cadeira elétrica- Ryan Wayne.

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7:00 da manhã, sala da cadeira elétrica, mansão do Coringa em Gotham City.
Coringa estava sem seu casaco e com as mangas de sua camisa dobradas, um de seus capangas terminava os ajustes na cadeira. Ryan estava com os pulsos presos nos braços da cadeira. Sabia que implora ao palhaço louco era perda de tempo, ele não escutaria de modo algum, então só restou esperar pelo pior acontece era só que esperava daquele homem insano. Se preparou para rever os outros que morreram.

- Pai...- foi tudo que disse com os olhos marejados.- Desculpa.

Exclamou em meio a lágrimas. Coringa somente riu da situação patética que o outro se encontra. Aquela cadeira elétrica possuía o dobro de energia que qualquer uma. Memórias vieram a mente de quando era feliz enquanto era eletrocutado como um prisioneiro.

Um tempo antes...
Ryan se encontra nos braços de seu pai o mesmo fazia carinho em seu cabelo tentando aliviar a tensão que pairava no ar. Damian andava de um lado para o outro dentro da masmorra onde estão, sua raiva e frustração era nítida em relação que lentamente cada membro de sua família eram executados como animais em um matadouro.

- Aquele maldito me paga!- gritou frustado sentando contra a parede fria da cela.

- Calma, nós vamos fugi daqui e lhe derrota.- Ryan diz tentando animar todos.

- Não, Ryan, a gente não vai!- Damian falou sério fazendo com que o sorriso do seu irmão sumisse.- Ele vai mata todos nós, um por um.

- Pare com isso Damian.- Bruce mandou.

- Qual é? Você nem conseguiu protege os outros pai! E não quer que eu seja realista? Vamos morrer!

- Damian controle-se.- Jason pediu.- Ele não tem culpa. - olhou para o garoto nos braços do mais velho.- Ryan, é claro que vamos sai daqui.- olho o resto.- Todos juntos.

- Isso mesmo.- Lance diz ficando entusiasmado.

Damian bufou. A porta de sua gaiola foi aberta revelando Mello com mais três homens.

- Você venha aqui.- o loiro apontou para Ryan que estremeceu.- Anda logo!

Foi impaciente até o garoto puxando para fora da cela mesmo com os protestos dos outros. O mais velho caminhou pesadamente pelo corredor, Eliot havia saído e lhe deixou para cuidar daquela família. Ryan tentou luta acabando com o que o aperto intensifica-se em seus pulsos e um soco no rosto.

- Fica quieto seu merda!- Mello ordenou.

- Por que está fazendo isso?! Por que está o ajudando?

- Porque o Coringa foi o único que me ajudou quando eu mais precisei. Ninguém se importou.

Flashback.
Londres as 8:35 da noite.
A neve caía em meio a noite fria de inverno, os postes iluminando as ruas desertas de Londres. Em um beco escuro encontrava um garoto de 8 anos, ferimentos percorrendo pela sua pele pálida, seu cabelo loiro emaranhado pela sujeira e neve, os olhos azuis sem brilho. Mello fugiu de casa há uma semana após ataca seu pai, seu abusado. Às pessoas lhe ignorava e não dava a mínima importância aos seus pedidos de ajuda.

A fome apertava sem misericórdia, seu corpo magro vestido por roupas esfarrapadas e sujas de sangue, não aguentaria por muito tempo. Saiu do beco usando as paredes como apoio, sua visão embaçando fazendo enxerga borrões em meio a escuridão, sua respiração pesada e com um último suspiro caiu no chão coberto pela neve.

Enquanto estava inconsciente seu corpo foi carregado até um hospital da cidade, deixado em uma cama.

Flashback off.
- Ele...- Mello riu um pouco.- O Coringa me salvou naquela noite. Ele ameaçou um hospital inteiro para que me ajudasse, e depois matou o médico.

Momento atual.
Sua vida se esvaia enquanto a energia percorria seu corpo, sua boca começou a espuma e o cheiro de queimado com risos insanos pairava no ar frio da sala.

- Está na hora do almoço.- Coringa diz saindo da sala.

O Jogo Do PsicopataOnde histórias criam vida. Descubra agora