¡! ❞𝗯𝗼𝗹𝗮 𝗱𝗲 𝗽𝗲𝗹𝗼𝘀

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tw: nenhum; apenas fofura.
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FUR BALL

Você se sentava em um pequeno banco de madeira carvalho escuro, pelo rádio tocava uma melodia suave e divertida para animá-la durante o trabalho

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Você se sentava em um pequeno banco de madeira carvalho escuro, pelo rádio tocava uma melodia suave e divertida para animá-la durante o trabalho. Suas mãos moldavam formatos esféricos e ocos internamente na argila da cerâmica na máquina giratória. Suas mãos estavam sujas, mas a sensação da massa em seus dedos era animador. De repente tudo cessou, atuando escutou o sino da porta tilintar, definitivamente era um cliente.

Rapidamente procurou por uma toalha e limpou os resquícios de massa em sua mão, embora houvesse pequenos pedaços nela. Entrou com um sorriso gentil no balcão e se deparou com um homem de bigode e estatura baixa.

— Olá, senhor, posso ajudá-lo?

— A-ah... Olá, eu gostaria de um vaso de flores de cerâmica, a senhorita possui? — Tirou seu chapéu preto e o colocou debaixo do braço.

— Que tamanho, exatamente?

— Pequeno.

— Temos variações. Estas são as mais simples e a outra prateleira acima são as mais decoradas. — Sorri com gentileza e apontei o dedo indicando ao explicar. O homem focou seus olhos nos objetos e se interessou pelos mais decoradas, encostando e sentindo a profundeza dos desenhos e formas das cerâmicas. Ele parecia apreciar.

— Levarei esse aqui. — Pegou o vaso de cerâmica que desejava e levou ao balcão. — Quanto fica?

— Quarenta ienes! — Peguei a cerâmica e a coloquei em uma sacola média. — Obrigada, volte sempre! — Sorri e dei as costas, voltando ao trabalho.

Novamente, coloquei a música para tocar e um pouco mais alto, agora que estava próximo do horário de fechamento e raramente um cliente viria. Minhas mãos brincavam com a argila, descobrindo diferentes formas da cerâmica. Eu assoviava ao ritmo da música, até que escuto o sino tilintar algumas vezes, me levantei depressa, desligando o som e limpando as mãos enquanto ia ai balcão. Ao atravessar a cortina, noto a ausência de cliente no balcão e olho para os lados, confusa. Decidi dar os ombros e voltar, porém no meio do caminho escutei o sino ressoar e nada ter a minha frente no balcão.

Andei por minha loja e somente havia a ausência de pessoas. Eu lia muitas histórias de terror com Itachi, talvez fosse minha mente me enganando e distorcendo minha realidade, e espero não estar em um genjutsu.

Ao voltar a parte de ferramentas e criação, escuto o maldito sino. Com raiva, me aproximo em passos pesados e um pano em meu ombro.

— Pare de brincadeira! — Ameacei em um tom severo, e segundos depois senti algo quente e peluda em meus pés. Olhei para baixo e me deparei com um filhote de gato cinza, extremamente energético. Minhas orbes brilham e um sorriso renasce em minha feição amargurada, pegando o pequeno nas mãos e trazendo para perto de mim. — Que gracinha! Será que você está perdido, ou abandonado?... — Mordi os lábios e franzi levemente os cenhos em uma nuvem de questionamentos. — Não posso deixá-lo por ai. — Afirmei a mim mesma, e por ventura fechei a loja mais cedo e fui em busca de uma barraca de rações de gatos.

𝐒𝐂𝐄𝐍𝐀𝐑𝐈𝐄𝐒 - Uchiha's clanOnde histórias criam vida. Descubra agora