Twisted Lies - 4° Twisted Série

008

Já havia se passado duas semanas, e nada do Christian acordar. Tinha ido no advogado, para resolver os trâmites do meu divórcio. Mas para a minha infelicidade, não vou poder me separar, no estado que ele se encontra. Então vou ter que esperar ele se recuperar totalmente, para poder me separar.

O seu acidente saiu no país todo, mau podia sair se casa. Pois era sempre parada por um repórter, perguntando sobre ele. E qual era o seu estado de saúde. Já não aguentava mais aquilo, parecia que não tinha fim. Já não bastava ir todo o santo dia, ao hospital.

Tinha que dá entrevista, para a imprensa. Não via a hora de isso tudo acabar.

_Senhora, tem visita. -avisa Margot, eu estáva na casa dos meus pais. Para ter um pouco de sossego.

_Quem é.

_A senhora Harper.

_Mande entrar. -falo e ela sai.

Não demora muito e Kim, aparece com suas roupas de alta custura. Exalando poder e dominância.

_Olá, querida.

_Oi.

_Vim aqui dizer, que a casa sua e do meu filho. Já está pronta.

_Você sabe que vou me separar, em breve dele. Só estou esperando a sua melhora.

_Teve um tempo, que desconfiava sobre o seu vício. Mas nunca dei importância, pois o seu pai, dizia que ia resolver sobre essa questão. -inicia, parecendo necessitada para desabafar.

_Então, sabia sobre o vício dele.

_Desconfiava, mas não tinha provas o suficiente. Matteo, sempre queria mais do Christian, pois queria um homem bom. Para seguir os negócios de família, mas ele não pensava na saúde do seu filho. Queria cada vez mais poder e dinheiro, sinto que fui negligente com o meu próprio filho. -fala com a voz embargada.

_E por que, só agora você percebeu que foi negligente com o Christian. -pergunto.

_Matteo, sempre falava que ia dá um jeito e que não era. Para me meter nos negócios dos dois. E quero te dizer, que ele nunca foi agressivo, sempre foi explosivo. Mas não a ponto de empurrar alguém e força lá a algo. -fala e me olha, respira fundo e continua. _Eu sei que o que fez, foi errado. Mas por incrível que pareça, você se tornou algo a mais para ele. Eu percebi algo diferente em seus olhos, quando olhava para você. Só te pesso que dê uma chance, dele te mostrar o verdadeiro Christian. Se não consegui vê, pode ir embora da vida dele. -diz e se levanta, e vai embora.

Fico um pouco atordoada, com tal revelação.

_Senhora, a senhora Harper. Me pediu para te entregar isso. -fala Margot, me dando uma caixinha preta.

_Obrigada, Margot. -agradeço e a mesma sai.

Abro a caixinha e vejo a minha aliança, pego a mesma. E ponho no meu dedo, e fico olhando ela. E penso se devo dá essa chance para o Christian, mas uma coisa eu vou fazer. Para ele ter o meu perdão, vai precisar se humilhar. Como eu me senti daquela noite.

Me lavanto do sofá, e vou para o meu quarto. Precisava me arrumar, para ir na vista do hospital. Entro no quarto, e já vou para o banheiro tomar um longo banho.

Depois de vários minutos, saio do chuveiro e me enrolo na toalha. Saio do banheiro, e procuro a minha roupa e visto. Arrumo o cabelo e faço uma maquiagem.

Saio do meu quarto, e sigo para a saída da casa. Indo até o estacionamento e procurar o meu carro. Acho e entro no mesmo, saindo do estacionamento, e sigo pelas ruas. Indo no sentido do hospital, não demora muito e já chego lá.

Estaciono o carro, e saio. Tranco o carro, e caminho até a entrada do hospital, andava em passos rápidos. Não queria que ninguém aparecesse, para pedir alguma entrevista.

Entro no hospital, e já pego minha identificação. Na recepção e subo, para o andar onde Christian se encontra.

_Senhora Harper. -fala o médico, assim que apareço no andar. _Tem notícias boas.

_Quais são.

_O seu marido está respondendo ao tratamento, e a qualquer momento ele pode acorda. Mas tem um porém, é nem possível que possa ocorre alguma sequelas.

_Que tipo de sequela.

_Perda de memória ou ele ter dificuldades, para mecher os membros. Se ele tiver essa segunda opção, vai precisar de fisioterapia.

_Mas a perda de memória, vai durar por muito tempo. Assim como a dificuldade de se locomover.

_A parte da memória, só o tempo pode saber. Mas a possível deficiência, pode dura por meses.

_Eu vou, vê-lo. -aviso.

Ando até o seu quarto e entro, vejo que não está com tantos fios ligados a ele. Espero que ele acorde e fique bem. Não posso imagina o que seu pai, faria ao saber sobre essas possíveis sequelas.

Escuto alguns resmungos, olho e vejo o mesmo começa a se mecher. Aperto o botão, para chamar a enfermeira. Que não demora e já aparece.

_Aconteceu algo.

_Ele começou a resmungar e se mecher.

_Parece que ela está acordando, vou chamar o médico. -fala e depois sai.

Olho para ele, que continua a se mecher. Vai ser agora, que descobrimos qual vai ser a sua sequela.

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