𝚄𝚖 𝙰𝚖𝚘𝚛 𝙽𝚊̃𝚘 𝙿𝚕𝚊𝚗𝚎𝚓𝚊𝚍𝚘 - 𝙇𝙖𝙣𝙘𝙚𝙡𝙤𝙩

Um encontro indesejado

Uma noite escura e fria, as árvores balançavam freneticamente por conta do vento forte, uma raposa vermelha andava pelo mato baixo da floresta, cansado e também aparentemente chateado com algo.

Seu nome era Sin, e ele era uma raposa com habilidade de falar como os humanos, mas mesmo assim o animal se permanece calado. Um barulho é ouvido por Sin, e ele rapidamente se virou, era som da água caindo sobre as pedras, o que o deixou um pouco calmo.

- Que susto.

A raposa vermelha disse dando um suspiro aliviado, enquanto se aproximava da cachoeira, as águas limpas e puras, o som calmo da correnteza e a luz do luar ao redor, era algo lindo.

Mas, ao se aproximar, Sin percebeu que havia uma garota de cabelos longos brancos sentada perto de uma árvore, parecia está dormindo profundamente.

Ele se aproxima cuidadosamente e analisa os traços daquela garota, ela se parecia com alguém que ele conhecia, mas apenas ignorou esse fato e tentou procurar por machucados ou cansaço, mas parece que ela estava bem, apenas estava com muito sono.

- uhm...

Ela gruniu baixinho e abrindo seus olhos de forma sonolenta, o animal se assustou e se afastou rapidamente, demonstrando curiosidade a garota de cabelos brancos.

Ao abrir seus olhos totalmente, ela olhou para a raposa, um sorriso animado se formou em seu rosto e a garota se aproximou de Sin.

- Oii raposinha, você é tão fofinha! - Ela disse animada, a raposa revirou os olhos descenteressado.

- Pelo não me sentirei sozinha, eu acabei me perdendo e parei nessa floresta escura e estranha. - a garota disse estendendo a mão para a raposa, querendo fazer um pequeno carinho.

Sin por algum motivo, se sentiu bem ao seu lado, e deixou ela o acariciar, de forma carinhosa, a garota passou suas mãos sobre seus pelos, com cuidado e ternura, o que deixou o animal calmo. Ao analisar sua aparência, Sim percebeu que ela era muito bonita, longos cabelos brancos, olhos azuis e um sorriso perfeito, ela era linda ao seus olhos.

- Porque eu fugir tão de repente do meu reino? Papai deve está bravo comigo. - a garota disse parando com o carinho e se sentando no chão novamente, a raposa não entendeu e se sentiu na sua frente, a olhando confusa.

- Ah, eu sou uma princesa, mas de um reino fora daqui, tudo lá é perfeito e todos vivem felizes, mas eu acabei descobrindo coisas demais, e um cavaleiro me ameaçou de morte... - a garota disse dando um longo suspiro.

- Por isso eu fugir, e acabei parando aqui, quem dera se você falasse raposinha.

Sin a ouviu com atenção e ficou intrigado, se ela fosse do reino que ele estava pensando, era melhor acabar com sua vida rapidamente. De repente, uma fumaça surgiu do animal, fazendo a garota ficar confusa, e uma figura humana apareceu, de cabelos loiros e olhos rosas, antes que ela fale algo, o garoto apontou uma de suas flechas na garganta da garota, a deixando apavorada.

- Vamos, diga tudo, seu nome e idade.

- C-Cristal! E eu tenho 16 anos!

- Não conheço... De onde vem? - O loiro perguntou ainda a olhando de forma séria, mesmo ela estando apavorada.

- Eu venho de Camelot! S-Sou filha de Arthur Pendragon!

Ao ouvir isso, o loiro ficou muito surpreso e pensou que matar ela não seria uma boa ideia, porque se ela fosse realmente filha dele, as consequências de sua morte poderiam ser piores que estão atualmente. Ele então abaixou a flecha, deixando a garota aliviada, se abaixando até a sua altura, ele a olha dentro dos olhos, pois uma de suas habilidades é ler mentes.

