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Interagem por favor...

                         𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗖𝗮𝗺𝗶𝗹𝗼

Com certeza o meu dia preferido da semana é a sexta feira porque posso aproveitar as festas sem ter que acordar no outro dia de manhã.

Sem contar que as festas de sexta são sempre as melhores e mais radicais.

A de hoje era na fraternidade Sigma Phi Kappa. As festas deles são as melhores e mais loucas de Yale.

A casa já estava lotada, apenas com luzes coloridas iluminando o lugar, bebidas a vontade para todo canto e diversas pessoas na piscina.

Assim que avistei meu amigos, andei até eles e quando cheguei lá cumprimentei todos eles com toques de mãos.

——— Isso aqui está uma loucura. ——— falo em um tom alto para o meu amigo Marcos-mais conhecido como Mob.

——— A primeira festa sempre tem que ser a melhor. ——— Mob sorri. ——— Temos que dar as boas vindas para a calourada', principalmente para as calouras gostosas.

Dou risada. ——— Vou pegar uma cerveja.

Me afasto deles e caminho até o freezer, pegando uma cerveja e indo para o quintal da casa, onde encontrei Arthur sentado em um sofá e me sentei com ele.

——— Que solidão é essa? ——— perguntei e bebi um gole da minha cerveja.

——— Parece que desaprendi a pegar mulheres. ——— ele olha para a piscina e cruza os braços. ——— Sacanagem isso.

——— Desaprendeu nada, só fica pensando demais na loirinha maluca. Deixa a Carol de lado e vai aproveitar, uma hora ou outra vocês vão voltar.

——— E se não voltarmos? ——— ele pergunta.

——— Aí pelo menos você vai ter outras. ——— aponto para um grupo de garotas para que ele fosse até lá.

Arthur se levanta e vai até as garotas, não demora muito para ele sair do quintal acompanhado por uma delas.

De longe vejo Tainá entrando no quintal, me levanto e caminho até ela que revira os olhos assim que me vê.

——— Cai fora, Camilo! ——— ela tenta passar por mim mas seguro o braço dela.

——— Ah qual é, por que toda essa marra? Pelo o que eu me lembre, a um ano atrás você não reclamava de me ter por perto, né?! ——— a garota solta seu braço com um arranco.

——— É, isso foi antes de você ter feito merda, igual sempre faz! ——— Tainá cruza os braços.

——— Aí meu Deus, até quando você vai ficar remoendo isso?

——— Victor, você pregou fotos minhas de lingerie por todo vestiário masculino apenas porque transei com outro.

——— "Apenas"?

——— Sim, não tínhamos nada, nunca tivemos, mas você tem síndrome de exclusividade e cismou comigo por conta de uma noite que ficamos!

——— Só não curto dividir. ——— sorrio de lado e dou de ombros. ——— Vi você andando por aí com a sua nova amiguinha. Gostosinha, não?

Tainá aponta o dedo na minha cara.

——— Não se atreva a mexer com ela, procura outro brinquedinho para você maltratar e quebrar, ela não!

——— Eu faço o que eu quiser. ——— olho por cima do ombro dela. ——— Falando no diabo...

Bárbara havia acabado de entrar no quintal e estava passando os olhos pelo lugar, provavelmente procurando por Tainá.

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