2.8

2.4K 232 61
                                    

FLORA SCARPA7 de dezembro, 2022

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

FLORA SCARPA
7 de dezembro, 2022.
Naquele mesmo dia.

Afundo o meu dedo na campainha da casa em busca de fazê-lo abrir a porta rapidamente.

― Meu Deus, onde esse homem se meteu? ―questiono irritada ao tocar no interfone mais uma vez.

― CALMA CARALHO, VOCÊ SABE FAZER CAMPAINHA? ―ele berrou de dentro da casa, escuto ele destravando e em seguida a enorme porta de madeira sendo aberta para o lado. ― Flora? ― ergueu uma sobrancelha confuso.

― Se abrisse a porta no primeiro toque, eu não iria afundar o botão, Raphael Veiga! ― cruzo os braços a altura dos peitos.

― Não passou pela sua cabeça que eu poderia estar no meu quarto? ― Veiga indagou e observo ele desviando seu olhar sobre meus ombros.

― Ele não veio, vim sozinha. ― comento receosa e observo ele voltando com seu olhar para mim.

― Ah, bom. ― Veiga pigarrou. ―Ele descobriu? ―perguntou nervoso.

― Não.― respondo ao balançar o meu pé no chão, de um lado para o outro. ― Será que eu posso dormir essa noite com você?

― Olha, dormir comigo você não pode porque respeito bastante o seu relacionamento com o Piquerez, mas tem quartos de hospedes, se assim deseja. ― Raphael brincou e eu soltei uma risada baixinha. ― Viu como seu rosto fica melhor quando está sorrindo?

― Você é tão idiota, mas ainda bem que é meu melhor amigo. ―sorrio ao olhá-lo.

― Vem, vamos entrando. ―ele chamou ao estender sua mão para mim, sem pensar duas vezes, eu seguro nela e sou puxada para dentro da casa.

Paro ao seu lado e observo ele fechando a porta. Em seguida virou-se para mim, abriu um sorriso confortante e passou seu braço sobre minhas costas, me puxando para perto dele, eu apenas deitei a minha cabeça no seu ombro.

Veiga me guiou em direção ao sofá. Me sento no móvel e ele senta ao meu lado, cruzando suas pernas e me olhando em silêncio.

Ele sabia que algo tinha acontecido, afinal eu não iria vim tarde da noite para a sua casa e ele provavelmente iria imaginar que nunca na vida que Joaquín Piquerez iria me deixar dirigir sozinha pela as ruas de São Paulo.

―Você quer me contar o quê aconteceu exatamente? ―ele perguntou baixinho e eu forcei um sorriso triste. ― Ou então podemos preparar um chá, o quê você acha? ― concordo com a cabeça. ― Ótimo, vamos pra cozinha. ― ele se levantou em um pulo, me puxou pela a mão e saímos correndo pela a casa.

Com sua mão vaga, observo Veiga abrindo as portas da cozinha e me guiando para dentro, forço um sorriso e me afasto dele indo em direção a mesa, puxo uma cadeira e me sento.

― Cadê a Zoe? ― pergunto baixinho.

― Digamos que zoe já esta cansada de ver a sua cara feia e optou por ficar dormindo. ― rolo os olhos ao escutar a risada dele.

CONTAGEM REGRESSIVA ― JOAQUÍN PIQUEREZOnde histórias criam vida. Descubra agora