"Os olhos dele são lindos".

O garoto pareceu surpreso ao ouvir isso vindo da mente de Cristal, mas se manteve sério e tentou alguma pista, mesmo assim ela não pensava nada além da aparência dele e isso deixou o garoto irritado.

- Ei, dar para parar de pensar nessas coisas?

- C-Como você sabe!?

- Eu li a sua mente, mas eu entendo que você não tem más intenções.

O loiro disse se levantando e ela fez o mesmo, os dois se olharam por alguns segundos e depois Cristal tentou pensar em algo para que ele possa ler sua mente e confirmar o que acabará de acontecer.

"Qual é o seu nome?"

- Lancelot, e agora me explique tudo sobre o seu pai.

- Lancelot? O Cavaleiro da Guerra?

O loiro ficou surpreso com essa afirmação, como ela sabe sobre a profecia? O garoto ficou pensativo por alguma segundos e depois compreendeu. Se Cristal era filha de Arthur, é claro que ela saberia sobre os planos dele e seus inimigos, então aquela princesa era perigosa de certa forma.

Mas, mesmo assim, Lancelot não sentia maldade vindo dela, sua aura transbordava bondade, empatia, alegria e de certa forma medo. Depois de alguns segundos, o príncipe cruzou os braços e fechou os seus olhos, ainda pensando no que fazer.

- Eu sei que está pensando sobre mim e meu pai, mas eu juro que não sou cúmplice de suas maldades...

- Falar é fácil, você pode está mentindo.

- Mas é verdade! Eu não apoio seus planos de matar todos aqueles que não são humanos, afinal, eu também não sou humana, por isso eu sair de Camelot!

- Pra ajudar seu pai? - o garoto zombou dando um sorriso de canto e olhando para a princesa.

Cristal revirou os olhos de irritação.

- Não, eu quero ajudar vocês cavaleiros do apocalipse, eu posso ser bastante útil.

- Bem... Não é uma má idéia, estou precisando realmente de ajuda, mas não pense que eu confio em você, apenas quero cumprir minha missão. - o loiro disse a olhando com atenção.

Cristal parecia bem feliz por ele finalmente ter aceitado e ela transbordou um sorriso sincero, mais Alegre. Isso deixou o garoto intrigado, como ela poderia está tão tranquila, mesmo sabendo que é filha de um dos seus maiores inimigos?

Ela então fez um sinal com a cabeça, para que o garoto a seguisse, ele acentiu e logo veio atrás dela. Os dois andaram para perto da cachoeira e ela se abaixou, o garoto fez o mesmo, ainda curioso com o que ela faria.

Cristal juntou suas duas mãos e colocou dentro da água, carregando até a sua boca, e logo bebendo um pouco. Ao prestar atenção nisso, Lancelot ficou vidrado em seus lábios, eram rosados e lindos, parecia que eram macios e doces. Até que ela oferece um pouco de água também e ele, acaba aceitando, bebendo um pouco de sua mão e depois sentindo o quão boa era aquela água.

A luz do luar ilumina os príncipes na cachoeira, o som das águas batendo sobre as pedras deixava o clima ainda mais agradável, mesmo um não confiando no outro, eles sabiam que tinham objetivos em comum.

- Você vai me ajudar a encontrar os outros cavaleiros.

- Pode deixar, raposinha.

- Para, não me chama assim.

Cristal deu uma pequena risada.

- Ta bom... Raposinha.

...

"O quê!? I-Isso não era pra ter acontecido!"

"O que essa garota tá fazendo com o Lancelot!?"

"Esse não é o destino!"

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Oii gente, me desculpem se demorei um pouco, mas eu queria escrever mais capítulos para ter uma quantidade boa e também tive que analisar para erros de português ou furos de roteiro, quem será essa pessoa que misteriosa?