo. Dito por ele: Está muito tarde para uma mulher andar sozinha.

Na verdade, eu acho que ele estava com medo deu ter mentindo sobre vim a casa do Veiga tarde da noite.

- Bueno, se tú usar su cabeza, vas saber qué Veiga es mi amigo também. - Joaquín falou sarcástico, eu rolei os olhos e mostrei o dedo do meio. - Aí ai aí dueña Flora, no me recuerdo de usted tan mal-educada dessa forma. - provocou.

- Piquerez, você quer ir dormir em um cemitério? - pergunto ao intensificar meu olhar em seu rosto.

- Yo quiero qué usted mismo para de me chamar de Piquerez. - ele resmungou e eu forcei um sorriso.

- Poxa Piquerez, porque não gosta que eu te chame de Piquerez? - provoquei, ele rolou os olhos e eu solto uma gargalhada, abrindo a porta em seguida. - Vamos descer, Piquerez. - intensifiquei seu nome.

- Te odeio! - ele disse, eu mandei um beijo no ar e sai do carro andando em direção a porta. - ME ESPERA. - gritou por mim.

- Você tem duas pernas e sabe o caminho da porta. - o lembrei ao ignorar seu grito e então sinto mãos em minha cintura me tirando do chão. - JOAQUÍN, ME COLOQUE NO CHÃO AGORA. - mandei autoritária e ele me ignorou.

- Eso és para usted no me provocar. - ele avisou ao correr comigo no colo em direção a porta. - Espero que saiba que quem manda soy yo. - soou com firmeza e eu soltei uma gargalhada.

- Meu querido jogador, você não manda em nada, muito menos na sua casa que agora a dona sou eu. - garanti convicta e ele me colocou no chão em frente a porta, rolei os olhos e estiquei meu braço tocando na campainha. - Isso mesmo, escute tudo caladinho e concorde comigo. - provoquei, ele apenas piscou os olhos e sorriu de canto.

Ah não. Eu não gostei desse sorriso, é sinal que ele vai retrucar.

- Es bueno saber que você se siente la dueña de la casa, es sinal que você se imagina casada comigo. - seu sorriso vitorioso nos lábios me fez desejar estar morta e antes que eu pudesse responder sua fala, a porta foi aberta mostrando um Veiga com os cabelos bagunçado e um semblante nada bom.

Que passa com esse homem? Ele tava bem até ontem mesmo e agora parece que levou o maior bolo do mundo.

- Hola, Veiguinha. - Piquerez sorriu e acenou com a mão tal qual como os pinguins de Madagascar.

- Eu não sabia que a Flora havia se duplicado. - Veiga ironizou, eu fiz careta. - É convida uma e ganha outra de brinde? - sorriu de canto.

- Em minha defesa, ele não me deixou vir sozinha. - proferi ao ver a cara que Raphael acabara de fazer. - Fala pra ele que eu sou independente à anos e sei me virar.

CONTAGEM REGRESSIVA ― JOAQUÍN PIQUEREZOnde histórias criam vida. Descubra agora