ARIDEZ E ESCASSEZ

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A R I D E Z  E ESCASSEZ
FOME E SEDE


 

 
 
 

        Após uma eternidade de caminhada sobre areias cinzentas sem ver sequer uma única pedra ou rocha, todos começaram a ver uma montanha ao longe. Aproximando-se aos poucos, notavam cada vez mais que parecia uma cabeça, e após finalmente chegarem a algumas milhas de proximidade tiveram certeza. Mas ao colocarem-se à sombra da gigantesca estrutura ficaram boquiabertos. Aquilo era a ruína de um grande monumento. Mas não faziam idéia da existência de tal obra, sobretudo tendo tamanha semelhança humana. Nem mesmo Dag'Amel, criador dos humanos e deus rei havia ordenado que uma estátua sua tão grande ou menor, fosse construída. Embora pudesse fazê-lo. Menelak surpreendeu-se sobretudo por supor que conhecia todo povoamento humano que existia no mundo; e sem dúvidas, um povo com tamanho desenvolvimento arquitetônico e cultural, necessários para tamanha proeza, não teria passado despercebido nem por ele nem pelos Howaráks.

 Menelak surpreendeu-se sobretudo por supor que conhecia todo povoamento humano que existia no mundo; e sem dúvidas, um povo com tamanho desenvolvimento arquitetônico e cultural, necessários para tamanha proeza, não teria passado despercebido nem ...

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        Menelak, Gerusa e vários experientes Nay'Zays inspecionaram a grande estátua colossal. Não era qualquer tipo de construção habitável. Apenas rocha eculpida. Embora uma rocha que não conhecessem. Estavam perplexos, mas não havia nada ali para eles. Se o rosto esculpido fosse conhecido ou de um anão, não duvidariam de que fosse uma estátua construída porr anões. Mas com aquelas feições, meio humanas mas muito exóticas, não havia como concluir nada. Então, após algumas horas de inspeção e averiguação infrutífera, partiram.

         Por mais um dia inteiro de Sol abrasador, céu azul coroado com a lua negra e areias cinzentas sem fim, eles caminharam. Sem se sentar ou parar para absolutamente nada singraram as areias negras em ritmo constante.

         A rara Lua Shabantolix não foi mais vista no céu estrelado.

         Como quarta linhagem de Yrdu-Dag'Amel-Morgorath, não sofriam de algumas mazelas humanas. Nada sequer de urinar. Praticamente nada de suor, bastando ingerir um gole dos néctares sagrados das frutas abençoadas durante um dia inteiro para terem vigor inalterado e superarem os incômodos do sol escaldante como incômodos passageiros e sensoriais. Sem efeitos permanentes ou danosos aos órgãos vitais. As bebidas, porém, não durariam para sempre. E sem elas nesta terra hostil e estéril, o perigo de morte seria iminente.

         Dois dias mais tarde as última gotas foram derramadas nos lábios sedentos. Alguns guerreiros já estavam tão fracos e exaustos que eram auxiliados por guerreiras, também já exaustas e de lábios quase tão ressecados quanto, para conseguirem prosseguir. Cada dupla de mulheres auxiliava um guerreiro e se revezavam para suportar o fardo.

        Menelak andava de modo firme e ainda encontrava forças para ajudar um ou outro guerreiro juntamente com sua esposa. Porém, há um dia que ninguém empregava as forças com conversas devido a garganta seca e voz rouca.

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