𝐒𝐂𝐄𝐍𝐀𝐑𝐈𝐄𝐒 - Uchiha's clan

¡! ❞𝗯𝗹𝗮𝗰𝗸 𝗰𝗮𝗿𝗱

tw:: nenhum; estou com bloqueio criativo e minha escrita e diálogo péssimos, me desculpem.
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CARTÃO PRETO

Seu ânimo não poderia ser de menos com a oferta de seus homens para uma volta no shopping Konoha e eles estarem dispostos a pagarem qualquer coisa que você quisesse. Você vestia uma calça preta formal e uma blusa justa em seus seios que se abriam em "V" em suas costas, utilizando em seus pés saltos brancos e pontiagudos. Exalando formalidade e tons de elegância em seus movimentos. Sua cabeça criava cenários de cada loja que iria passar, de cada peça de roupa, de cada item de joia, novos lançamentos de bolsas e sapatos que havia visto.

Com seu trabalho diário era suficiente para poder comprar aquilo que desejasse, mas se tivesse o cartão de seus homens, poderia extrapolar o limite e abusar dos seus desejos.
E no fundo rezava para não se tornar uma compradora compulsiva, pois já bastava suas impulsões em compras nem tão necessárias.

— Você está linda, amor. Já está pronta? — Shisui questiona com um sorriso ao ver suas roupas e corpo.

— Obrigada! — Você sorri de volta e pega sua mão, o trazendo para a porta, o local que todos te esperavam pacientemente. Os olhos de todos se fixaram a você descendo as escadas, mesmo que apreciasse ser admirada, não deixava de estar constrangida. Ao chegar na porta, escutou sussurros discretos a elogiando e outros não tirando seus olhos de sua figura. Sasuke prendeu sua cintura em torno de seu braço forte e a guiava para o carro.

— Onde está seu casaco? — Sasuke a indaga com seus olhos perfurando suas íris.

— Não vou levar, Sasuke, não estou e não vou sentir frio. Olhei na previsão do tempo.

— Pega o casaco.

— Vinte e quatro graus.

— Pega o casaco. — Ele falou um pouco mais firme e lentamente, e você o ignorou, tirando dele um suspiro baixo e frustrado, por um lado ele levava seu próprio casaco que em breve você o vestiria.

No banco do meio você se acomodava com Sasuke e Izuna, no piloto estava Madara e o co-piloto Obito. O restante dirigia a frente em outro carro. Sasuke repousava sua mão em sua coxa, Izuna encostava a ponta de seus joelhos nos seus.

— Já sabe em qual loja usará meu cartão? — Izuna indagou, com os olhos vagos na paisagem.

— Sinceramente, não faço ideia. São muitas coisas em mente que não sei por qual começar. — Você riu brevemente, se sentindo como uma criança indo ao passeio.

— Por mim, você iria a primeira joalheria e escolheria nossas alianças. — Sasuke se insere na conversa, mas de forma sutil em palavras baixas em seu ouvido.

— Já conversamos sobre isso. — O moreno prende os lábios em uma linha fina e se afasta alguns centímetros, um pouco descontente e desconfortável. Enquanto Izuna tentava descobrir do que se tratava os sussurros de Sasuke sem aparentar intromissão.

Ao chegarem no local, eles estenderam seus cartões pretos e suas mãos sorrateiras e ligeiras os colocaram em sua bolsa com divisórias. Seus olhos brilhavam a cada loja de roupas de alto padrão, do melhor tecido e melhor qualidade; desde criança admirava desfiles de moda e a arte de se vestir, uma moda de expressão artística que apreciava a cada roupa que vestia.

Indra antes de ceder seu cartão, a puxou para seu lado e olhou profundamente em seus olhos.

— Use só o meu cartão, tem o suficiente para você comprar tudo o que quer. Entendido? — Ele estendeu o cartão em sua mão. Uma de suas formas de expressar amor era mimá-la com presentes. Você acenou positivamente, sabendo que não iria cumprir o que ele pedia — ou mandava —.

Por fim, entrou na primeira loja em que avistou um vestido vermelho de seda, com um decote generoso, porém elegante. O atendente embalou seu pedido com cuidado e sofisticação. Antes disso, pegou o primeiro cartão que seus dedos alcançaram e passou pela máquina. Ao finalizar sua primeira compra na loja, pegou a sacola da mão do homem e se retirou da loja, do lado de fora estava Obito e Itachi a esperando pacientemente.

Os olhos se Obito focavam em seus olhos que sorriam.

Itachi ofereceu seu braço a você, entrelaçando-se ao dele.

— Qual é a próxima? — Perguntou o mais velho e você apontou para a loja de sapatos.

"Bips" a cada sacola, suas mãos e braços servindo como cabides, e seus homens parecendo armários e cabides portáteis. Cada um deles carregavam por volta de dez sacolas de roupas, sapatos, bolsas, jóias e tudo aquilo que seu espírito consumista desejava.

Enfim, seus pés sentiam-se doloridos, seu estômago faminto e suas pernas fracas.

— Estou cansada e com fome. — Gemeu cansada e jogando sua cabeça no ombro de Madara enquanto caminhavam pelos corredores.

— Vamos jantar aqui. Conheço um bom lugar. — Ele sorriu quase que imperceptível para você e entrelaçou seus dedos com os seus. Antes de chegarem ao restaurante, guardaram as sacolas e por fim saborearam da massa italiana do restaurante de baixa iluminação e quase silencioso, gerando uma ambiente confortável e tranquilo.

Notando o local ao chegar, se recordou de sua familiaridade, porém uma má familiaridade. Se aproximou de Madara e em sussurros dizia:

— Eu me lembro daqui. — Madara permanecia com suas expressões neutras, mas por dentro sentia um mal pressentimento. — Foi onde você jantou com sua ex um dia antes de ficarmos juntos, não é? — Hesitante, ele acenou com a cabeça, sem proferir qualquer palavra. — Hm.

— Gosto daqui por causa da comida, querida.

— Sim, por causa da comida. — Você afirmou com um tom levemente sarcástico, tentando mascarar seu ciúmes retroativo. Madara notou, no entanto decidiu se autocontrolar e voltar a sua refeição.

Ao voltarem para casa, o céu estava escuro, seu corpo adormecido e completamente relaxado em cima de Obito, enquanto ele te acariciava com amor, sempre a segurando firme toda vez que acelerava o veículo. Haviam sacolas em seus colos, talvez tenha exagerado, mas por dentro sentia-se agradecida.

Deitada na cama ao lado de Indra que lia, decidiu se aconchegar em seu lado e olhar para ele pela última vez antes de dormir. O acastanhado deixou seu livro de lado, apagou o abajur e a colheu em seus braços fortes.

— Não gastou nem metade que tinha lá. Espero que melhore da próxima. Boa noite, meu amor. — Ele dizia sonolento e sincero, em seguida depositando-te um beijo casto na testa.

— Você quem está pedindo. Boa noite. — Sorriu e beijou seus lábios rapidamente.