¡! ❞𝗵𝗼𝗿𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗲𝘀𝘁𝘂𝗱𝗼

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note: estou sem muita ideia e minha criatividade/escrita um completo desastre. demorei, mas postei!
tw: au moderna

STUDY HOURS

O lábio inferior ferido maltratado pelo meu próprio dente, marcando territorialmente a frustração de uma maldita equação matemática

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O lábio inferior ferido maltratado pelo meu próprio dente, marcando territorialmente a frustração de uma maldita equação matemática. Era meu segundo ano do ensino médio e vozes de rumorejos sobre o quão difícil era a matéria diabólica de números seria piorada. Meus olhos avermelhados com os cílios úmidos evidenciam um choro irritado e a ponta do lápis com marcas de dentes como mais dois adicionais de indícios.

Peguei a nefanda folha com rabiscos e marcas de cálculos e a rasguei com ódio. Amassei-a em uma bola de papel e a apertei com força.

"Quem inventou essa porcaria?!" Grunhi baixo. Amaldiçoo mentalmente todos os autores fascinados por cálculos que se envolviam na matéria pecaminosa. Respirei fundo e abaixei minha cabeça na mesa amadeirada, ponderando intensamente a respeito do futuro teste de matemática. A legitima ânsia que eu almejava era de liberar as frustrações em um grito abafado em meu travesseiro, mas lá estava eu, sentada na mesa de jantar dos meninos e sua família. Nossos pais eram amigos e tínhamos uma relação tal qual quase familiar, no entanto meu sentimento de familia se remetia aos pais Uchihas, somente.

Makoto permitiu que eu ficasse em sua casa após saber que eu havia esquecido a chave de casa, os garotos estavam fora, especificamente, Indra cursando medicina em outro país; Madara e Shisui em sua aula de jiu-jitsu; Izuna, Sasuke e Obito com o pai em sua empresa e Itachi na casa de uma suposta amiga, o que me despertava uma profunda raiva.

"Está tudo bem, querida?" Makoto com um gesto carinhosamente materno acaricia meus fios de cabelo com sua mão macia e uma doce voz suave.

"Sim, está tudo ótimo. Apenas estou descansando."
Menti, a voz abafada para que não visse meu rosto choroso.

"Se precisar ou quiser, suba para uma das camas dos meninos, ok? Descanse lá." Ela com certeza estava sorrindo confortavelmente, mas não a via. Agradeci Makoto por seu gesto caridoso e gentil.

A mulher se afastava e saia às pressas de sua própria resistência ao receber uma importante ligação. Uma ideia perversa surgiu. Quando se foi, subi ao quarto de Sasuke e, embora tenha notado a desorganização leve em seu quarto, arrebatei sua mochila e incansáveis longos minutos comecei a procurar pelo livro de matemática.

Somente ele pertence a mesma sala que eu, logo nossas tarefas são iguais, mas nunca permitira que eu as copiasse. Com sua chatice — e bondosa paciência —, queria me ensinar em vez de mostrar as respostas de mãos beijadas.

"Droga." Estalei a língua no céu da boca. Não encontrava a desprezível resposta.

"O que está fazendo?" A voz masculina ressoou do outro lado e um grito assustado escapou de meus lábios, meu corpo espamou com a presença repentina. Encarei Itachi com irritação disfarçada e vergonha.

"Nada. Não era para estar com sua amiga?" Digo, me levantando e tentando disfarçar.

"O que fazia no quarto do meu irmão?" Uma de suas sobrancelhas arqueiam com extrema sutileza e sua voz era branda e curiosa.

"Procurando respostas." Cruzei os braços prestes a atravessar a porta, mas ele me impediu.

"Estava roubando as lições dele." Ele afirmava com absoluta convicção.

"Não é crime, que seja." Respondo mal-humorada, ainda enciumada com seu paradeiro anterior. Sua mão esquerda afunda na derme do meu braço, havia tanta leveza como se uma pena estivesse sobre meu corpo. Sentia-me como uma boneca russa de vidro que facilmente racharia se não houvesse cautela ao tocar.

"Vem aqui." Ele me guia para a cozinha, silenciosamente cozinhando uma refeição deliciosa que em poucos minutos meu prato se esvazia. Impediu-me de levar e voltei para a cadeira que fazia minha bunda doer e a maldita equação não resolvida. Novamente, se aproximou sem prudência.
"Quer ajuda?" O tom suave que ele utilizava com um sorriso terno sem mostrar os dentes. Eu acenei pouco hesitante. Essa tarefa me salvaria de uma recuperação e aulas extras.

"Preste atenção nas regras de sinais. Está errando o básico, mas acontece, tudo bem..." Ele pontua. Era sexy demais quando mostrava seu lado intelectual, corrigindo cada erro e me auxiliando passo-a-passo. Meu coração disparou a cada aproximação. Eu escondia meu rosto quente e vermelho de sua visão, no entanto conhecendo-o ele deveria já ter visto.
Seus olhos concentrados na próxima questão, tornando-o mais belo de perto ao arrastar a cadeira para o meu lado em uma distância segura. Ele pensava um pouco mais, o lápis — não mordido — sendo esfregado em sua têmpora enquanto pensava. Meu cérebro estava completamente desligado e desfocado do problema matemático. Seu perfil sem qualquer imperfeição, assemelhando-se ao irreal inalcançável e a beleza tentadora descrita em livros. Recordo-me da mesma cena de Indra que me ajudava na mesma matéria, quando ainda estava na escola. Não me importava que ele fosse mais velho, nem um pouco, ao pensar no mais velho meu peito dói pela saudade. A verdadeira frustração era a forma de como a família chamava a atenção por sua cordialidade e beleza.

"Entendeu?" Seus olhos negros me engoliam. Eu acenei com a cabeça com convicção. Olho para o papel e seus cálculos estão desenhados, suspiro em alívio em saber que ele mesmo tinha feito. "Certeza? Parecia distraída."

"Correção: pensando junto." Sorri perversa. Ele retribuiu um olhar desconfiado, e seu rosto próximo... "Sequer olhou ao papel ou nas contas que eu te mostrava."

"Sei acompanhar mentalmente, sem um papel." Antes que Itachi continuasse, o clima rompe-se devido a chegada barulhenta de Obito.

O cicatrizado que me abraça quase me derrubando da cadeira, mal pude cumprimentar Izuna, Sasuke e seu pai. O moreno me arrastava para seu quarto.

"Preciso te mostrar o que aprendi hoje sobre empresa."

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𝐒𝐂𝐄𝐍𝐀𝐑𝐈𝐄𝐒 - Uchiha's clanOnde histórias criam vida. Descubra agora