Meu domingo passou voando, e a maior parte dele foi gasta trancada no meu quarto. Eu realmente não saí muito além do básico, apenas para pegar algo para comer ou beber. Tenho uma suíte em meu quarto, oque me poupa de ter que ficar saindo do quarto para usar o do corredor. Tinha tudo o que eu precisava, e eu estava imersa nos meus estudos para as universidades.
Aquele dia tinha sido exaustivo, com horas a fio de livros e anotações. Eu sei que é um esforço necessário para alcançar meus objetivos acadêmicos, mas o cansaço estava começando a pesar.
O que realmente estava me incomodando era o fato de Sasori ter respondido minha mensagem que eu mandei sábado, apenas no domingo cinco horas da tarde, alegando que seu celular havia quebrado. Era uma desculpa boa, mas ainda assim, algo parecia estranho naquilo.
Agora, sentada na sala da casa com Mingau nos braços, fazendo carinho nele enquanto ele ronronava. Chiyo, a governanta, que as segundas chega cedo para realizar suas tarefas de limpeza e já estava ocupada.
Ela se aproximou de mim com um sorriso caloroso.
- Bom dia, senhorita Haruno.
Retribuí o cumprimento com gentileza, tentando dissipar qualquer preocupação que pudesse estar visível em meu rosto:
- Bom dia, senhora Chiyo-san. Espero que você esteja bem.
Chiyo assentiu com um gesto e prosseguiu com seu trabalho, assegurando-se de que a casa estivesse impecável. Antes de seguir seu caminho, ela fez um último comentário.
- Deixarei o almoço pronto para vocês, Sakura-san. Espero que goste.
Agradeci com um sorriso.
- Muito obrigada, tenha um bom dia.
A manhã começa como de costume. Saio de casa e vou em direção à frente, onde meu irmão já me espera dentro do carro. Juntos, seguimos em direção ao colégio, compartilhando poucas palavras. A rotina é quase automática.
Ao chegar à escola, entro no prédio e encontro Ino e Hinata nos seus lugares habituais na sala do Grêmio Estudantil.
No entanto, o que realmente chama minha atenção é a Ino, que parece estar em um de seus dias mais animados. Suas palavras me fazem arquear uma sobrancelha e soltar uma risada incrédula.
- Sabe, minha vida está um tédio. Eu preciso de mais agitação. Tipo, algo emocionante, como ser sequestrada ou, sei lá, namorar alguém psicopata para sair da rotina.
Hinata ri de forma suave, mas sua risada é claramente de surpresa. Eu não posso deixar de concordar com ela, afinal, quem desejaria ser sequestrada como uma forma de agitação na vida?
- Ino, você é realmente maluca. Quem mais desejaria ser sequestrado como uma forma de agitação na vida?
Ino da de ombros, e um sorriso travesso brinca em seus lábios.
- Ah, vocês não entendem. Às vezes, a rotina pode ser um verdadeiro pesadelo.
Eu sacudo a cabeça, ainda sorrindo, enquanto nós continuamos a conversa antes do início das aulas.
Ino suspira e olha para Hinata com um olhar de desânimo, como se estivesse prestes a fazer uma confissão.
- Sabe, às vezes, eu só quero um pouco de ânimo na minha vida. Tipo, ser parte de um casal bobinho como a Hinata e o Naruto.
Hinata sorri suavemente, compreendendo. Ela coloca a mão no ombro de Ino e tenta consolá-la.
- Eu entendo, Ino. Mas não se preocupe, vai acontecer quando menos esperar.
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Nada é clichê
RomansaSou líder de torcida, vice-presidente do Grêmio estudantil, uma tremenda gostosa, devo dizer. Muitos me chamam de puta, acham que vão me ofender me apelidando assim? Fala sério, eu esperava mais criatividade vinda desses espermatozóides mau formados...