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                         𝗩𝗶𝗰𝘁𝗼𝗿 𝗖𝗮𝗺𝗶𝗹𝗼

Eu estava sentado do lado de fora com alguns amigos em uma mesa, mas não estava prestando muita atenção no que eles estavam falando. Meus olhos estavam fixos na Bárbara, que estava sentada em uma mesa distante com os seus amigos, sentada ao lado do Nate.

Ela não me olhou nem por um segundo se quer, era como se eu não existisse e aquilo estava me incomodando muito.

Senti alguém tocar em meu ombro e era Arthur, que estava me olhando com as sobrancelhas franzidas.

——— Está no mundo da lua? ——— ele pergunta e eu olho pro meus outros amigos, estavam todos me olhando.

——— Não. ——— nego com a cabeça. ——— Por que?

——— Eu te perguntei se vai na pool party que vamos dar lá na fraternidade sábado. ——— Marcos falou.

———  Vou! ——— sorri de lado. ——— Sabe que eu não perco uma festa.

Estávamos na hora do almoço de uma terça feira. Eu não estava comendo nada porque não estou com fome.

Olhei no meu celular e vi que faltava dez minutos para a minha próxima aula começar. Voltei a olhar para Bárbara e percebi que ela havia se levantado e estava saindo do gramado, sozinha.

——— Vejo vocês depois. ——— falei para os meninos e me levantei, seguindo ela.

A encontrei em um bebedor, enchendo uma garrafinha rosa. Quando ela me viu, revirou os olhos e olhou para a direção oposta de mim.

——— Está tentando me ignorar? Que coisa feia! ——— falei e ela permaneceu me ignorando. ——— O que aconteceu?

Ela me olhou e soltou uma risada irônica, depois passou por mim e sumiu das minhas vistas rapidamente.

Que merda foi essa? Será que ela não gostou na nossa foda? Machuquei ela? Porque não pareceu...

Já tinha dado o horário da minha aula então fui para a sala. A aula foi a mesma chatisse' de sempre, porém prestei atenção em tudo e anotei observações -meu pai me mataria se eu tirasse alguma nota ruim-.

Tive mais duas aulas depois, fui chegar no meu dormitório perto das 16h30 da tarde. Fiquei prostrado na minha cama por muito tempo, eu estava muito cansado e com um baita sono.

Acabei cochilando, porque acordei com batidas na minha porta. Me levantei e abri a porta, dando de cara com a loira.

——— Cadê o Arthur? ——— ela passa por mim e entra no quarto, fecho a porta e me jogo na cama novamente.

——— Sei lá, o macho é seu! ——— falo e ela revira os olhos.

——— Não é mais meu, é das putas de Yale. Vagabundo! ——— Carol reclama e se senta ao meu lado.

——— Até parece que você não está dando essa perereca pra geral...——— abro um sorriso de lado e ela me dá um tapa no ombro.

——— Me respeita! ——— a garota tira os chinelos e cruza os pés em cima da cama.

——— O que você queria com o Arthur?

——— Conversar...

——— Hum...——— estreitei os olhos e me sentei, apoiando minhas costas na cabeceira da cama. ——— Bárbara está esquisita.

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