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BEATRICE PARKER/EVA COLLINSSua resposta me deixou completamente sem jeito; ela não escondia seu interesse.
— Que ótimo que fiquei então. — Falei, tentando parecer descontraída. — Um gim-tônica, por favor. — Pedi ao bartender.
Eu precisava de coragem líquida para seguir em frente.
— Mas o que faz aqui, sozinha? — Perguntei.
Alice inclinou a cabeça levemente, como se me avaliasse.
— Às vezes preciso sair para espairecer a cabeça, longe de tudo com o qual convivo vinte e quatro horas por dia. — Ela falou, dando outro gole em sua bebida. — Tentar até esquecer quem eu sou por algumas horas.
— E há algo te incomodando? — Perguntei, esperando que ela compartilhasse sem muita insistência.
— Problemas com os quais ninguém pode me ajudar. — Ela falou.
— Ninguém mesmo? — Insisti.
O bartender chegou com o meu gim-tônica, e eu dei um gole na bebida.
— Infelizmente, não. — Ela respondeu, encarando seu copo, parecendo pensativa.
— Tem a ver com Samuel? — Resolvi perguntar diretamente.
Ela me olhou na mesma hora, indicando que, sim, tinha a ver com ele.
— Olha, Eva. — Ela começou a falar. — Samuel não é um cara muito bonzinho. Não fique fazendo perguntas sobre ele... Não quero que se machuque.
— Você está em perigo? — Perguntei, deixando meu lado policial "protetora" falar.
Ela balançou a cabeça negativamente.
— Eu sou importante para Samuel, ele nunca faria nada comigo... — Ela suspirou. — Mas temo por você... por todas as garotas.
— Não acha que devíamos saber se corremos riscos? — Questionei.
— Se parar de fazer perguntas, não correrá. — Ela falou. — Samuel faz o trabalho dele, eu faço o meu, e você faz o seu, sem perguntas sobre o trabalho de outra pessoa. — Ela disse.
— Sim, senhora. — Respondi, dando um leve sorriso.
Não valia a pena insistir, pelo menos não naquele momento. Ela já havia deixado claro que era para parar com as perguntas.
— Sabe, Eva, a vida está cheia de segredos e escolhas difíceis. — Alice sussurrou, seus lábios vermelhos se aproximando dos meus ouvidos. — Por exemplo, é difícil para mim escolher não te beijar agora. — Seus olhos se fixaram na minha boca.
Senti um arrepio na espinha e meu corpo inteiro reagiu. Mas antes que eu pudesse falar ou fazer qualquer coisa, ela se afastou e suspirou.
Nesse momento, um grupo barulhento entrou no bar, chamando a atenção de todos. Era evidente que Alice preferia a atmosfera mais tranquila que tínhamos antes.
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A infiltrada (romance lésbico)
RomanceEm meio às ruas sombrias de Los Angeles, a destemida policial Beatrice Parker assume uma missão arriscada: se infiltrar em uma boate notória como stripper para desvendar um esquema de drogas. Porém, quando Beatrice conhece Alice, a enigmática e sedu...